Capítulo 8 - Ciúme e Problemas.

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– Uhum...

– Então, depois ela fez o mesmo pedido ao Marvin e ele concordou. Já no palacete deles, porque aquilo, meu amor... Não é uma casa. Parece ser maior que essas mansões de novela das 9 da emissora "plim– plim".

– Douglas, vamos ao que interessa?

– Tá, então... Lá estava eu naquele palacete, Marvin me levou pro quarto de hóspedes, me instalei de boa. Mas não consegui dormir. Então, perambulando pela casa vazia, o avistei em um salão. Descobri depois que é uma espécie de microcinema. Bom...

– Aiii Douglas, quanta enrolação. Vocês transaram?

– Calma, mulher! Quero narrar tudo.

– Aff!

– Bom, ele estava assistindo um pornô gay.

– Nossa!

– Então, eu cheguei, sorrateiramente, e gemi no ouvido dele. Ele se assustou, botou aquela coisa divina pra dentro da bermuda e desligou a TV. Fez cara de espanto e eu... Dominei a situação.

– Não me diga que você...

– Sim! Liguei a TV, me abaixei na frente dele, peguei o "menino" e caí de boca.

– Douglas! – Sim, eu choquei.

– Gente! O que é que tem?

– O Marvin é hétero!

– E daí? Ah! Eu e ele não transamos. Bem que eu gostaria, mas ele não permitiu. Disse que não é gay e aquelas coisas.

– Mas ele não é mesmo.

– Eu sei. Foi só uma brincadeirinha que fizemos. Aliás, eu fiz. Porque ele não me beijou e muito menos me comeu, né, amiga?

– E como você se sentiu?

– Ah! Deu pra me divertir. O pau dele é na medida, delicioso...

– Douglas, sem os detalhes sórdidos.

– Tá bom.

– Eu sabia que você ia acabar fazendo isso, Douglas. – Bárbara surgiu sei lá de onde e soltou essa.

– Pois é Babizinha, não brinco em serviço. – Meu amigo se gabou.

– Oi, Bárbara.

– Ai Didi! Para que as formalidades? Somos irmãs.

– Melhor as formalidades.

– Papai está numa reunião e vai demorar horrores. Culpa dos problemas que estamos enfrentando.

– Que problemas? – Perguntei.

– Papai não me fala. O que eu sei, por escutar uma coisinha aqui e ali, é que tem um cara que quer comprar o haras de qualquer jeito.

– Quem é esse cara? – Doug perguntou.

– Não sei e, quando perguntei ao meu pai, ele desconversou.

– Bárbara, se você souber de qualquer coisa, você me diz?

– Sim, eu falo. Como está lá na casa da sua amiga?

– Muito bem.

– Amiga, podemos ir ao clube. O que acha?

– Hoje não abriu. Manutenção das piscinas. – Falou Bárbara. – Podemos ficar aqui mesmo.

– Então vou voltar para o apartamento.

– Nada! Vamos visitar a Lizzy na casa da tia dela. – Falou Doug.

Sob a influência do amorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora