Theater love (Yeonbin)

{Ten} Bêbados

Me desculpa por ter nascido, me desculpe por ser o maior peso da sua vida, me desculpa mamãe. – Assim que Yeonjun disse essa, eu me senti desabar por completo.

Eu rapidamente desliguei a chamada e abracei ele com todo meu amor, ele não merecia aquilo.

Ver Yeonjun se humilhar daquela forma pra alguém tão podre só me mostra o quão puro ele é, o mundo não merecia Choi Yeonjun, mas ele merecia o mundo.

Só conseguimos chorar e chorar por um longo tempo, sem largar um do outro, um segundo se quer.

Jun, por favor. – Digo com a voz trêmula.

O que? – Ele responde baixinho.

Nunca mais diga essas coisas, por favor, você é o ser mais precioso que existe, – Eu digo com mais e mais lágrimas caindo de meu rosto, em quanto as de Yeonjun já estavam quase secas.

Eu prometo amor, mas não chora. – Ele diz distribuindo beijinhos por toda minha face incluindo por meus lábios.

Abracei ele mais uma vez, e durante esse abraço minhas lágrimas cessaram.

Passamos algum tempo em minha cama conversando.

A última vez que eu tentei eu caí e puxei o Beomgyu junto. – Yeonjun diz rindo me fazendo rir também.

Não sei nem como, mas chegamos ao assunto de patinação no gelo.

O Huening tentou me ensinar uma vez, mas eu só conseguia tremer. – Eu disse fazendo ele soltar uma gargalhada.

A gente podia sair e patinar juntos algum dia né? – Ele diz sorrindo pra mim.

Tipo um encontro? Aqueles de filmes? – Digo animado, pois realmente queria aquilo.

Nós nunca fizemos esse tipo de coisa né? Ia ser fofo. – Yeon diz me encarando.

É, ia...– Respondo meio pensativo, já tinha imaginado sair com o Yeonjun, mas nunca contaria isso pra ele.

Então...quer sair comigo? – Ele diz meio envergonhado soltando aquele pequeno sorriso que eu amava ver.

Claro! Mas pra onde? Já são 22:00 Jun. – Digo curioso, afinal ele parecia já ter pensado em algo.

Eu vou te mostrar um lugar! Coloca uma blusa e nós vamos! – Ele diz e assim eu faço.

Ele vai até o banheiro e sai de lá vestindo uma calça e com o shorts que vestia anteriormente em suas mãos.

Pronto, vamos. – Assim seguimos até o portão de casa e fomos rua a fora.

Andamos por alguns quarteirões, até chegarmos a rua de sua casa, me assustei por ele ter me levado até lá depois de hoje.

Fique em silêncio, sim? – Ele diz baixo e eu confirmo.

Vejo que ele rapidamente vai até o canto da casa onde pega uma bicicleta vermelha.

Sobe amor e segura firme! – Ele diz já em cima da bicicleta.

Assim eu subo em cima do veículo e agarro sua cintura, e ele começa a pedalar.