🩺PRÓLOGO🩺

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Primeiramente, nada de matar essa autora aqui.

Segundamente, oi de novo!

Eu recebi as mesagens pedindo por mais capítulos do nosso casal adorável, e eu juro (de novo), que ia ficar bem quietinha até terminar o que eu queria terminar, mas você não colaboram comigo, então... surpresa!

Estou reescrevendo Ainda Amo você (não faça essa cara). Vocês sabem que quando eu mudo um roteiro é porque ele vai melhorar, se vocês gostaram da antiga versão, não podem estar preparados para o que vem aí.

Estava quase querendo pegar o Liam pelo pescoço por toda enrolção desse homem, e eu queria mesmo acabar com isso de uma vez, então eu trouxe um versão mais envolvente e as vozes da minha cabeça acharam perfeito.

A nova sinopse está de matar, e vocês vão entender exatamente o que estou querendo trazer, então dê uma olhada lá.

Sem mais delongas, eu trago para vocês o prólogo, e mais tarde o próximo capítulo.

Beijos!

🩺🩺🩺

LIAM

Porra de macaco falante.

Em meus plenos 32 anos, eu não sabia que uma garotinha de 6 anos poderia gostar tanto de uma criatura tão feia e medonha quanto aquele macaco cheio de remendos e que ainda fala! Chegar tarde em casa, às vezes se passou rotina, e Lorie, como uma criança que gostava de deixar seus brinquedos espalhados, me deixava uma surpresa todo dia. Dessa vez, era o seu macaco medonho falante.

A babá só ia embora quando eu pisava os pés em casa, e eu tentava mesmo não voltar tão tarde, porque a coitada já havia ficado com ela o dia todo após a escola. Tory tinha os seus 26 anos, cabelos castanhos dourados, olhos verdes e um corpo devasso de tão bonito. Confesso que já nos pegamos algumas vezes, mas nada que pudesse afetar Lorie, e nós dois sabíamos que isso não iria para lugar algum.

Aimee, mãe biológica de Lorie, nunca parecia tão disposta a ser presente na vida da filha. Já perdi as contas de quantas vezes tentei fazê-la olhar para Lorie, mas nem isso a fez ter interesse, ou um pouco de curiosidade. Aimee se contentava em pagar a pensão estipulada pelo juiz e nunca, em hipótese alguma, ver a própria filha, por mais que ela tenha ganhado esse direito também.

Lorie sentia falta dela algumas vezes, o dia das mães era quase uma tortura. Ela costumava dizer que não tinha uma figura feminina para ser sua mãe e amiga, e isso só partia meu coração a cada ano. Eu era o típico pai solo que fazia de tudo para ver sua princesinha sorrir, mas que na maioria das vezes, não adiantava, porque tudo o que ela queria, eu não podia dar.

Aimee e eu nos conhecemos no início da residência, era uma garota atraente, mas não cheguei a dar tanta bola no começo. As coisas se desenrolaram depois que voltei da minha viagem para assistir Ashley em sua primeira apresentação sendo a protagonista. Faz muito tempo que não vou para casa, mas estou sempre em ligações com todos da família.

Menos ela.

Menos a Emma.

— Você parece tenso de novo.

Miro os olhos na figura quente da minha babá. Tory está sentada em cima da mesa de jantar, usando apenas uma lingerie rosa de renda. Sua pele é tão clara, que apenas com um aperto é possível deixar marcas nela, isso é uma das coisas que adoro.

— Algo me diz que você vai resolver isso.

Tory sorriu, separando lentamente as coxas, me dando a visão da sua boceta escondida pela calcinha que logo estaria bem longe dali. Me esqueci do macaco de pelúcia, da minha guerra inútil dos meus pensamentos, tudo mesmo.

— Faz um tempo desde a última vez — um bico surgiu em seus lábios. — Você estava tão ocupado...

