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Maconha e sexo é terapia.

LEONARDO 🚬

Senti a ausência do calor do corpo dela sobre o meu, abri os olhos lentamente sentindo o incômodo da Claridade invadindo meu quarto escuro. A procurei com os olhos e a encontrei em frente ao espelho, usando minha camisa preferida. Mas caiu tão bem nela, que eu deixaria que ela a levasse consigo. As vezes ela levantava os braços para mexer no cabelo e a camiseta subia um pouco revelando sua bunda, e porra, essa mulher é muito gostosa.

De longe eu conseguia ver algumas marcas nas suas pernas e isso fez com que eu me pergunta-se se machuquei ela. Durante o sexo eu não ligo muito para esses detalhes, o que posso fazer? O tesão acaba sendo mais forte.

Gargalhei baixo observando ela tentar prender o cabelo em um coque, o mesmo se desfez quando ela enrolou. O cabelo é tal rebelde quanto ela.

Nosso sexo foi um tanto quanto, intenso, foi como se nossos corpos já se conhecessem, soubessem exatamente do que gostam.

Eu já transei com muitas mulheres, mas poucas tiveram a atitude da Beatriz. por ser a nossa primeira vez e ambos não conhecerem o corpo um do outro, é normal demonstrar timidez, mas ela não pareceu tímida, pelo contrario, ela continuou me provocando o máximo que conseguiu.

Até que não conseguiu abrir a boca nem mesmo para gemer.

As marcas de suas unhas estavam bem visíveis na minha pele, mas as marcas que eu fiz também se destacavam na sua pele clara. Isso me deixou satisfeito, saber que fui eu o causador das suas marcas.

Nunca fui de querer repetir uma transa, mas repetiria com ela quantas vezes ela quisesse. Essa mulher é espetacular.

—Pelo espelho eu estou vendo você me encarar — Me olhou com os olhos semicerrados.

Tirei o lençol que me cobria, joguei para o lado e me levantei ainda com o corpo nu. Caminhei lentamente na sua direção, me divertindo mentalmente em ver as suas reações, ela tentava prender seus olhos no meu rosto, mas eles teimavam em descer para o meu pau que já dava sinal de vida. Observei ela olhar por todo o quarto tentando desviar os olhos de mim, mas falhou quando parei na sua frente.

—Bom dia. Como passou a noite?

Pergunta estúpida já que praticamente não dormimos.

—Bom, o pouco que dormi, foi bom — sorriu sem graça — O barulho da chuva é relaxante.

—Hmrum.

Ela voltou sua atenção para o espelho e eu a abracei por trás, desci a mão pelo tecido da camiseta e sorri quando toquei sua pele, ela não usava calcinha.

—Vai escovar seus dentes — me empurrou — não vou deixar você me beijar com bafo.

—É sério isso? — Encarei ela sem acreditar.

—Sim, eu roubei uma escova novinha sua — sorriu — Acha mesmo que vou beijar um bafudo?

—isso é tão anti romântico.

—vai dar uma de Laura do carrossel?

—Falando em carrossel, você me lembra a Maria Joaquina. Sua sem sentimentos.

—Ridículo.

—Palhaça.

—idiota.

—mocreia.

—Vai continuar com os insultos? — me olhou feio.

—Sim — sorri — Quando eu sair do banho, e na minha cama.

Só por uma noiteWhere stories live. Discover now