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Depois de pensar um pouco, Tony levou Peter para tomar sorvete em uma sorveteria bastante conhecida. Ele já tinha provado e podia dizer que o sorvete de lá era realmente maravilhoso.

Tony escolheu uma casquinha de morango com creme, mas Peter quis um sundae cheio de calda de chocolate. Tony se perguntou se o garoto seria capaz de comer todo aquele doce.

Agora, os dois estavam em uma mesa na área externa, tomando seus sorvetes.

Tony: Garoto, você vai conseguir tomar todo esse sorvete?

Peter: Eu vou!

Tony: Tudo bem, mas se você não conseguir você me avisa! Eu tomo pra você?

Peter: Vuce que tumar o meu sovete?

Ele riu baixo.

Tony: Não pequeno, mas não quero que você force.

O garoto não precisou forçar nada, o sorvete era tão gostoso que ele tomou rapidamente. Era realmente muito gostoso.

Tony se impressionou ao ver como o garoto pequeno foi capaz de tomar aquela quantidade de sorvete.

Tony: E então, estava gostoso?

Peter: Sim! Muito!

Eles puderam ouvir um carro muito alto se aproximando. Passou tão rápido que quase não foi possível ver a cor.

Se essa mesma cena ocorresse a uns quatro dias atrás, Tony pensaria como aquela pessoa dirigia bem e com certeza iria querer apostar corrida com o mesmo.

Mas agora, ele só pensava nas milhares maneiras em que aquele carro pudesse atingir a sorveteria. Aquele garoto realmente havia o mudado.

Peter: Uau Toby! Vuce viu isso??

Tony: Eu vi sim Peter, e foi muito imprudente da parte do motorista!

Peter: Ele passou muuuito rápido! Quasi não pude velo.

Stark revirou os olhos ao ver como Peter estava interessado no carro.

Peter: Um dia, quandu eu dirigi, serei igual ele.

Tony: Por favor nao seja, ele é um doido.

Peter: Mais Toby, si eu fo muito divaga, eu vo perde a corrida.

Ele prestou atenção no garoto.

Tony: Corrida? Que corrida?

Peter: Quandu eu fo glande, vou ser piloto di corrida.

Tony: Piloto de corrida? Tenho que dizer que estou impressionado. De tudo que eu pensei, carros estava em última opção.

O garoto sorriu com a conversa sem sentido.

Tony: Você não tem nenhum carrinho né?

Peter: Eu tinha, mas não podi levar blinquedo di casa pra tia Sasha.

Oh. Ele não explicou muito bem mas Tony entendeu perfeitamente.

Ele provavelmente tinha carrinhos de brinquedos em sua antiga casa, onde ele morava com seus pais. Mas quando foi para o orfanato, ele não poderia levar seus brinquedos. Talvez pelo fato das outras crianças.

As vezes Tony pensava bastante como deviam ser os pais do garoto.

Tony: Bem, você deveria ter um carrinho de brinquedo. Podemos brincar juntos de corrida! O que você acha?

Peter: Sim! Pu favo!!!

Ele sorriu com a alegria do menino. Tony olhou para a rua movimentada e então se lembrou de uma coisa.

Apenas uma semanaWhere stories live. Discover now