Eu poderia continuar assim, me esquecendo de qualquer coisa ao meu redor, se não fosse o pigarro de minha mãe, que faz com que nós nos afastemos rapidamente. Arrisco abrir meus olhos só para ver um Daniel com as bochechas extremamente vermelhas em minha frente.

— Converso com você depois. — Minha mãe fala já se afastando e voltando a se sentar ao lado de Marcos. Consigo ver que meu filho conversa com ele animadamente. Continuo correndo o meu olhar por todo o ambiente e também vejo Paola se divertindo com alguns amigos e o irmão. Ainda bem que tudo o que rolou mais cedo não foi capaz de estragar as coisas para ela.

Mas o que prende a minha atenção e uma mesa mais afastada, André, Katia e Katherine estão nela, eles parecem estar discutindo, mas nao consigo ouvir a conversa, porque agora eles não estão chamando a atenção de ninguém. Decido ignorar tudo e voltar a minha atenção para daniel.

— Você não faz ideia do quanto me deixa louca quamdo começa com eszes carinhos. Isso até me assusta um pouco, porque às vezes me simto uma depravada.. — Sorrio de leve, com meus olhos fixos em Daniel.

— E isso é ruim porque mesmo? — Ele sorri para mim de um jeito tímido. Será que ele não faz ideia de que está brincando com fogo me provocando assim?

— Você não está facilitando a minha vida sabia? Eu tô tentando respeitar os seus gatilhos, mas ta complicado aqui... —Digo ao mesmo tempo em que sinto o meu rosto queimar e o meu coração batendo forte.

— Me desculpa... Eu... Eu vou lá no banheiro e já volto. — Ele fala já praticamente correndo, como se estivesse fugindo de mim. Isso deveria ser o suficiente pa4a aquietar meus pensamentos impuros, mas parece que tem o efeito oposto sobre mim.

Espero mais alguns segundos antes de começar a me dirigir discretamente até o banheiro que ele provavelmente está.

Assim que chego na porta penso que não devo fazer isso, eu só posso estar muito louca, ou será que não? Coloco minhas mãos na maçaneta mas esito um pouco antes de arriscar e tentar abrir a porta. Acabo não resistindo e a abro devagar. Vejo Daniela se sobressaltar com o susto, ele até deixa de lado a calça que ele estava começando a subir.

— Kelly, eu não acredito que você fez isso. — Ele me lança um sorriso fraco. Ele tá nervoso e eu também estou, se bem que no meu caso nervosismo não é a palavra certa, eu sinto uma espécie de adrenalina correndo por todo o meu corpo. Por cada poro da minha pele.

Entro no banheiro e fecho a porta em seguida. Logo depois beijo daniel intensamente, enquanto minhas mãos já começam a acariciar todo o seu corpo.

Daniel intensifica o beijo e o nosso contato, me puxando mais para ele, como se fosse possível fundir os nossos corpos.

Me afasto um pouco apenas para terminar de abaixar as suas calças e logo depois a cueca. Daniel se livra da sua camisa e depois começa a tirar as minhas roupas também, cada pessa que ele retira é seguida por uma trilha de beijos em cada parte nua minha, isso provoca em mim uma onda ainda mais forte de arrepios pelo meu corpo.

Assim que ele termina a trilha de beijos e me deixa toda nua uma de suas mãos estao massageando um dos meus seios e a outra está em meu clitóris.

— Ah, daniel... Eu te amo tanto. — Falo quase em um sussurro, pois minha voz quase não sai.

— Eu também te amo muito Kelly, acho que mais até do que a mim mesmo. — A sua vóz também sai baixa, enquanto seus dedos continuam em meu clitóris e mamilo.

Arranho suas costas e intensifico mais o nosso contato.

— Eu quero você dentro de mim, por favor... — Falo já fechando os meus olhos. Nesse momento eu nem quero ver mais nada, eu quero apenas sentir o seu corpo todo no meu, ele todo dentro de mim.

— Tem certeza? — Ele me pergunta baixinho em um tom de vóz tão terno, que me faz ter ainda mais certeza de que ter ele em mim é exatamente o que eu quero.

—Tenho certeza absoluta. — Digo sem abrir os meus olhos, mas minhas mãos estão  fazendo carinhos em suas costas.

Sinto a mão de Daniel sair do meu clitóris, dando lugar ao seu pau. Ele começa seus movimentos bem devagar. Eu me movimento também, em busca de mais contato.

Depois de não sei exatamente quanto tempo nós acabamos gozando praticamente juntos. Me seguro o mais firme possível em uma das paredes para manter o equilíbrio enquanto minha respiração vai se normalizando aos poucos.

— Eu te amo tanto kelly. — só agora eu volto a olhar Daniel e vejo o seu olhar alternando por todo o meu corpo. Eu não tenho dúvida de que ele me ama e que eu o amo também
Sou capaz de enfrentar qualquer coisa que esteja por vir pra ficar com ele.

— Eu também te amo muito. — Digo baixo, voltando a me aproximar de Daniel. O beijo devagar, me esquecendo- por um momento do mundo la fora.

Destroços do PassadoWhere stories live. Discover now