MICHAEL WHEELER

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Eu não sabia o que aquele garoto me causava, mas eu sabia que eu precisava ter algum tipo de posse sobre ele, que ele fosse somente meu, nem eu entendia minha mente mais, isso nunca havia acontecido. Porém, eu sabia que era necessário tê-lo, por mais gay que isso estivesse sendo e por mais que isto não combinasse comigo. Eu odiava aquela garoto, mas eu também o queria, eu poderia matá-lo, mas eu também poderia salvá-lo.

Eu não estava me reconhecendo, um dia os garotos me zoaram dizendo que eu estava apaixonado e eu apenas ri, pois nunca me apaixonei, então isto está fora de cogitação. Michael Wheeler não se apaixona e também não é de ninguém.

Tanto que agora ele é meu, mas eu continuo na minha vidinha de vagabundo, sendo do mundo e não tendo compromisso nenhum.

Eu o tenho, mas ele, ele não me tem.

Todos sabem que eu sou uma pessoa ambiciosa, se não consigo o que quero, eu sou capaz de explodir o mundo pra conseguir o que eu quero. E se Will Byers está achando que isso é brincadeira, bom, ele está muito enganado. Ele não pode fugir, caso contrário... Eu estou disposto à matá-lo, a mostrar meu verdadeiro eu, enquanto eu vejo seu sangue escorrer, mas se ele cooperar, melhor ainda, não vou ter tanto trabalho.

Porém só tem um detalhe: Estamos falando de William Byers, o garoto mais difícil que eu já lidei em minha vida e geralmente os garotos não são difíceis para mim, então eu sabia que as coisas não seriam fáceis sobre o fato de ter posse sobre ele.

Mas eu teria... Eu tenho...

Eu nunca amei ninguém, e não seria agora que isso aconteceria, nunca fui de ninguém, já quebrei inúmeros corações... Porque eu mudaria? Acontece que aquele puto é irresistível, eu nunca me vi perdido assim por alguém, principalmente por um adolescentezinho sendo que eu tinha várias gostosonas bem mais experientes aos meus pés, mas o Will, ah Will...

Droga, Michael! Larga de viadagem, o garoto nem é tudo isso... Sim, ele é, e muito mais. Eu tinha necessidade de tê-lo somente para mim, sem precisar ser somente dele, eu queria ser o único a poder fodê-lo, eu não queria que mais ninguém encostasse nele, por mais que apenas eu já tivesse o levado ao mar intenso de prazer, e eu queria que continuasse assim, ele somente meu.

Somente meu.

Me chamam de possessivo, essa sempre foi minha fama... E talvez, sempre será. Pena que o pequeno Will foi ingênuo, até eu tenho pena dele por ter se envolvido comigo...

Depois que deixei ele na casa dele eu voltei pro meu apartamento, larguei o carro na garagem e subi, entrei em meu maravilhoso apartamento e fui direto para o meu quarto, onde o cheiro dele, misturado com o meu, pairava...

Suguei aquele ar para mim e fui para o banheiro, eu precisava de um banho... E mais do que isso, eu precisava dele sendo somente meu e de mais ninguém!

POSSESSIVE - BylerOù les histoires vivent. Découvrez maintenant