Mulher no Poder (Em Revisão)

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- Chefe - diz Rinaldo - Achamos essa corrente com um dos homens.

Olho o símbolo dos irlandeses. O que porr* está acontecendo?

♧◇♡♤

Quando tudo foi resolvido no armazém, uma equipe levou os feridos para o médico da máfia, e a outra equipe me escoltou para casa.

Para relaxar, tomo um longo banho quente, a pior parte é quando a adrenalina deixa seu corpo, você consegue sentir os ferimentos, e seu corpo vira gelatina. 

O medalhão com o símbolo dos irlandeses não sai da minha cabeça. Ygor Tyrone está envolvido nisso? Por quê? Será que porque ele perdeu território para a máfia italiana quando eu assumi?

Minha cabeça está criando mil teorias, e estou cansada, sem energia para resolver isso.

Visto meu roupão e abro a porta.

Olho surpresa Dante sentado na nossa cama.

- Oi, eu... - antes que eu possa concluir, ele se levanta e me abraça.

Quando ele não fala nada depois de um minuto, eu o abraço mais apertado.

- Está tudo bem, Dan?

- Não - ele diz - Eu quase te perdi hoje.

Eu o abraço mais apertado.

- Eu estou aqui - sussurro - Eu estou bem.

Ele não responde, apenas continua me abraçando como se eu fosse desaparecer para sempre se ele me soltasse. 

- Não enviei a mensagem para te assustar - murmuro - Enviei justamente para não te preocupar. 

Dante finalmente se afasta para olhar para mim, posso ver a preocupação no olhar do meu companheiro.

- Eu te amo - ele diz - Eu paralisei com sua mensagem, fiquei apavorado ao saber que você poderia ter se machucado.

- Dan... - sussurro - É como o nosso mundo é, você também corre perigo.

- Tudo bem se algo acontecer comigo - ele diz - Você ainda terá a Gina, sua mãe e sua família na Itália, mas se eu perder você, eu não tenho ninguém.

- Não diga isso - falo.

Dante apenas balança a cabeça.

Meu companheiro, estamos juntos há anos, Dante esteve comigo nos momentos mais difíceis e felizes, eu conheço sua alma sensível agora, e especialmente, conheço seu coração.

Beijo seus lábios suavemente.

- Dan - digo sorrindo.

- Sim?

- Faça amor comigo - digo e retiro o roupão.

♧◇♡♤

Leo foi atendido e está fora de perigo. Mas ele vai precisar de uma semana de folga, Paolo me informou.

- Eu quero reforçar a segurança dessa casa - digo a Alessandro - especialmente com a minha filha.

- Você acha que o ataque no armazém não tem relação apenas com disputa de território?

- Eu não sei o que pensar - admito - Mas não quero ser pega desprevenida.

Ele acena.

Suspiro e encaro meu primo seriamente.

- Você acha que foram os irlandeses?

- Talvez, difícil dizer porque não conseguimos interrogar ninguém.

- Não sei se Ygor Tyrone faria um ataque a mim.

- Você confia nele?

- Não, por isso não vou diretamente a ele e o questiono, porque mesmo se ele negasse, eu não acreditaria, mas...

- Mas...?

- Mas não parece como algo que ele ordenaria.

Alessandro me encara seriamente.

- Posso pedir que algum dos homens investigue secretamente.

- É uma boa ideia - murmuro - Obrigada, primo.

Ele acena.

- Você tem uma reunião com os homens que estavam presentes no armazém, certo?

- Sim, vamos logo acabar com isso.

Me levanto para me dirigir a reunião quando batem na porta do meu escritório.

Alessandro abre a porta.

Vejo minha filha e a babá dela.

Antes que eu possa perguntar se está tudo bem a babá se adianta.

- Desculpe, senhora, mas ela insistiu que queria te ver.

- Tudo bem - digo - Nos deixem sozinhas.

Alessandro e a babá saem.

Sorrio e levo minha filha até o sofá.

- Está tudo bem?

- Eu estou desconfortável - ela diz.

Sorrio ao ver como minha menina cresceu.

- Com o quê, meu amor?

- Muitos homens ficam me seguindo, mama - ela reclama - Até quando vou brincar.

Sorrio.

- Eu sei - digo - Mas como Mama e papa Dante explicamos, eles precisam proteger você.

- Não precisávamos disso antes.

- Eu sei - murmuro - Desculpe, mas é muito importante.

Encaro a pessoa mais preciosa da minha vida.

- Você ainda está com o objeto? - pergunto.

- Sim, mama - ela diz e toca no colar - Eu nunca tiro como você ordenou.

- Meu bebê está tão crescida - digo feliz e beijo Gigi na testa - Mama te ama.

- Amo você, mama.

- Lembre-se Gigi, você só pode confiar na mama e no papa.

Ela acena.

Suspiro e a abraço apertado.

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