Meus Textos

Parte 41

   Ás vezes eu sinto medo. Medo de perder meus, atualmente, melhores amigos. Estou brigada com a Ellen e não falo mais com o Antonie e o Luca.
   Me sinto tão mal por isso... Eles podem estar preocupados comigo agora, ou podem não estar dando a mínima.
   Será que eles estão precisando de mim como eu deles? O ditado diz "nós só damos valor depois que perdemos". Mas eu sempre soube o valor deles, então, por que eu os perdi? Isso tudo, será que é pra eles perceberem meu valor?
   Se for, tomara que percebam logo, porque depois de apenas dois dias, eu já tô chorando pakas, e eu não faço isso. Eu não choro, lembra? Mas como eu vou evitar? As lágrimas brotam e rolam pelo meu rosto como uma cascata de lembranças, e tudo passa pela minha cabeça como uma tortura. Sim, uma tortura, porque pode ser que eu nunca mais tenha aquelas conversas com a Ellen, o Antonie e o Luca.
   Eu queria ter direito a fazer uma ligação, explicando tudo, dando um último conselho, rindo de uma última piada, lendo 'tanajura' e 'cunhs' mais uma vez.
   Será que daqui a 2 meses, quando fizer 1 ano que eu conheço o Antonie, ele vai se lembrar?

ELE É COMO MEU IRMÃO MAIS VELHO...

   Esse texto tem tantas perguntas, mas eu simplesmente não encontro as respostas...
   Engraçado, (não, não tem nada de engraçado) meus três melhores amigos são Ellen, Luca e Antonie. Eu citei a Ell e o Luc poucas vezes, mas falei muito do Antonie. Se qualquer um lesse, poderia dizer que ele é o amor da minha vida e coisas do tipo, mas NÃO, ele só é uma das pessoas mais importantes pra mim.
   No dicionário tem; /amizade, sf. Simpatia, estima, afeição independente do amor sexual e da família /. O que quer dizer que 1) eu amo ele, mas 2) como um irmão, e 3) eu confio nele sem medo.
   E isso é incrivelmente bom, pensar alto perto de alguém sem medo de ser repreendida ou julgado, porque sabe que não vai acontecer.
   Transformar pensamentos em palavras é meio difícil, olha que eu não escrevo mal. Mas a certeza confirmada enquanto e escrevia isso, é que mesmo que a nossa amizade tenha acabado, eu SEMPRE vou lembrar dele.
   Vou lembrar quando ver alguém com intolerância a lactose, um skate, uma creepy.
   Eu vou sempre me lembrar, porque é só o que fica, as lembranças.

Okay, eu amo muito esse texto, embora seja doloroso de ler, eu o escrevi em 24/01/15 mas é algo muito pessoal, então fiquei em dúvida se publicava ou não.
Publiquei, a merda tá feita.