-e se não der? - era notório o nervosismo em klaus.

-mas pode dar! - elijah sorriu esperançoso. - só que o principal é achar esses descendentes. Como vamos conseguir achá-los em tão pouco tempo?

-se preocupem apenas em achar um loockwood. Nas minhas pesquisa ele fica localizado em mystic falls, não tao longe daqui.

-que destino em... - escutei klaus sorrir. - para nossa profunda sorte, eu conheço alguém que tem contato com a família loockwood. Caroline Forbes, uma amiga antiga, pode nos ajudar.

Concordei com ele um pouco inquieta. A maneira como ele pronunciou o nome dessa mulher foi tão... carinhoso, nostálgico. Ou talvez seja só bobagem da minha cabeça fértil. Entanto, a feição alegre de klaus se transformou em curiosidade total.

-espera... temos o loockwood, temos também a labonair, hayley e minha filha faz parte dessa tribo. Mas, os outros dois? Foram esquecidos?

-fique tranquilo, amor. - pisquei sapeca. - se concentre em conseguir o loockwood, o resto deixa comigo.

~

Entrei no roussel's bar como se eu estivesse em um desfile de moda. E logo meus olhos captaram a pessoa que eu chamei. Tirei meu casaco dando uma visão generosa aos meus seios e fui até meu convidado.

-você veio. - me aproximei sorrindo feito uma vadia.

-você chamou eu vim. Sou facinho facinho. - olhou para meu decote e não teve filtros quando mordeu o lábio inferior.

-ótimo... mas vamos direito ao ponto. Preciso da sua ajuda para um feitiço, querido.

-laura, você me ignorou por dias e agora quer minha ajuda para um feitiço? Não acho justo. - colocou a mão no peito fingindo estar triste.

-olha... nos últimos dias estive ocupada. - ele sorriu. - mas, adianto que passei pesquisando bastante sobre algumas pessoas dessa cidade, sobre mantilhas, e acabei descobrindo que você fazia parte de uma bastante poderosa no passado.

Notei seu corpo ficar tenso e seu coração acelerar com minhas acusações.

-foi ótimo nosso papo, mas preciso ir. - tentou levantar mas segurei no seu braço o impedindo de dar um passo.

-por que toda essa pressa? - sorri. - eu deveria me sentir ofendida com esse fora, rafael.

Brinquei um pouco. Mas então, meu sorriso se desfez vendo a tensão que eu deixei o garoto. Ajeitei-me em minha cadeira arrumando minha postura e soltando o braço dele.

-eu realmente preciso da sua ajuda. Você tem um sangue bastante poderoso que corre em suas veias, e ele me interessa muito no momento. Por isso, estou aqui pedindo educadamente por uma atitude descente de você.

-minha cota de atitudes descente foi esvaziada ontem a noite, deveria ter aparecido mais cedo, talvez a fila não fosse tão grande. - debochou. - sinto muito, mas não posso ajudar!

Pulou para fora da cadeira caminhando para fora do bar. Entanto, eu tinha algo em mente. Talvez desse certo, talvez não. Segui o mesmo e falei um pouco alto:

-é a hope! - parou de andar. - se você não ajudar, ela vai morrer.

-o que você quis dizer com isso? - virou seu corpo para me olhar.

-posso explicar tudo que você quiser, mas se não ajudar, ela que irá sofrer as consequências. E posso ver claramente que você não quer isso.

No fundo, eu sabia que existia algo entre eles. Rafael era bruto, ignorante, extremamente chato. Mas com hope ele era legal, e na maioria da vezes sorria como uma criança ao seu lado. Coisa que nunca fez comigo. Contei tudo para ele, dos maiores aos pequenos detalhes. Era o mínimo que eu poderia fazer por sua ajuda muito bem-vinda.

Fomos para a mansão mikaelson, e quando chegamos pudemos ver um garoto, ele aparentava ter aproximadamente dezenove anos. O menino tremia de medo. Deu até pena.

-corrija-me se estou errado. - klaus veio na minha direção fitando Rafael com desdém. - esse aí tem o sangue que precisamos. - assenti. - e o outro? Posso saber onde se enfiou?

-bom... - olhei para o pessoal da sala. Diferente de antes, toda a família estava presente no local. Exceto por davina, keelin e marcel.

Eu não precisava esconder mais. Então, joguei para fora. Contei tudo que Vincente me falou algum tempo atrás. Todos ficaram em choques, nenhum deles chegou a imaginar que eu faço parte de uma das tribos mais poderosa do mundo. É, sou muito subestimada mesmo.

-prontos para começar? - vincente terminou de organizar tudo direitinho. Ele pegou o sangue dos quatro descendentes, juntou dentro de um recipiente e colocou a pequena mikaelson em um círculo feito de sal grosso. - adianto que possa doer um pouco, mas nada que você não resista.

-estou pronta. - falou com convicção e eu fiquei tão orgulhosa dessa bruxinha.

Nos colocamos ao redor de hope recitando uma mantra que Vincente mandou. O bruxo começou o feitiço, e não demorou muito para hope gritar de dor enquanto trazíamos o livro de volta. Durante minha vida eu fiz inúmeros feitos, feitiços pesados, mas nada comparado a esse de agora. Meu corpo estava doendo um pouco, minhas pernas queriam fraquejar e cair no chão. Mas não fiz. Canalizei toda minha força sobrenatural pronunciando as palavras certas para tudo ocorrer perfeitamente.

-estamos conseguindo, eu posso sentir. - vincente exclamou animado e meus olhos seguiram até o de klaus que olhava tudo atentamente. Sorri de lado para ele e o mesmo retribuiu.

Continuamos com toda nossa força. E para nossa sorte, o livro voltou. Me deu uma vontade de chorar, mas eu não podia. Eu tinha que me manter firme e forte para conseguir retirar hollow de dentro dela e colocar no livro.

-agora vamos tirar hollow de você. - ele alertou hope que assentiu. - não tenha medo. Hollow é traiçoeira, pior que uma cobra. Ela pode te usar ao ponto de você se sentir inferior ao poder dela, mas lembre-se: você é mais forte que todos dessa sala, ninguém pode contra você.

Vincente tinha um carinho enorme por hope. Fora ela, apenas freya também tinha seu amor. Porque o resto ele jogaria aos leões se pudesse. Não posso julgar ele, tem momentos que eu quero matar cada um deles com minhas próprias mãos. Os mikaelson tem o dom de serem odiados por todos da face da terra. O bruxo começou novamente o feitiço retirando hollow de dentro da hope para colocá-la no livro. Os descendentes continuaram por perto, caso algo acontecesse. Mas, não aconteceu. Ele consegui tirar hollow de dentro dela com rapidez, fazendo-a perder as forças das pernas e quase cair no chão: se não fosse Rafael para pega-la nos braços com todo o cuidado do mundo.

-me fala que deu certo. - hayley respirou fundo recuperando suas forças.

-então, deu ou não deu? - perguntei.

-sim. Conseguimos acabar com inadu para sempre!

Ele confirmou minhas expectativas. Eu sorri. Mas eu sorri abertamente como nunca antes. Finalmente havíamos derrotado esse mal maior. Finalmente estávamos livre de hollow para sempre e nossa família poderia ficar juntas sem nenhum risco de morte.

*votem

Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson] जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें