Penhasco

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Aviso:

Boa tarde gente, como estão? 

Bom, pelo o que acompanho, os leitores daqui já me leem certo tempo e já conhecem esses personagens de outras histórias. Pois bem, esse capítulo levou muito tempo para ser escrito porque estava programado que fosse em 'Espelhos mágicos' que esse arco seria finalizado, assim ele acontece como verão até o final desse capítulo. A personagem citada é a primeira heroína que publiquei em plataforma gratuita online. Ela tem sua própria história  e aparece em tantas outras, ela é importante e especial e há anos ela arrastou sua própria decisão até esse momento. Espero que compreendam, aqueles que a amam como eu, que assim como Laine, ela  sabia que há coisas que nem o tempo pode resolver. Laine, Xiao, Aiyra de 'Na cama com o Exo' compartilharam desse sentimento, para Laine a dor de matar José nunca pode ser trespassada. E é sobre isso.

No mais, espero que gostem, Beijinhos e boa leitura <3


Forma real de um espelho:

Forma real de um espelho:

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Jiliard estava feliz, muito, muito feliz.

Desde aquele dia em que Prata lhe deixou passar mais tempo ao seu lado, ele conseguiu aos poucos, lentamente, com paciência infinita se aproximar mais do espelho difícil. Conheceu um pouco mais da sua história, dos seus bilhões de anos vividos grande parte dentro do próprio espelho, dos seus gostos e preferências, mesmo sobre coisas triviais como cores e locais preferidos no mundo humano. De sua longa e antiga amizade com Cadafalso quando ele procurou no mundo dos espelhos outro alguém para apenas sentir que estava vivo... Coisas como essas que lhe faziam sentir mais próximo dele de alguma forma.

E havia os toques. Agora não precisava mais de drama ou artimanhas para tocar no outro. Depois de choramingar que queria abraços e toques, Prata lentamente passou a segurar sua mão quando estavam sozinhos e até mesmo deixá-lo se deitar ao lado dele no grande divã em seus aposentos. Ele gostava de ficar lá olhando a réplica do céu de Vênus antes de sua ruína e Jili aprendeu a apreciar aqueles mesmo céu e aqueles momentos silenciosos e agradáveis. E mais ainda, bem mais, estava especialmente emocionado e feliz pelo dia anterior onde Prata lhe chamou pela primeira vez simplesmente do nada e quando Jili correu para ele no mundo dos espelhos pensando que algo catastrófico tinha acontecido, o viu olhando pensativo, através dos seu próprio espelho, para dois suspensórios em estilos levemente diferentes em uma loja elegante ocidental de ternos sobre medida. Jili ficou completamente confuso até ouvi-lo baixo:

— Qual você prefere?

— Eu não uso suspensórios.

Disse totalmente perdido até que Prata lhe olhou de canto e disse frio:

— É para mim, Jiliard. Qual você prefere em mim.

Era como ter ouvido sinos de casamento e visto chuva de arroz diante dos seus olhos. Prata nunca dizia meia palavras e embora fosse uma pessoa de poucas palavras e gestos, se ele dissesse algo, ele realmente queria dizer esse algo. Seus joelhos bambearam, mas ele olhou de novo e como se estivesse escolhendo alianças, disse tentando soar calmo e equilibrado:

Meu coração é seuKde žijí příběhy. Začni objevovat