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AVISO!!

a fic ainda está em hiatus, eu escrevi em homenagem a S-SWANG, talvez eu volte a atualizar, mas vão ser lentas okay?

to morrendo com esse cap, alguém enfia uma corda no meu pescoço. Todo o meu esforço foi depositado aí, to morto.

Boa leitura lindos(as)!!

Não revisado, to com preguiça.

Em meio aquele dia nublado, o acizentado se encontrava exatamente naquele mesmo banco, pensando bem. Ele e Suna não se falaram desde a sua confissão e a briga maldita, na qual o mesmo refletia sobre no momento. Não era como se ele quisesse, mas pensava bem em como resolver isso, o mais obvio, vai ser no diálogo, mas não sabe como vai olhar o rosto do moreno depois daquela confissão conturbada. Não soube se controlar e agora se encontra nessa situação, mas não é como se fosse ruim.

Sabia que no fundo Suna tinha algum sentimento além da gratidão e tesão, mas também está confuso sobre como seria de hoje em diante. Era fim de tarde, por volta das 18:30, estava começando a escurecer, e o platinado andava em meio aquela neblina que estava acima das lojas, que logo acenderam as luzes externas por falta de visão. Não demorou muito para chover, mas mesmo assim, Miya estava imerso aquele pensamento e a vergonha q o invadiria quando chegasse em casa e isso não o incomodou.

Passou por algumas casas que estavam decoradas com luzes natalinas e se lembrou do quanto odiava o natal. Não é que odiava, mas essa data, trás a lembrança da alma de Atsumu, e consequentemente, não é nada bom. Pra melhorar a situação, é seu aniversário, ele odeia aniversários - principalmente o seu- por receber uma dose mínima de atenção, dos mesmos parentes que comparam os gêmeos, mesmo com o loiro não existindo mais. Mas por outro lado é bom, significava que estava ainda mais perto de morrer.

Se perguntava se o garoto dos olhos verdes não se matou enquanto esteve fora, ou se se alimentou como deveria. Suna é anêmico, se não se alimentar direito  pode acabar acontecendo o pior, e pensar nisso é horrível. Por fim, expulsou na base do ódio esses pensamentos da sua cabeça. Sabia que Rintarou precisava de terapia - e muita- mas não tinha algum profissional domiciliar, e um tratamento de psiquiatria custaria seu rim, devido a falta de necessidade induzido pelas pessoas.

Sentiu ser perseguido e então olhou para trás, não vendo nada, talvez realmente fosse algo da sua cabeça, mas e se? Era de alta probabilidade considerando com quem estava envolvido, mas não é como se ele ligasse para sua segurança, dentro das suas condições momentâneas. Ninguém nunca, em nenhuma hipótese, faria o que ele pensava, mas Osamu estava prestes a fazer, mas oficialmente ele perdeu o amor pela vida, um pouco de adrenalina era pura diversão.

— Aê cara... Eu já te vi atrás desse poste. O que quer comigo hm? Eu não tenho dinheiro.— Falou sarcasticamente, vendo o encapuzado sair de onde estava.— Se queria a minha casa, minha alma ou sei lá o que caralhos, ela é pra lá.— Samu não estava nada bem, e o maldito  percebeu, ele parecia muito cansado e com pouca força. Não disse uma só palavra e foi pra cima, tirando a faca do bolso.

Mas esqueceu de um detalhe...  as aparências enganam.

Miya estava muito acostumado com brigas de rua, sabia como se defender, melhor que qualquer outro. E o desvio foi simples e rápido, seguido de um soco na cara.

— Merda.— o homem pronunciou baixíssimo.

O platinado subiu em cima do mesmo e arrancou a faca de sua mão, a fincando deixando- a presa no chão ainda a segurando. Aparentemente o de baixo estava surpreso com tal reação.

— Cara, parece que você é ruim de mira, mas não tem problema, você pode tentar me matar outro dia ta bom?— Aqueles olhos inocentes e pesados pareciam outros agora a uma vista ameaçadora.— posso fazer vista grossa hoje, mas não encoste no Rin... Caso contrário... Eu te mato com essa faca, ouviu?! Wakatoshi- kun.— Agora sim Osamu estava ficando maluco, acabou de desafiar o seu maior problema, mas novamente, ele não liga, e é capaz de tudo.

