Capitulo 01- Início de uma nova jornada.

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Hoje tudo se inicia de uma forma diferente dos demais dias, está melhor, se encaixando de forma inexplicável do que eu estava acostumado de ser. Irei contar um pouco da minha história mais ou menos turbulenta. Eu sou Rhavi Wolf Red e esta é a minha história.

Tudo está normal por aqui, o Dia está lindo com um nascer de sol simplesmente incrível. Os pássaros cantando, a vários de inúmeros tamanho e cores, todas as manhas e a mesma coisa sendo acordando com o canto deles. Hoje por aqui o dia vai ser longo, onde tudo é sempre novidade nunca sabemos o que espera, irei me preparar para mais um dia. Onde eu já estou pronto, coloquei uma calca jeans de cor escura, com uma camisa de mangas longas de cor azul, as botas estão na varanda colocarei na saída. Hoje vivo aqui onde tenho minha cabana com uma grande lareira no centro, fogão a lenha no fundo com uma janela que dá de frente com uma cachoeira, escuto o barulho da agua caindo sobre as pedras, pássaros cantando sobre as arvores que tomam conta do fundo da cabana, a varanda e grande de frente para o nascer do sol, com uma pastagem ampla com algumas arvores no decorrer uma cerca de arrame farpado com uma porteira de madeira de cor preta, onde todos os dias ao chegar sempre está meus companheiros a esperar, tenho um cão e um gato, o cão se chama Logan ele tem a cor cinza como brasa queimada, olhos azuis, quase sempre me acompanha a todos os lugares. E tenho a gata preguiçosa de nome aurora ela e toda preta de olhos amarelos, com os pelos grandes, sempre dormi próximo a lareira encima de um tapete de couro de boi pela tarde.

Mas vamos seguir, já estou pronto. Eu um cara de estatura média com 1,75, cabelos compridos até o ombro de cor castanha e olhos escuros. Já estou preparado para mais um dia só falta vestir a bota e selar o potranco, o nome dele e ventania ele e todo preto com uma faixa branca em uma das patas e olhos de uma tonalidade escura, alto e forte. Saindo hoje vamos entrar a dentro da mata.

Começamos a entrar na mata onde tudo e fechado arvores altas que se perdem, eu não consigo ver o topo delas, folhagens rasteiras se juntam com a grama verde com algumas flores de diversas cores e perfumes, cogumelos, alguns frutos espalhados pelo chão. Continuamos a andar a dentro por algum tempo até chegarmos a uma vertente de água onde parei para beber água, o tempo voa e já se passaram algumas horas. Seguimos o percurso até chegarmos ao destino tenho que termina o que ficou a fazer pois aqui termina o restante da cerca coloca os arrames faltantes e logo podemos voltar. O dia aqui parece voar, o silencio o vento fresco com cheiro de orvalho com uma mistura de folhas silvestres até paro e fico a admirar a paisagem tão deslumbrante que está o sol já está a querer se esconder entre as montanhas parece que é hora de voltarmos para casa pois está tarde já. Peguei a ventania e vamos seguir de volta porem iremos parar no riacho para beber água novamente.

Vou parar ventania este estranho, seguro ele firme pela corda tentando acalmá-lo encosto minha cabeça sobre a testa dele mais parece não funcionar aperto um pouco mais o cabresto e o abraço ele e aos poucos parece que está funcionando, logo ele se acalma penso comigo o que havia acontecido pois esse comportamento não é normal dele. Montei nele e seguimos para casa andando mais alguns minutos pela mata acabo vendo que toda essa situação fez com que eu me atrapalhasse e acabamos pegando o caminho mais longe onde eu havia passado uma única vez, resolvi seguir adiante por ali mesmo e logo ventania se agitou de novo, acaba me lançando. Bati com as costas no chão a dor veio e fiquei ali jogado algum segundo, que pareceram horas. A dor era tremenda na minha mão esquerda estava ali deitado ainda porem a dor era grande queria gritar, porem nem a voz saia. Tentei me sentar e não consegui, olhei ao redor e vi minha mão pregada sobre uma ponta de galho, entretanto tinha que tira minha mão dali o mais complicado seria estancar o ferimento, respirei fundo e puxei. Soltei um grito que saiu dando eco a mata a dentro, a mão não parava de sangrar.

