O quanto de arrependimento se equivale ao tanto de punição recebida.
Sob aquela lua de sangue foi definido o final daquelas três almas, mas será que era o final mesmo?
Yoonseok/Sope - Menção!namjin - Twins!min
Spin-off de The Magic of Blue Moon (Ai...
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Anny e eu Andy, criamos essa fic como um spin-off para uma outra nossa chamada The Magic of Blue Moon que ainda será postada quando estiver finalizada. Soube que de hoje para manhã terá uma lua de sangue, então não pudemos escolher melhor momento para postar. Esse capítulo é a apresentação dos personagens, então é mais leve, mas os próximos trará conteúdo sensível. Boa leitura!
Todos temos escolhas, algumas nos levam à felicidade e outras ao arrependimento.
O quanto de arrependimento se equivale ao tanto de punição recebida.
A punição cumprida é equivalente à quantidade de felicidade que receberá.
Poderia começar falando da triste história de amor do príncipe herdeiro de Joseon, filho do rei Yeonsangun, mas hoje o foco não é ele, sim aqueles que tentaram o proteger e seu amor, Hosuk, Daemin e Hwasin, que tiveram um desfecho tão cruel quanto si.
Hosuk (호숙 淏淑)
Hosuk era a fiel serva do príncipe herdeiro, para ele ela era uma amiga a quem podia contar tudo. A mesma foi levada para o palácio ainda criança para pagar a dívida de seu pai agricultor. Tinha a função de servir o palácio e o príncipe, por isso nunca poderia casar e ter filhos sem o consentimento prévio do rei.
Um de seus afazeres incluía vestir e acompanhar o príncipe como também lavar suas roupas e comer antes do mesmo para ter certeza que não havia veneno em seus alimentos. Em uma de suas saídas ao rio para lavar roupas, encontrou uma tenda de uma xamã.
Decidiu entrar na mesma para pedir um talismã para proteger o príncipe herdeiro. A xamã se apresentou como Nayeon e a disse.
_ Há dois homens ao redor de você, *agasshi (moça, senhorita).
_ Deve ser o príncipe e seu tutor.
_ Não, esses dois homens amas você.
_ Impossível, como serva do palácio não posso ter este privilégio.
_ Querer não é poder, agasshi.
Daemin (대민 大民)
Daemin era um humilde servo do palácio. Sua responsabilidade era cortar lenhas para manter o palácio aquecido no frio e cuidar para que não faltasse água limpa no banho do rei no calor.
Apesar da vida difícil, sempre tenta se positivo, porém nada é fácil. Trabalha no palácio para poder dar um pouco de tratamento digno para a mãe. Por ser serva de uma família importante, mais ainda por ter tido um primogênito ilegítimo do filho do senhor da casa que trabalha, não é tratada bem.
Um dia enquanto buscava lenha no interior de uma floresta que ainda não conhecia, encontrou um homem ferido. O colocou em seu suporte de madeira nas costas e o levou para o pequeno cômodo que vivia com a mãe. A mesma cuidou de seus ferimentos e dividiu o pouco que tinha para comer, tudo escondido do senhor daquela casa. Com o tempo o homem melhorou, então foi descoberto que era o general favorito do rei, Hwasin, o que faz todas suas ordens sem precisar pedir duas vezes, com perfeição. Em agradecimento o mesmo conseguiu um trabalho dentro do palácio.
_ Obrigado por ter salvando-me, diga-me o que queres.
_ Mesmo assim, não sou do tipo de homem que deves coisas.
_ De modo algum, não vós me deves nada, mas aceitarei o que quiseres como prova que vós não deves nada a mim.
_ Te darei um pequeno cargo no palácio, mesmo que sejas pequeno já ajudará vós, pois bem.
O palácio era o lugar onde os servos tinham um melhor tratamento, não era nada muito especial. Porém ninguém morreria de fome e teriam banhos regulares. Se conta que os trocos que ganhavam, mesmo poucos, dava para manter pequenos luxos, como comprar carne, uma porção extra de arroz, roupas e acessórios simples.
Hwasin (화신 火神)
O pai do Hwasin era ambicioso, tanto que casou com uma nobre para entrar no palácio e conseguir se tornar general do rei, porém mesmo com seus esforços, o máximo que consegui foi entrar para guarda do real, o levando a frustração. Contudo, no dia em que seu filho nasceu, percebeu que se as divindades não lhe deram a graça de ser general, seu filho seria, mas diferente de si, ele teria que ser mais que um bom lutador.
Então desde muito novo Hwasin se preparava para o função, a ponto de quando as outras crianças do palácio brincavam, ele estudava, quando se banhavam em fontes, ele praticava andar a cavalo, quando largaram tudo e iam correndo comer na hora das refeições, ele tinha que praticar combate corpo a corpo com espadas em três rodadas com o pai, antes de ser liberado para se alimentar.
_ Hwasin-ah! Vem jogar conosco!
_ Meu *abeoji (formal de pai) não deixará, Hosuk-ah.
_ Por favor, o príncipe herdeiro também está lá.
_ Tudo bem, mas apenas um pouco.
Hosuk e Hwasin, quando crianças eram melhores amigos, desde do dia que ela chegou no palácio, mas infelizmente não tinham muito tempo juntos por causa de seus afazeres. O tempo passou, eles viraram adolescentes e o mesmo fez amizade com o príncipe herdeiro.
O que era para ser alguns minutos viraram horas, o pai do rapaz sempre verificava suas atividades, estranhou não encontrar o mesmo estudando. Procurou e o encontrou na área central brincando com Hosuk e o príncipe herdeiro.
_ Hwasin!!! Voltes agora para suas atividades! - o rapaz o seguiu com cabeça baixa.
_ Não brigues com ele, o dei a ordem de brincar comigo.
_ Entendo príncipe herdeiro, mas ele sabes que tem compromissos. - diz após se curvar e em seguida leva o garoto consigo.
_ Acho ótimo sua amizade com o príncipe herdeiro, futuramente ele será nosso rei, isso te trará vantagens, mas o que eu sempre digo?
_ O perdedor apenas sabe uma área, mas o vencedor sabe três.
_ E quais são as três áreas?
_ Combate corpo a corpo, manejamento de armas e desenvolvimento de ataque.
_ Certo, por isso não deves ser apenas um bom lutar, mas deves também entender mapas e fazer estratégias, assim meu *adeul (filho), você será o general.
Hwasin, aprendeu que sempre teria que ser o melhor nas três áreas importantes para o rei. Sempre repetia para si, "Eu serei o melhor em três áreas" e assim, com este acreditar, continuou seu caminho até virar uma adulto conquistando tudo pela dor, ao modo "sem dor, sem ganho", por fim realizado a ambição do pai, mas perdendo a si mesmo no processo.
