— Não é nada disso que você está pensando. — Eu digo, me defendendo sem ter por onde sair.

— Conta outra, Noah. Eu estou lendo. Você tem noção do que está escrito nesse maldito caderno? Você é maluco?

Me mantenho em silêncio. Ela está certa.

— Eu nem sei o que pensar. —, Ela diz. — Você é quase uma maluco obcecado pela sua cunhada... isso é nojento. Você está escrevendo músicas sobre ela à quase três anos. O que Josh pensaria quando visse isso?

— Eu não sei, 'tá legal? Não posso mandar no meu coração. Eu não posso.

— Você pode. — Heyoon diz, em contrapartida. — Acredito que você pode esquecer isso, você não a ama, é apenas carência... há uma grande diferença entre ambos.

— Heyoon...

— Você precisa de tempo. Pensar um pouco sobre. A vida não é uma das mais fáceis, mas com o tempo você aprende a lidar com os problemas.

— O que quer dizer com isso?

— Está usando sua suposta paixão por Any para suprir sua carência, quando na verdade você só quer saber como é ser amado verdadeiramente após o que aconteceu. — Heyoon falou, sabia que ela estava certa.

Eles apenas não entendem. Não sou eu quem está decidindo isso. Tudo o que eu faço se remete a Any, meus pensamentos estão o tempo todo nela. Não há como escapar.

Estou preso.

— Você não entende.

— Noah, você é quem precisa entender. Any vai se casar com seu irmão, eles se amam. Se continuar com isso, só vai estar se torturando psicologicamente.

— Eu sei. — Admiti.

Heyoon se retirou. Me deixando sozinho com milhares de pensamentos. Não deveria ser tão difícil esquecer Any, eu apenas não conseguia me imaginar sem alimentar esse sentimento ridículo... era patético.

[...]

Eram oito da noite, estava com Sina em meu apartamento. A loira estava sentada no meu colo, suas mãos viajavam pelo meu cabelo e seus lábios marcavam meu pescoço. Segurava sua cintura auxiliando seu quadril a se esfregar no meu... mas eu ainda estava pensando na conversa com Heyoon.

Não sei como, mas Sina percebeu e parou de se mover, meu corpo estava tenso. Carinhosamente a loira me beijou, acariciando meu rosto com a ponta dos dedos.

— Você não está tão afim hoje.

— Me desculpa. O problema não é você. — Comentei, baixinho.

Sina assentiu me encarando profundamente. Seus olhos tentando tirar algo de mim. Automaticamente levei a mão até suas costas, movendo a mão lentamente apenas para acalma-lá. Nunca envolveria Sina nessa merda.

Talvez, ela já estivesse mais envolvida do que estou pensando.

Precisava esquecer tudo. Isso era correto.

Tinha uma loira linda usando apenas uma camisa em cima de mim, disposta a passar uma noite em claro incomodando os vizinhos. Meu corpo reagia só de lembrar dos seus gemidos ao pé do meu ouvido, seu corpo suado colado ao meu... Sina é um paraíso.

— Parece que alguém mudou de pensamento muito rápido.

Minhas mãos agora seguravam firme na sua cintura, puxei seu corpo para frente, senti seu calor através da peça roxa de renda que ela usava por baixo do blusão. Sina apoiou a mão nos meus ombros rebolando no meu colo, meu membro completamente duro já incomodava na calça jeans.

— Mudei de ideia. Tira a roupa.

Seu sorriso aumentou enquanto ela se libertava da camiseta.

o próximo—

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o próximo—.

<3

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