capítulo 11

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Agnes.

" me soltaaa,  por favor!

Falo ofegante  e  trêmula,  enquanto minha prima jheniffer chora.

Tudo aconteceu muito rápido,  minha tia me ligou avisando que o transporte  que buscava a jheniffer na escola,  havia  quebrado,  e  se eu não poderia ir busca lá, e eu prontamente  disse que sim, minha tia chegou  ah  aqui  no Rio a um mês  , ela morava  na Flórida,  mais  se separou do marido e  vieram pra cá,   eh conhecem muito pouco  aqui jheniffer tem 13 anos e ainda não fez amizades.

Resolvi sair pra busca lá,  como o psicólogo me passou remédios  que  tem melhorado  bastante minhas crises,  resolvo despensar o motorista e ir dirigindo.

Cheguei,  rápido,  já que o trânsito estava tranquilo,  estaciono e percebo dois homens  me observar , mais  não dou atenção.

Olho um grupo de alunos saindo,  eh vejo jheniffer entre eles, a chamo e me identifico pra diretora  pra que a liberem.

" vamos,  jheniffer,  eh  aí como foi ah aula hoje?

Pergunto indiferente.

" até que foi boa , normal.

Ela fala e  eu abro a porta do carro,  e jheniffer entra, eu entro ligo uma música e seguimos,  derrepente,  percebo um carro preto atrás de nós,  estranho um pouco mais contínuo seguindo.

E sempre que olho pra trás,  o carro nos segue,  resolvo  desviar o caminho,  eh pra minha surpresa,  o motorista do carro preto,  faz o mesmo,  então resolvo acelerar o carro e percebo que realmente,  estamos sendo seguidas, pego meu celular, nervosa e disco pro meu pai, que atende na hora.

" pai , socorro,  estamos sendo seguidas,  liga pra polícia.

" co Como assim minha filha,  seguidas por quem?

" pai eh eu não sei dizer , só sei que é um carro preto,  sem placa,  pai por fávooor!!!!

Grito, e sinto o impacto da batida e não vejo mais nada.

Acordo com as mãos amarradas muita dor de cabeça e  medo!

" por favor  me soltem , o que tá acontecendo aqui?

Falo com medo,  e dois brutamontes,  aparecem, reparo que são os mesmos que estavam na porta da escola.

" olá  princesas , espero que estejam gostando da hospitalidade.

Ele fala desamarrando meu braço ,  e o da jheniffer,  eles nos arrastam por um lugar escuro,  que não consigo ver direito por conta da escuridão.

" p por favor,  eh nos deixa ir embora,  eu prometo que não conto nada a polícia.

Falo tentando um diálogo.

" kkkk que bonitinha, eu até  te soltaria,  mais  o exterminador,  quer ver vocês,  ele irá lucrar muito com vocês duas.

Ele fala fala,  e minhas mãos começam a suar frio,  sinto uma forte tremedeira,  mais ele não dá a mínima.

E continuam nos arrastando,  até que chegamos,  em um local iluminado , com paredes brancas e bem decorados, olho mais  a frente  e tem  uma enorme poltrona e um homem de costas , ouço choros e olho em um canto,  eh vejo algumas jovens  encolhidas chorando, o que será que irão  fazer com a gente  senhor,  eh eu já passei por traumas de mais.

Penso enquanto o homem,  se vira, de frente,  ele usa uma mascara, Que impossibilita de ver seu rosto.

" olaaa,  meninas,  peço pra que fiquem calmas , pois será melhor para todas , não quero choro ,pois olhos inchados atrapalha meu negócio,  os clientes querem,  vocês lindas!

pacto quebrado.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora