A Filha Mais Velha

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No entanto, ouviu o barulho estrondoso da porta sendo aberta a força. Sakura levantou num impulso rápido ao ver a figura de seu pai invadindo o local acompanhado de seus seguranças que começavam a atirar para todos os lados, causando mortes rápidas. Ela sorriu para Kizashi com a pouca consciência que possuía, mas o homem a olhou com reprovação.

Kizashi fez um pequeno sinal para que um de seus seguranças fossem pegá-la. Tobirama, seu segurança mais confiável tirou Sakura do sofá, os olhos dela estava revirados e ela fraca demais para contestar, colocando o corpo quase inconsciente sob seu ombro sem muito esforço logo em seguida voltando a caminhar para perto de seu chefe. —Você me envergonha, Sakura Haruno. Leve ela para a mansão, eu mesmo quero cuidar disto... — disse indo em direção a Kabuto que estava imobilizado.

- O grande Kizashi Haruno.. — Kabuto zombou — O que vai fazer? Me torturar ou me matar de uma vez?... Saiba que nada adiantará, eles querem sua filha!

- Eles quem? — disse ríspido.

- Seus piores inimigos! — Kabuto ainda sorria.

- Por que estão atrás da Sakura? Sou eu quem tem o poder.

- Kizashi... não sejamos tolos, todos sabemos que para destronar um rei, é preciso destruir o seu reino. — antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa o velho Haruno começou sua série de socos, furioso.

[...]

- Não me leva pra mansão, por favor. — Sakura pediu com a voz fraca sendo colocada no banco traseiro do carro.

- São as ordens do seu pai.

- Preciso de água! — ela tossiu, sequer conseguia manter seus olhos abertos.

- Cale a boca, Sakura. Não vai fugir da minha vista de novo, seu pai já está cansado de ficar atrás de você.


Sakura foi levada para a mansão Haruno, acordou depois de horas constatando que estava em seu quarto, odiava ficar naquela mansão, tanto que já havia tentado atear fogo nela, infelizmente não deu certo. Estava aliviada por seu pai ter chegado a tempo, mas por outro lado sabia que aquilo era culpa dele.

- Que bom que acordou! — seu pai abriu a porta assim que se sentou na cama tentando afastar o pensamento de que ele sempre chegava nos piores momentos. — Nós receberemos visitas está noite, portanto é melhor que se levante e vista algo adequado, Sakura. — ela sabia o quão seu pai gostava de manter as aparências e não iria contra, estava apenas esperando o sermão. — Isso não teria acontecido se não tivesse fugido como uma adolescente birrenta, você estava bêbada num apartamento de pessoas desconhecidas e eu não preciso nem te dizer que está de castigo!

- Fala como se eu não tivesse vinte e quatro anos, pai. — ironizou e se levantou da cama.

- Uma mulher de vinte e quatro anos já deveria estar casada ou no mínimo participando da sociedade. Você não faz nem um nem outro direito, mas espero que não faça nenhuma de suas gracinhas está noite. — ele começou a se afastar mas olhou para trás pela última vez antes de ordenar — E use uma de suas perucas, não quero você chamando atenções desnecessárias com esse cabelo!

Kizashi deixou o quarto.

Sakura ficou imóvel por alguns segundos, passou a mão pelos fios de cabelo o encarando com certo desgosto. A coloração naturalmente rosa deixava seu pai irritado e ela sabia exatamente o motivo, fazia com que ele lembrasse de sua mãe, mas não do afeto que sentia por ela, mas sim de que havia sido ela, Sakura, quem causará sua morte ao nascer.

Poder e AnarquiaWhere stories live. Discover now