Me controlei, acalmei, logo sentei e enrolei um lenço que estava no bolso sobre o corte, sangue logo parou. Olhei para os lados e não avistava o ventania chamei ele e nada, aos poucos fui me levantando e olhei ao meu redor para ver se o avistava pois estava em um lugar de mata aberta com poucas arvores, havia pouca grama. Comecei a caminhar para ver se encontrava o ventania olhei ao meu redor e nada, der repente tive uma sensação que estava sendo observado porem continuei em frente, perguntei se havia alguém e nada o silencio tomava conta de tudo não havia barulho ou avistava alguém, não reconhecia nada ali havia passado apenas uma vez, não conseguia me localizar a mata começou a ficar mais fechada com algumas arvores de espinhos e grama alta, conforme eu andava mais fechada ela ficava. O dia estava quase acabando e eu não encontrava o ventania voltei a chamar por ele e nada.

Já estava quase escurecendo, encontrei um rastro de sangue pensei logo que fosse o ventania esqueci a dor sobre a mão e comecei a acelerar o passo, continuei até que me dei conta estava correndo ali na mata e chamando e nada, a sensação de ser observado continuava mais só queria saber de onde e de quem era aquele sangue a quantidade no chão começou aumentar logo na frente, até que cheguei ao ponto e vi um animal grande ao chão, virei para o lado e havia mais um continuei andando e avistei mais um a frente, tinha 3 corpos mais não consegui identifica do que era e muito menos identifica o que havia acontecido com eles e quem havia feito, começou a passar inúmeras coisas ideias porem não chegava a nenhuma conclusão. Só o que me restava era abandonar e continua andando para ver se eu conseguia encontrar a ventania e sair daquele lugar.

Senti um arrepio, e a sensação de ser observado voltou olhei ao meu redor e não conseguia avistar nada continuei a andar. E mais a frente novamente a sensação olhei a meu redor já estava de noite porem ainda a escuridão não tomava conta, pois, a lua estava cheia como nunca havia visto era tão intenso e brilhante, que mesmo com a situação onde eu me encontrava conseguia olhar e admirar. Comecei a escutar água correndo e me lembrei do riacho que passava perto de casa, o arrepio voltou parei e olhei ao redor não vi nada novamente, quando dei um passo à frente escutei alguém quebrando galhos secos no chão olhei e vi um olhar, olhos amarelos, dentes afiados de pelagem escura, o tamanho não conseguia identificar o que era maior que um lobo e menor que um urso. Mais o pensamento que vinha mesmo naquela hora e que nunca tinha ouvido falado que tinha ursos por aqui.

Mesmo assim parece que o tempo parou e ficamos ali a nos encarar durante um tempo, um olhando para o outro e assim permanecemos, eu estava parado sem saber o que fazer o corpo paralisou, respiração ficou mais rápida o coração acelerou, sentia o sangue da mão escorrendo sobre o pano e caindo em gotas sobre o chão. A sensação que havia algo atrás de mim veio mais fiquei sem reação sem saber o que fazer, se olhava para traz ou tentava apenas sair correndo e fugir daquele lugar de uma vez por todas, de repente sentir uma respiração bem próxima ao meu pescoço na hora senti medo porem me lembrei do ventania ele sempre gosta de fazer essas coisas, respirei fundo e uma sensação de alivio veio, porem estava ali sem conseguir me virar fechei os olhos e abri novamente olhei para frente e o par de olhos amarelos já não estava mais ali , só sentia aquela respiração próxima a meu pescoço, Virei e me deparei...

Mundo SombrioWhere stories live. Discover now