A narradora apareceu logo ao meu lado enquanto eu estava organizando meu armário.
– Oi, pronto para começar seu primeiro dia na escola Way?- Ela simplesmente pergunta me dando um belo de um susto.
– Porque você sempre tem que aparecer assim? A gente nem tá em um livro de terror.- Falo indignado, e ela logo se aproxima com todo cuidado e Tampa Minha Boca.
– Shiu! Toma cuidado as pessoas aqui não sabem que estão em um livro, pra elas tudo isso aqui é real.- Ela fala assustada.
– E o que acontece se ficarem sabendo?- Pergunto curioso.
– Não da pra saber, o autor original Fez questão de esconder isso de todos.- Ela fala e eu fico cada vez mais curioso sobre a identidade do autor.
– Porque ele ou ela esconde informações até mesmo de você? Tipo você é a narradora, não deveria saber de tudo também?
– Eu só sei o que o autor ou autora quer que eu saiba, eu fui programada pra isso, Minha função aqui é ajudar as pessoas, o Motivo do por que eu não posso saber mais, é uma longa história.- Ela explica e antes que eu possa Fazer qualquer pergunta ela já sai mudando de assunto.
– Enfim, você não pode ficar me chamando de Narradora, temos que ver um Nome, se você quiser, pode me chamar de Scarlett já que você gosta Dela e a Minha aparência é parecida com a Dela na sua cabeça.- Ela dá uma alternativa.
– Eu já disse que eu não gosto da Scarlett, tudo bem ela é bonita, tem aquele sorriso lindo, olhos interessantes e um excelente gosto musical, mas não, é só amizade mesmo.- Termino de falar e noto que a Narradora estava com um paninho na mão.
– Pra que o paninho?- Pergunto intrigado.
– Pra limpar sua baba quando você terminar de falar, cara para de negar até eu que sou só uma personagem programada já sei que você ta super a fim Dela.
– Eu juro que não estou e Tenho um Motivo para isso.- Tento Fazer ela acreditar em mim.
– Aff, é um homem e cabeça dura... Desisto. Enfim me chama de Roxy então, tá bom pra você?- Ela fala e eu assinto.
– Tá essa é a Minha deixa, Rebecca tá vindo aí, se vira.- Ela simplesmente desaparece, me deixando Ali sozinho.
E como a narradora, vulgo Roxy havia dito, Rebecca apareceu em um armário ao lado do meu.
– Oi.- Apenas Senti vontade de puxar assunto com ela, talvez fosse Algo relacionada ao livro.
– Porque tá falando comigo?- Ela parecia Mal humorada mas em seu olhar também parecia haver tristeza.
– Eu só disse um oi, desculpa se isso te ofendeu.- Falo meio confuso e sem saber como reagir.
– Desculpa, não incomodou.- Ela simplesmente tenta focar simplesmente no seu armário sem olhar para mim novamente, simplesmente me fazendo achar aquilo estranho e um pouco preocupante.
Eu sei que eu não vou ter o mínimo de intimidade com essa garota, mas o jeito Dela, parecia que estava querendo fugir de Algo e era como se tentasse esconder isso a Todo custo tentando ser a garota perfeita.
O sinal havia tocado, e eu já ia sair também, mas por algum Motivo eu não conseguia sair do Lugar, era como se alguma coisa quisesse que eu ficasse aqui para ver o que aconteceria no minuto seguinte.
Enquanto Rebecca estava andando antes de quase sumir no final do corredor, apareceu um cara ele era alto, a Pele um pouco morena, cabelo grande e encaracolado. A roupa era a típica moda masculina nos anos 50, ele usava uma calça jeans preta, uma blusa branca por dentro da calça e também usava uma jaqueta de couro preta, o sapato era uma bota preta.
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Preso na época errada
General FictionAruen, está prestes a completar 17 anos de idade, virando o clássico garoto excluído que prefere viver sozinho no seu mundo de livros, rock, e ser o nerd excluído da escola. Sua mãe e seu melhor amigo Nikki, vivem tentando convencer o garoto a sair...
Capítulo 5
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