chapter number twenty five

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𝗥𝗘𝗨𝗡𝗜𝗢𝗡 𝗔𝗡𝗗 𝗖𝗢𝗡𝗙𝗘𝗦𝗦𝗜𝗢𝗡

𝗥𝗘𝗨𝗡𝗜𝗢𝗡 𝗔𝗡𝗗 𝗖𝗢𝗡𝗙𝗘𝗦𝗦𝗜𝗢𝗡

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SAUDADES. Segundo o Google: Representa um conjunto de sentimentos, normalmente causados pela distância ou ausência de algo ou alguém. Esta ausência pode ser física ou não, isto é, pode sentir-se saudade quando alguma relação de amizade, por exemplo, termina. Esta palavra expressa, então, um sentimento que envolve afetividade.

Akemi Kobayashi sentia muitas saudades de seu velho amigo, Seong Gi-hun.

Talvez fosse alguma pegadinha do universo. Ou apenas uma ilusão dela própria. Mas Akemi podia jurar que era Gi-hun com os cabelos vermelhos naquela fila do mercado. Não era impossível, afinal.

—— Com licença.   -Pediu a garota cutucando o ombro do homem, que se virou lentamente para olhá-la.   —— Eae, Gi-hun, meu amigão.

Akemi sorriu, mas Gi-hun a olhava com expressão vazia e levemente cansada.

—— Gi-hun?   -Akemi chamou resitante enquanto passava a mão em frente ao rosto dele.   —— Velhinho, o que aconteceu com você?

—— Você sumiu.   -Gi-hun pronunciou colocando suas compras no balcão, prestes a pagar para a atendente.   —— Pensei que... estivesse morta.

—— Ah, para.   -Akemi brincou.   —— Eu sou quase imortal, sabe disso.

—— Pare de brincar com as coisas sérias, Akemi.   -O homem pegou as sacolas e se dirigiu para fora do pequeno mercado.

—— Gi-hun, pare!   -Akemi gritou enquanto o mesmo começava a caminhar, sem olhar para ela.   —— Eu te conto tudo! Por favor, por favor, me escute. Eu estava no jogo. Eu estava lá.

Gi-hun parou bruscamente no meio do caminho, uma sacola escapando de sua mão enquanto ele se virava para olhar Akemi. Seu olhar demonstrava confusão e pânico ao mesmo tempo.

—— Me escute.   -Akemi pediu novamente.

[...]

O único barulho existente no pequeno apartamento de Akemi, era o som da colher nas panelas, e o som do tênis da Kobayashi batendo freneticamente no chão, em sinal de nervosismo.

Gi-hun estava em um total silêncio. Ele sentia um misto de sentimentos invadindo seu coração e mente enquanto olhava para Akemi. Era muito estranho revê-la de repente, mas muito bom também.

A GAROTA VERMELHA | Hwang Jun-hoWhere stories live. Discover now