Se levantou e guardou a arma no bolso, ele obviamente não iria a polícia agora, mas tinha uma pessoa com quem ele podia contar nesses momentos, Yaku que estaria obviamente em seu expediente, então foi até la correndo mesmo, juntando o resto de força que restava nas suas pernas.

Contou tudo para Morisuke, desde A a Z, e então, o policial anotou tudo.

— Você tem algum amor a vida?

— Não.— Novamente Miya fazia piada com algo grave, porém o castanho estava bem acostumado com isso, ambos são iguaizinhos.

— Cara, você precisa de terapia, urgente.

— Da uma sugada, eu to perfeitamente bem.

O dialogo se encerrou quando aconteceu algo no banco principal da cidade e Yaku precisou ir, então Osamu retornou a andar, parando no lugar que sempre vai em todo natal.

— Feliz Natal, maninho.— Ele pronunciou depois de fazer uma breve reverência e se ajoelhou. Se encontrava tão inerte no momento que nem percebeu que a chuva parou a uns bons minutos.

— Parabéns também.

Procurou não olhar muito, não iria chorar alí, apesar que sempre chora, mas em casa. Mas parecia que agora Atsumu se encontrava na sua frente, tão perto... Será que Wakatoshi realmente o matou e ele só descobriu agora?

A voz era angelical, mas ainda tinha o tom do seu gêmeo mais velho, será que ele consegue ver almas?

— Caramba, eu odeio quando você vem, me sinto culpado.— A risada e o sorriso eram iguais, ele realmente estava vendo o garoto, mas sabia que não estava alí.— Você é irritante mesmo.— O espírito parecia se distanciar aos poucos, mas ainda muito sorridente.— Osamu... Desculpa.

E ele sumiu. O que acabara de acontecer? Miya não sabia descrever as emoções mistas que o invadiam. Droga... Ele prometeu não chorar, mas agora estava aos prantos. Mesmo com a vida maluca que levava, e toda a frieza, ainda tinham pessoas que eram especiais para si. Havia sempre uma corda no seu pescoço onde todo mundo puxava, menos estes.

— Feliz aniversário.— Disse por ultimo com o sorriso mais sincero que já soltou na vida.

Finalmente estava a caminho de casa de novo, dessa vez mais feliz. Andou até o local e abriu com a chave, depois de ouvir a recepcionista do prédio o xingar de 1000 coisas diferentes, acendeu as luzes, quase infartando.

— SURPRESA!

Era isso mesmo? Haviam feito uma surpresa pra ele, Yaku e Suna prepararam isso em quanto tempo.

— Puta que me pariu, mentira.— Miya disse pasmo ao ver a decoração e Rintarou se aproximar com um bolo.— Ah mas não precisava!

— QUE NÃO PRECISAVA O QUE SEU FILHA DA PU- Yaku se segurou pra não pular no platinado naquela hora.— Eu fechei o expediente e troquei os dias por sua causa, vai se fuder!

— Percebi.

Samu se aproximou de Suna com cuidado, o abraçando assim que ele deixou o bolo na mesa. O moreno celou sua bochecha depois.

— Só pra deixar claro... — O de orbes verdes disse antes de diminuir o tom.— Eu também te amo.

Samu morreu. Teve todos os panics possíveis, antes de quebrar o contato físico alí.

Taishi por sua vez, pulou no platinado, lambendo seu rosto de felicidade. O gatinho sabia do aniversário, sabia que seu dono estava todo feliz e a energia transbordou, deixando até o felino feliz.

— Esse momento mereçe uma foto, calma.— Miya falou pegando a polaroid, ainda com o gatinho no colo.— Vamo, vem pra cá.

Finalmente bateu a foto, rindo bobo ao ver a mesma sendo imprimida, ele se sentia  feliz e completo.

E ele se lembrou do que pensava.

"Tem uma corda no seu pescoço que todo mundo puxa, menos vocês."


chorei. MANO, antes que venham me encher, a  frase eh sim a mesma que a do mangá de Tokyo revengers no cap 235, eu só quis mostrar o quão gratificante isso pode ser pra uma pessoa.

omi.

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⏰ Last updated: Dec 23, 2021 ⏰

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𝐏𝐎𝐋𝐀𝐑𝐎𝐈𝐃𝐒 𝐀𝐍𝐃 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐑𝐄𝐓𝐒- osasuna.  [HIATUS]Where stories live. Discover now