Heart to the Ocean

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Suas ordens foram rápidas enquanto se apressava em ficar de pé, aninhando o bebê em seu peito. Ele precisava voltar para seu navio, lá ele cuidaria do bebê… ele precisava sobreviver, era apenas um bebê, não merecia morrer ao mar.

— E os corpos, capitão?

— Corpos? — Ele parou na saída, olhando para trás. Foi só aí que ele notou que a mãe do bebê não era a única vítima. Havia pelo menos mais cinco que haviam sido enfileiradas fora das celas. — … — Ele engoliu em seco. Que Hades tenham suas almas. — As leve para o navio, vamos dar uma passagem digna a elas.

— Irei precisar da ajuda de Catarina. — Ragnor apontou, assentindo. — E esse bebê?

— Eu cuido dele. — Respondeu sem hesitar, voltando a ficar de costas para seu imediato. Sua magia não era feita para cura, mas sua mãe era a deusa da feitiçaria… ele aprendeu uma coisa ou outra com o passar dos anos.

Magnus se apressou em voltar para o convés do navio escravo, os corpos dos traficantes de mulheres estavam jogados pela madeira, apunhalados ou com alguma parte decepada. Ele não se importou e usou uma das mãos para chamar uma das cordas para si e a segurou com força enquanto o bebê continuava a choramingar em seu peito.

— Fique quieto, pequeno… estamos chegando. — Adulou, olhando para seu navio do outro lado. O Labirinto Espiral. Era um navio de porte médio, sua estrutura sendo talhada com a mesma madeira da árvore de Atlas e velas negras como se fossem sujas de óleo… uma bandeira de ossos cruzados esvoaçando acima do mastro.

Seu navio… um lugar seguro para todos aqueles que amam o mar e querem fazer dele sua casa. Um lugar onde que, qualquer um que suba com intenções más no coração, ficam cegos pela magia, se perdem no convés e se jogam na água.

Essa era a magia no Labirinto Espiral.

Ele aumentou o seu aperto na corda e usou magia para se sustentar sem grandes problemas, então, com um impulso, se atirou para frente e segundos depois estavam no convés de madeira avermelhada. Seu navio estava agitado, os marujos trabalhando na ordem do navio, controlando as velas, limpando os canhões.

— Capitão! Capitão! — Magnus parou no caminho para a sua cabine, ele olhou exasperado por cima do ombro, encontrando Simon pulando em sua direção. — Quais as ordens?

— Chame Catarina para ajudar Ragnor, há mulheres feridas subindo a bordo. Quando ela estiver desocupada a mande para a minha cabine. — Informou. — Mande Raphael para a minha cabine com leite de cabra. — Houve mais um choramingo do bebê em seus braços, mas mal era audível com o som da agitação da tripulação e as ondas do mar. — Vá!

Magnus não esperou nenhuma resposta do outro pirata antes de continuar seu caminho. Não houve mais nenhuma interrupção e logo ele estava chutando a porta com força… um contraste notável com a delicadeza com a qual ele deixou o pequeno bebê, nu, na cama no canto da cabine.

Ele não esperou mais nenhum segundo para despejar sua magia sobre o pequeno ser, desejando a sua mãe que aquele bebê sobrevivesse.

**

O bebê iria sobreviver… Magnus nunca esteve tão aliviado desde que ele e a tripulação conseguiram despistar o navio da marinha real no Mar Mediterrâneo. 

Três dias depois do resgate ele ainda era pequeno e frágil e Magnus fez questão de o cobrir com pequenas roupas quentes, que ele costurou com magia, e o prendeu contra seu peito com os melhores panos que pôde encontrar em sua cabine, Catarina havia dito que o calor e proximidade com alguém quente, vivo, é bom para bebês da idade dele.

Magnus podia deixá-lo em sua cabine, protegido pelos travesseiros de penas de ganso. Mas ele não queria correr o risco de deixar o bebê rolar por aí como um barril solto! Divina seja a lua! Aquilo era um maldito navio! O bebê podia ser um guerreiro desde o ventre, mas isso não quer dizer que Poseidon não iria o afogar caso caísse no mar sem querer!

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