Tirei o jaleco, jogando-o sobre o braço no sofá e caminhei até Tory. Minhas mãos passearam pela sua coxa farta e desnuda e pude ver o olhar ansioso que ela exibia para mim. Tudo isso era bom demais.

— Não dei a atenção que queria? — ela negou. — Você vai me desculpar?

— Só se fizer o trabalho direito.

Um riso rouco cruzou a minha garganta, o simples morder de lábios dela me fez querer avançar um pouco mais. Tory era atraente, mas não me fazia entrar em combustão, era um sexo bom, o que eu precisava depois de um dia estressante.

Agarrei sua nuca, assisti a um sorriso descarado na curva dos seus lábios cheios e convidativos e por fim os colei contra os meus. Tory gemeu contra a minha boca, as mãos ansiosas percorrendo meu cabelo, nuca e costas. Puxei seu corpo mais para a beirada da mesa e separei mais suas coxas.

As mãos curiosas foram para baixo da minha camisa, me afastei por um segundo, agarrando a barra da camisa e puxando para cima e me livrando da peça. Minha boca se rendeu ao pescoço de Tory e meus dedos desataram o seu sutiã, livrando a primeira peça da noite do seu corpo. Inclinando-se para trás, minha boca percorreu o caminho do seu queixo, até seu pescoço, ombros e diretamente para o bico do seu peito e o gemido que ela soltou imediatamente fez meu pau se apertar na calça.

— Liam, deixe as preliminares para depois, por favor!

Ri, guiando minha boca até a sua, seu corpo se esfregava contra mim. Ansioso, desejoso. Tory era o que eu queria naquela noite, o que eu precisava no momento. Puxei seu cabelo, escutando de volta um gemido satisfeito, a camisinha estava ao lado do seu corpo e eu estava pronto para me enterrar dentro dela se não fosse pelas batidas na porta, pegando nós dois se surpresa.

— Que merda... — Tory sussurrou, ainda presa a mim. — Deve ser a nova vizinha.

— Vizinha? — Olhei para ela.

— Ela chegou hoje de manhã, depois que você saiu.

— Vou mandá-la de volta para casa, já volto.

Sob o gemido impaciente de Tory, caminhei impaciente até a porta. Não era surpresa para ninguém que eu odiava ser incomodado, ainda mais durante uma foda para aliviar o estresse. A mão pousou na maçaneta e nem tive paciência para verificar pelo olho mágico, apenas abri a porta com a maior cara de tédio do mundo.

E teria sido o suficiente se eu não tivesse sido atingido pelos olhos tão familiares.

Porra.

Eu nunca esqueceria esses olhos na vida.

Na minha porta, a mulher de cabelos pretos, longos e ondulados traz seus olhos azuis terebrantes para mim. Ela é a porra de um fantasma, a porra dos seus olhos, sua boca, seu corpo, tudo nela é a porra de uma miragem para mim. É quase indecente como percorro cada mínima grama dela, sua pele pálida, os quadris pequenos, o pijama curto e principalmente aqueles olhos inocentes e surpresos.

Eu não sabia que a vida podia tanto foder comigo, mas ela estava jogando suas cartas agora.

— Liam...

Meu nome. O caralho do meu nome na sua boca soa tão bem...

— Emma...

Seu nome sai como se me faltasse fôlego, e talvez falte. Não pela transa interrompida, mas por ela. Apenas ela. A ruína bateu na minha porta e eu abri para ela sem intenção de convidá-la para entrar, e eu simplesmente sei, que ela vai acabar comigo.

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ELA VAI!

AAAAH, estou divinamente ansiosa para esse livro. Agora sim esse livro vai para frente!

E o melhor, vocês vão ter a oportunidade de ver esses dois juntinhos no mesmo apartamento! Já conferiu a sinopse? Não? Está esperando o que?

O que vocês acharam até aqui? Estão com o coração preparados para o próximo capítulo?

Espero vocês lá!

Ainda Amo Você (EM ANDAMENTO)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora