CAPÍTULO 8

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"Eu acho que você é muito mais afetado por esse mundo do que admite, você quer controlar ao invés de se deixar ser controlado. Sabe, as coisas inevitáveis da vida te deixam incomodado" - Harry falou para Louis, que estava deitado no sofá em frente ao cacheado, em uma das conversas que teve no primeiro mês de namoro. O de olhos verdes poderia ser aspirante a psicólogo com toda essa análise sobre o híbrido. Louis deu um sorrisinho de lado e se sentou no sofá olhando para Harry.

"Alguns dizem que a morte é inevitável, e eu estou aqui, com mais de duzentos anos, bebendo meu grande whisky enquanto o meu príncipe de lindos olhos verdes está aí sentado lindo na minha frente. Eu sou um perfeito símbolo de saúde e vitalidade, eu sou dono do meu destino, eu conquistei até a morte" - Respondeu Louis.

"Viu. É disso que estou falando, você fala de forma natural sobre a morte, como se não fosse nada para você, mas é sim. Seja a sua morte ou de outras pessoas" - Harry rebateu falando calmamente.

"Então por trás da ironia diabólica e de tanto charme, o Louis Tomlinson, carrega o peso de um profundo trauma psicológico sobre a morte" - Continuou Louis ficando mais sério - "O que eu sei sobre a morte é o seguinte, ela dança silenciosamente nas sombras de todo mundo e ela não se importa. Então, por que eu vou me importar com ela?"

"Você se importa. Porque você vive no meio de imortais, se não é para evitar a dor da perda" - Louis desviou o olhar e bebeu um pouco da bebida alcoólica em suas mãos. Harry deu uma risada curta com isso - "Você discorda, ok. Tomara que demore para você ver que eu estou certo" - Harry terminou de falar e Louis continuou com o sorrisinho de lado olhando para ele.

(....)

Quando o dia amanhece, o céu está nublado, com as nuvens em tons de cinza e o tempo mais frio. Louis acorda feliz e vê Harry deitado ao seu lado de costas para ele. Louis ergue sua mão e faz carinho em seu pescoço e sente um líquido. Franze as sobrancelhas. Quando ele olha sua mão vê que está com sangue, Tomlinson se assusta e vira Harry para o seu lado, vendo sua garganta cortada e que ele está morto.

— Não, não, não, não - Murmura desesperado e em pânico pegando o corpo e o abraçando — NÃO! - Grita tão alto que sua garganta dói.

O corpo morto de Harry continua na cama. E Louis está desesperado, destruindo o quarto inteiro enquanto chora sentindo uma dor imensurável. Quebra a mesa que havia no meio do quarto e joga a cadeira de madeira na parede quebrando ela em vários pedaços. Gritando enquanto suas lágrimas escorriam pelo seu rosto, demonstrando toda a sua dor que nunca pensou que sentiria algum dia.

Se senta no chão e esconde seu rosto entre as mãos chorando desesperadamente, sentindo uma dor muito forte no peito. Respira fundo tentando se acalmar e se levanta, e anda lentamente de volta para cama. Volta a chorar baixinho pegando o corpo de Harry em seus braços.

De repente a garganta cortada de Harry se cura e ele acorda respirando pesadamente, o ar voltando para seus pulmões. Ele olha confuso para Louis, vendo seu rosto molhado devido às lágrimas.

— Louis - Diz respirando fundo.

Louis ajuda Harry a se sentar na ponta da cama e coloca um cobertor por cima de seus ombros, e fica em pé de frente para o cacheado.

— Me conta o que que aconteceu - Pede Louis. Harry, que estava de cabeça baixa, levanta lentamente a cabeça e olha para o híbrido totalmente sério.

The Hybrid . [l.s]Where stories live. Discover now