O silêncio voltou a pairar, imaginei meus filhos sentados no sofá esperando que o pai falasse alguma coisa.

— Ótimo — Draco se pronunciou novamente — Agora vai todo mundo dormir ou eu vou vender todos os brinquedos de vocês.

— Mas pai... — todos os meus filhos se calaram imediatamente, provavelmente Draco estava lançando a eles o olhar que ele batizou de "papacito fala e as crianças sentam"

— Muito bem, agora todos vocês já para o quarto em silêncio — frisou bem a última palavra.

Ouvi os passos dos meus filhos vindo em direção ao corredor, resmungando algumas coisas que eu não conseguia entender.

Escutei as três portas se fechando e me senti aliviado ao saber que seja lá o porque daquela crise ela havia sido controlada.

Sempre fui uma pessoa que só prometia aquilo que realmente pretendia cumprir. Ou então, uma pessoa que só atiçava sabendo que iria aguentar depois.

Logo mais Draco entraria por aquela porta e eu o agradeceria do meu jeito por ter se levantado e resolvido tudo.

Eu ansiava por isso.

Estávamos tão envolvidos na paternidade desde que Scorpious entrou nas nossas vidas que a nossa vida sexual acabou sendo um pouco afetada.

Afinal ele era um bebê quando o conhecemos, então automaticamente ficávamos muito em cima dele, sempre muito preocupados e neuróticos.

Nos enganamos ao achar que por James e Albus não serem tão pequenos não nos daria tanto trabalho.

A dura verdade espancou a nossa cara ao nos mostrar que um bebê pode sim dar trabalho, nos cansar física e mentalmente mas, ter três crianças em casa é um milhão de vezes mais difícil e cansativo.

Pelo menos 3 vezes por dia Albus prendia o braço em algum lugar.

De meia em meia hora James irritava os dois irmãos.

E sempre depois que acordava e antes de dormir Scorpious corria atrás dos irmãos para tentar bater neles.

Então sim, ser pai é padecer no paraíso!

Nossa rotina nos últimos quatro anos era essa.

Separar brigas, desprende-los quando eles se prendiam em algum lugar e ficar acordado de madrugada quando um dos três não estava bem.

Quase sempre quando Draco e eu conseguíamos um tempinho para nós éramos interrompidos de alguma maneira.

Ouvi os passos do meu marido se aproximando do corredor e uma deliciosa sensação tomou conta do meu corpo.

Me sentei na beirada da cama, totalmente livre de panos e de pudor.

Comecei a massagear o meu membro para que Draco tivesse essa visão assim que ele entrasse no nosso quarto.

— Ainda bem que os meus cabelos são claros porque senão todos iriam notar os fios brancos, essas crianças estão me fazendo... — Draco se calou imediatamente ao se deparar comigo nu, sedento, o chamando.

— Amor... — continuei a me masturbar — Por favor — clamei.

Draco começou a tirar a camiseta em seguida sua calça de moletom, me fazendo notar seu pau começando a dar sinais, vindo imediatamente na minha direção e se ajoelhando no meio das minhas pernas.

Sem cerimônia alguma ele me abocanhou completamente me fazendo despencar de costas na cama, mordendo minha mão para não gemer.

Assustei ao senti-lo me puxar para o chão e me virar de bruços para ele, me deixando escorado na beirada da cama.

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