O instituto era muito grande, mas a ala infantil ficava em frente a entrada. O médico sentia a filha saltitar ao seu lado, muito animada, ao passo que eles se aproximavam da salinha que a mesma estudava. Alguns pais, no caminho, parabenizaram Louis pelos prêmios ganhos, no dia do evento, antes de ontem.
— Bom dia, senhor Tomlinson — a mulher ruiva sorriu para o moreno. Era a professora de Riley — é bom vê-lo novamente — logo, ela se pôs a olhar para Harry — e você deve ser o outro senhor Tomlinson. Riley fala muitíssimo sobre você.
— É a minha mamãe — a menina pulou animada, abraçando as pernas de Harry.
— É bom saber que sou elogiado — Styles sorriu fofo para ambos.
— Vou guiar a Riley até o lugar dela, se me permitem — a mulher disse educada.
A menina entrou rapidamente na sala, indo até seu lugar marcado e pondo a mochila ao lado de sua cadeira. Logo, Louis pôde observar bem o momento em que um menininho caminhou até a cadeira de Riley e a abraçou. Ele possuía o mesmo tamanho que ela. Tinha a pele negra, cachinhos de um tom escuro cujas pontinhas caíam em sua testa e os olhos clarinhos, de um tom belo de verde—água.
Riley segurou sua mão, guiando o menino até seus pais, ali na porta.
— Ela tá' vindo pra' cá, o que que eu faço? — Louis murmurou para Harry — eu tô' nervoso.
— Se comporta — o cacheado beliscou o namorado.
Em seguida, as crianças pararam em frente a eles.
— Esse aqui é o Devon — Riley apresentou o menino — e eles são o meu papai e a minha mamãe.
— Oi, senhor e senhor Tomlinson — o menino sorriu fofo, mostrando os dentinhos perfeitinhos — é um prazer conhecer vocês.
— Oi, meu bem. Eu sou o Harry — Harry foi o primeiro a dizer — é um prazer conhecê-lo. Você é tão educado e adorável.
— Oi, sou o Louis — o moreno sorriu calmo — bom conhecer você também, Devon. Você tem quantos anos?
— Seis e meio — o menino respondeu com orgulho — já sei até amarrar meus sapatos sozinho.
— Uau — Tomlinson sorriu genuíno — eu só aprendi a amarrar os meus com doze anos.
— Eu estou crescendo rápido — Devon afirmou — papai disse que eu cresceria mais rápido ainda se comesse abacates, mas eu não gosto de abacate.
— Crianças! Voltem para os seus lugares marcados — a voz da professora soou.
— Tchau, mamãe — Riley recebeu um beijo de Harry, na testa — tchau, papai — e um de seu pai também.
Logo, Harry e Louis entrelaçaram as mãos, caminhando em direção a saída.
— Eu gostei dele — o moreno foi sincero — ao menos ele não gosta de abacate.
— Ele te ganhou com isso — Harry sorriu para o namorado.
— Talvez, senhor Tomlinson — Louis disse sugestivo, ao puxar o cacheado para si e o abraçar por trás, enquanto caminhavam.
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