| 𝟱𝟬𝟱! 𝗃𝖺𝖽𝖾𝗇 𝗁𝗈𝗌𝗌𝗅𝖾𝗋.

17. he doesn't care.

Minutos depois, quando terminamos o nosso café da manhã, tomamos banho juntos e nos arrumamos no quarto dele. Ele teria treino, e me deixaria no meu alojamento antes de ir para o ginásio.

Passamos por todos da Chapel House e me despedi de toda e qualquer figura masculina que aparecia na minha frente. O caminho do alojamento de Tayler até o meu não demorou muito, e quando eu vi, em 10 minutos já estávamos na frente do meu prédio.

— Então... — Ele começa a falar.

— Eu te ligo. — Digo, o cortando.

— De boa. — Ele diz, e se aproxima de mim por cima do encosto de braço que estava no nosso meio. Sela os nosso lábios, e depois se distancia. — Até mais, Shorty.

Repondo com um sorriso e coloco a mochila na minha costa. Saio do carro e começo a andar até o prédio, pegando a chave da porta em mãos e a abrindo.

Subi os cinco lances de escadas do prédio e cheguei até o meu alojamento, pegando a chaves da porta do mesmo em mãos. Mas antes mesmo que eu pudesse abri-la, alguém me interrompeu.

— Então vocês transaram?

A voz de Jaden me irritava. Virei para trás, e o vi escorado no batente da porta, sem camisa, como sempre. Odeio a sensação mútua que eu sinto por esse cara.

— Porque você quer saber, cara? — Digo pra ele. — Isso não tem nada a ver com você.

Em resposta, Jaden me pega pelos braços e me arrasta até dentro do alojamento dele. Me senti estranha ao ver que eu conhecia cada canto daquele lugar. Cada um.

— Eu não sou sua namorada, você não é meu namorado. — Digo — Podemos beijar, transar e fazer o caralho a quatro com qualquer alma viva desse lugar. Você sabe, foi o trato.

— Eu não fiz porra nenhuma de trato, Magen.

— Foda-se. — Respondo. — Porque eu fiz. E se você não quer desse jeito, pode colocar esse piruzinho de volta nas calças. Porque eu sei, que você me quer pra você, mas eu não vou tê-lo da mesma forma.

Saio pela porta de Jaden e a fecho com força. Estava nem aí se alguém daquele lugar tinha escutado. Ele me irrita, e queria que todos soubessem que Megan Elizabeth Rutherford odeia Jaden Isaiah Hossler.

[...]

Eu estava deitada de cabeça para baixo na minha cama, escutando Boyfriend da Ariana Grande no último volume. Aquela música representava muita coisa que estava acontecendo agora, além de ser a música que Jaden cantou no meu ouvido no bar, na noite do show da Scorpio.

Entediada, tirei os fones de ouvido, os jogando longe. Decidi que eu iria arrumar esse apartamento, porque estava uma bagunça.

Coloquei roupa no cesto de roupa suja, limpei o chão de todo o apartamento e lavei as poucas louças que eu tinha comprado no final do ensino médio, que eu estava convicta que iria trazer para cá.

Limpei o banheiro, meu quarto, e quando tudo já estava tinindo, peguei o cesto de roupas sujas e sai do meu apartamento.

A algumas quadras de distância, ficava a lavanderia da ala sul. Graças a Deus eu pagava só três dólares para lavar a roupa, e no mesmo momento que pensei isso, fiz uma nota mental de que deveria começar a procurar um emprego pelo Campus.

Enquanto eu colocava as roupas sujas na lavadora, escutei alguém pigarrear ao meu lado. Quando levei meu olhar até a pessoa, vi um grupo de garotas. Por um momento, me senti dentro de "Meninas Malvadas."

— Hm, você que é Megan Rutherford? — Ela disse, com uma voz estridente. Tive vontade de tampar os ouvidos.

— Sim, porque? — Respondo, virando a minha atenção para a lavadora.

— Eu queria saber porque você está saindo com Jaden. — Meu Deus, consigo ver o cu dela piscar daqui. — Sabe, você não faz nem um pouco o tipo dele.

— Que bom ouvir isso de você. — Solto um sorriso irônico, sem mostrar os dentes. — Você pode ficar a vontade. Não tenho nada com aquele cara.

— Bom saber, porque não gosto de pessoas no meu caminho.

Solto um sorriso irônico para a loura que estava na minha frente e a vi sair pelas portas de vidro da lavanderia. Só agora percebi que todas usavam uniformes de líderes de torcida. Socorro, quanta gente estereotipada em um lugar só.

Ainda estava puta da vida com Jaden. Então, se essa garota não saísse do pé dele, eu consideraria uma vingança muito bem dada. E quem eu quero enganar? Ele não estava nem aí.

É, ele não estava nem aí.