Os três começaram a falar sobre o namoro de Mina e Kirishima e como a dupla energética passava os fins de semana importunando a vida de Katsuki em seu restaurante. 

Mina precisava voltar cedo pois trabalharia na manhã seguinte e tokyo era um tanto quanto longe, ela os fez prometer que na primeira oportunidade iriam até lá para fazer uma longa visita a todos os amigos, depois foi até a casa de Katsuki dar oi para os pais dele e se despedir também. 

Já eram por volta das nove da noite, Inko tinha saído com um amigo e isso deixou Izuku inquieto  a noite toda, foi repentino demais para o seu gosto e ele nem conhecia esse tal amigo, então para impedi-lo de mandar mensagem a cada cinco minutos toda a família bakugou o obrigou a se distrair com um filme. Eles jantaram juntos e depois ficaram assistindo até o esverdeado voltar para casa e ir dormir, a mudança de fuso ainda estava mexendo com seu sono. 

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-Se você perguntar mais uma vez vou fazer picadinho seu e vender como prato exótico no meu restaurante. 

Izuku riu e ficou quieto. 

Já havia mais de uma semana que estava de volta, seu sono estava regulado quase que completamente e já havia se adaptado a essa nova rotina. Trabalhar em seu computador quase o dia todo, jantar com sua família quase todos os dias e passar horas ouvindo Katsuki falar sobre pratos novos. 

O loiro iria fazer um evento no restaurante em uma semana e estava todo esse tempo planejando quais pratos iriam estar no cardápio da noite, ele fez Izuku experimentar inúmeras receitas e dar a sua opinião. 

Agora, Izuku havia entregado para ele suas opiniões escritas por e-mail, com elas indo das melhores e que mais lhe agradam até as que menos gostou, como prometeu, foi sincero em todos. Katsuki estava lendo e Izuku não parava de lhe perguntar se já havia acabado, em parte era por ansiedade e por outra era apenas para irritá- lo. 

Ele rolou no carpete e encarou o teto, o loiro estava de bruços com o notebook em frente lendo atentamente. Depois de um tempo ele fechou o aparelho, suspirou e ficou deitado de lado observando Izuku. 

-Ok. O que você acha de largar o seu trabalho e virar crítico gastronômico? 

-Ew? Porque eu deveria? 

Katsuki rolou os olhos e disse sério, Izuku queria rir dele no momento por levar uma coisa dessas a esse nível de seriedade. 

-Você simplesmente falou sobre tudo. Sempre que peço para nossos pais ou o pessoal que trabalha no restaurante experimentar e avaliar um prato que faço, o máximo que vão dizer é "está bom ou ficou ruim" sabe? 

Izuku sorriu afirmando, ele se virou, de lado assim como Katsuki e pediu que ele prosseguisse com sua explicação, adorava vê-lo concentrado e falando tanto, era sempre assim quando se tratava do restaurante e do que ele gostava de fazer. Izuku sabia que poderia passar uma vida inteira ouvindo-o falar sem parar e não iria se cansar. 

-Mas você até mesmo fez uma lista com todos os pratos, citando o'que mais gostou e o'que menos gostou em cada um, deu sua opinião sobre a apresentação deles e até sugeriu tipos de vinhos que acha que ficariam bons se servidos juntos. 

-Eu só gosto de organizar tudo de modo que seja mais facilmente entendido, e como era pra você eu caprichei um pouquinho mais, nada demais. 

Um sorriso involuntário se formou em seus lábios ao ouvi-lo dizer isso, queira tanto o puxar e beijá-lo agora, o desejo era tanto que precisou desviar o olhar para não deixar transparecer. 

-É sério, deixe seu trabalho e fique comigo. - Izuku riu e negou. - Quanto você ganha? Posso cobrir o valor. 

Midoriya o disse sobre seu salário mensal e o observou retorcer o rosto. 

Take Me Home |BakuDeku| - REESCREVENDO Where stories live. Discover now