Helena Salvatore, 28 anos, se ver apaixonada pelo sócio do seu primo. Ela se aproxima dele com o objetivo de conquista-lo, mas ele a acha muito nova...
Edgar Hernandez, 38 anos. É advogado e sócio do Bernardo Morgan. Um homem misterioso, que vai ten...
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A Helena teve alta no mesmo dia e o juiz já decretou um mandato de prisão contra o Caíque.
Estou chegando em sua casa para ver como ela está e pedir mais detalhes desse infeliz. Se eu pudesse iria fazer justiça com minhas próprias mãos, mas não irei sossegar até que ele pague e receba a pena mais alta que tiver.
Estaciono meu carro em frente a mansão do Edu. A Lena veio passar alguns dias aqui.
Desço do meu carro e após trancá-lo, vou em direção a entrada da casa e toco a campainha, que logo é atendida.
— Boa tarde, o Eduardo está? Pergunto à empregada, assim que a porta é aberta.
— Boa tarde, está sim sr. Hernandez. Ele está à sua espera no escritório.
Ela me dá passagem, agradeço e vou em direção ao escritório do Edu.
Dou duas batidas na porta e ele autoriza minha entrada.
— Boa tarde, Eduardo.
— Boa tarde, Edgar... Então, alguma novidade?
— Já saiu o mandado de prisão, segundo o retrato falado que a Lena fez. Ela não é a primeira vítima dele, ele já é acusado por outros casos de estupro.
— Filho da puta. O Edu diz, batendo as mãos na mesa.
— Edu, calma. Eu não vou sossegar até que ele seja punido, isso também virou uma questão pessoal pra mim.
— Questão pessoal?
— Sim, ela é sua filha. E você é um dos meus melhores amigos.
A Daniela entra no escritório.
— Boa tarde, Edgar.
— Boa tarde, Daniela. Como está?
— Bem, na medida do possível. Ela se vira para o Eduardo. — Vamos, Edu?
O Eduardo levanta e passa a mão no seu terno.
— Edgar, a Helena está no quarto dela, é o primeiro à esquerda. A Dani e eu iremos no mercado comprar algumas coisas para ela, pode subir e fazer companhia a ela? Ele me pede.
— Claro.
Eles saem do escritório e eu subo as escadas indo em direção ao quarto da minha diaba loira.
Cheguei em frente à porta do seu quarto e dei duas batidas na porta e ouço sua voz baixa pedindo pra entrar.
— Helena? A chamo.
Ela está deitada de bruços na cama. Ela se vira ao ouvir minha voz e levanta vindo em minha direção e se jogando nos meus braços me abraçando apertado. Ela começa a chorar.
— Vai ficar tudo bem minha linda, eu não vou permitir que mais ninguém te machuque. Digo alisando seus cabelos.
