trio

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— Hey Sarah, já falou com ela?

— Primeiramente, bom dia. Segundamente: não. E terceiramente: não insista.

— Ué bicha, vai ficar só olhando pra sempre? Ouvi aí alguns rumores pelo corredor que o agente Matthaus vai chamar ela pra sair. Abre teu olho, Sarah.

— Pelo amor de Deus, ela não sairia com ele. Ela faz parte da inteligência. Ela é praticamente o cérebro de todas as nossas operações.

— Você a exalta como se você não fizesse parte disso.

— Gil, é diferente. Eu participo, a gente juntas dá certo, mas ela já deixou claro que o que rolou foi apenas por trabalho. Mas voltando ao assunto, ela é inteligente demais pra sair com o Rodolffo e sabe que ele só quer contar a vantagem para os amigos depois.

— Já faz alguns meses que rolou esse rolê de vocês.

— E estávamos a trabalho. Era nos beijarmos ou sermos pegas no disfarce.

— Hey, amiga, a gente dá um trio e tanto hem? As três espiãs demais. Aí Brasil!!!!

Sarah seu risada do colega de trabalho e amigo. Eles trabalhavam na superintendência da polícia federal em São Paulo, a ocasião do beijo ocorreu quando estavam investigando um dos maiores traficantes, o cara era procurado pela polícia internacional e estavam dando indícios que o cara estava escondido em São Paulo usando outro nome. A lista e os motivos para prende-lo era enorme: corrupção passiva e ativa, falsidade ideológica, tráfico de drogas e armas, chefe de quadrilha e ainda mais: políticos envolvidos em quase todos os esquemas. Lavagem de dinheiro? Oh nem se fala.

Sarah e Juliette estavam em uma boate, trabalhando disfarçadas e quase foram pegas pelos comparsas, e tiveram que provar que não tinham nenhum vínculo com a polícia.

— Nós estamos como qualquer outro casal aqui. Por quê não podemos ficar aqui?

— São ordens. Não acreditamos mais nesse papo, vocês se parecem com as agentes da polícia que passam na TV. Ninguém aqui é burro, madame.

— Quem? Olha, eu estive com a minha namorada em outro país durante todos esses meses, somos empresárias e estávamos expandindo nosso negócio por terras europeias e norte americanas. Se o senhor quiser, pode confirmar no hotel que chegamos exatamente ontem a tarde.

Juliette pensou rápido, Elas tinham um álibi para esses casos, o hotel confirmaria caso houvesse a checagem e elas estariam liberadas dos olhares inquisitórios.

— Ainda sim, estamos olhando para vocês a algum tempo e não se parecem com um casal.

— Pelo amor de Deus. Vem cá amor.

Antes que Juliette pensasse, Sarah a puxou pela cintura colando seus corpos e beijando lhe a boca. Apenas um encostar de lábios, no segundo depois a loira pediu passagem com a língua que foi rapidamente concedida. A mão grande da loira desceu pelas costas da menor até chegar em sua bunda, onde segurou e apalpou c vontade enquanto os braços de Juliette rodeavam o pescoço da maior. Juliette pressionou o corpo da menor contra o seu, e pode-se ouvir um gemido por parte da morena. Quando o fôlego foi necessário, elas pararam o beijo pouco a pouco, Sarah ainda aproveitou para morder o lábio da morena antes de lhe dar mais um selinho.

Sorriram uma para outra.

Juliette estava com borboletas no estômago, estava nervosa, nunca pensou que seria beijada por Sarah, uma das melhores agentes, se não a melhor. A que botava medo em todos, que era respeitada e admirada dentro e fora da corporação. Seu nome é conhecido por ela ser ótima no disfarce. Agora Juliette sabia bem. Olharam para o homem que estava totalmente sem reação.

Short Fic - SarietteWhere stories live. Discover now