Eu não ligava se ficaria marcado, na verdade era o que eu queria. Queria que todos vissem essas marcas, e percebessem que sim no final das contas, ela era minha e eu era dela.

- Então, o que sugere? - Queria realmente ver até onde ela iria com tudo isso.

Com a nova cláusula proposta por mim, do nosso divertimento particular. Eu poderia finalmente a tocar, das formas mais obscenas que consigo imaginar. Só tínhamos duas restrições, sem sexo e sem beijo.

Ansiava pelo toque de seus lábios nos meus, ansiava por sentir seu gosto, sentir seu corpo em completo deleite ao meu favor, tê-la apenas para mim, e lhe dar uma espécie de prazer que nunca havia tido o privilégio de sentir, em toda a sua vida.
Todas as partes do meu corpo chamavam por ela, e almejava pelo seu toque.

Any, era a filha de Poseidon, mas seu toque se igualava ao mais puro fogo. O calor se estendia por todo seu corpo de uma forma tão impecável. Olhos flamejantes, como o oceano durante uma tempestade.

Uma tempestade, que eu teria o prazer de desfrutar e me perder. Mais, do que já havia me perdido.

- Eu mando, e você obedece. - O espírito mandão de Gabrielly já habitava em seu corpo.

Confesso que a vontade de ser subisso à ela, não me faltou. — Eu nunca gostei de ser subisso à ninguém, mas a ela, eu estava completamente disposto a isso. — Mas, a vontade de vê-la completamente a minha mercê, era infinitamente maior.

- Eu tenho uma ideia melhor. - Meus dedos brincavam com a alça do seu vestido, que eu já estava louco para arrancar de seu corpo.

- E qual seria? - Ela mordia o lábio fortemente, provavelmente segurando um gemido.

Ela não queria que eu visse, que ela me desejava. Mas, eu não sou cego, sei que ela está louca para me ter, ou melhor dizendo, ter o meu corpo para seu bel prazer.

- Vem comigo. - Peguei sua mão e a puxei comigo a levantando.

Ela franziu o cenho em motivo de sua confusão, eu já tinha uma breve ideia do que iria fazer, e se ela tivesse a mesma reação que eu pensava que teria, hoje seria uma noite inesquecível.

Eu tenho milhões de ideias de coisas que queria fazer com o corpo de Any. Todas elas para me deliciar em seu corpo, e esperar que ela reagisse a isso da melhor forma possível.

A deixei ao lado do meu piano, e fui para cozinha, peguei uma bandeija de gelo no meu congelador, abri todas as portas dos meus armários, tentando achar o que estava procurando. Eu vou matar o Noah, tenho que certeza que ele sumiu com todas as minhas garrafas.

Noah, tem o rosto de um anjo, mas, de anjo não tem absolutamente nada, isso eu garanto.

Finalmente achei o que procurava.

Voltei para a sala, com a garrafa de Whisky e a bandeira em minhas mãos. Vi que any ficou ainda mais confuso, mais ela já iria entender o que eu iria fazer. Deixei as coisas em cima do meu belo piano de cauda preto, no qual tenho um enorme apresso. E hoje ganharia um significado ainda mais especial, já que toda vez que chegasse perto dele, seria totalmente atingindo pelas memórias obscenas das coisas que aconteceram está noite.

- Vira. - Pedi com delicadeza, não queria asssusta-lá, apenas lhe oferecer a melhor noite de sua vida.

Any, já estava entregue ao seu sentimento, mesmo que não queria admitir, tanto que virou sem ao menos questionar.

Agora não tem mais volta. Meus dedos tatearam o zíper do seu vestido, o puxando de uma vez para baixo. Aquele tipo em específico de vestido, não pedia a uso de um sutiã, então sabia que tirando aquele micro pedaço de tecido, faltaria apenas duas coisas a serem tiradas. A minha vontade de tê-la em meus braços, e sua calcinha.

The Poseidon Girl - BeauanyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora