4 Capítulo

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"Não é só a morte que traz o pesar, é a vida, a perda dela, as mudanças. E quando a gente pensa porque que tem que ser tudo tão sofrido, por que que machuca tanto o que a gente não pode esquecer, é que tudo vira de uma hora para outra. É assim que sobrevive quando machuca tanto a ponto de você não conseguir respirar, é quando você sobrevive" - Meredith Grey

Saio do banho bem melhor , finalmente eu estava certa das prioridades da minha vida, do meus sentimentos, das minhas obrigações e tudo o que me espera. Eu estou confiante que agora irei ajeita minha vida definitivamente e tenta aos poucos concerta meus erros, em pequenos passos fazer grandes mudanças deixando meu passado pra trás. Eu amadureci , aprendi com meus erros e talvez ainda não entenda o porquê, de algumas coisas, mas isso não importa quando agora eu sei o que quero.
Eu queria te a chance de uma felicidade que mereço sim. É nisso que eu tenho que pensar, no hoje, no agora e em tudo que eu poderia fazer de bom , a vida está acontecendo e o tempo era o agora.
Eu sento na cama ainda enrolada toalha e pego meu celular, tinha 6 chamadas não atendida do Rafa e 2 recados na caixa postal. Eu estranhei bastante, Rafael não era de telefona, muito menos dessa maneira , era de se preoculpar. Eu imediatamente ia retornar a ligação quando ele novamente ligo. Eu atendo em um pulo.

- Rafa - digo aflita.

- Kyra? - era uma voz desconhecida que me fez gela - sou DeLucca , aconteceu um acidente na insurgentes envolvendo o Rafael, ele foi resgatado e levado para o hospital Angeles

- O QUE - Eu respondo nervosa parecia um pesadelo, mal ouvia o que o médico falava - Não, não ...

- Sim , senhora. Não sei se é parente dele mas seu número era o último da discagem por isso lig.. - Eu o interrompo

- Como Ele está? - pergunto num fio de voz

- É melhor a senhora vim para o hospital - ele responde - ele está desacordado desde o acidente - Ele respira - Presciso desliga. - o Telefone é desligado eu permanecia em choque , com o Telefone ainda na orelha ouvindo o silêncio sem consegui mover um músculo.

Os segundos se arrastavam parecia que todo mundo girava ao meu redor em uma velocidade que assombrava, mas aqui dentro tudo estáva em pausa . Em um segundo tudo havia se desmoronado , o mundo continuava a girar cada vez mais e mais veloz ,o caos acontecendo , a vida correndo e eu parada. Eu não queria aceita e nem acreditar, não conseguia me mexer. Meu Rafa sofreu um acidente , isso se repete em eco na minha cabeça. Não quero pensar no pior , não conheço a gravidade, não consigo para de pensar em como ele poderia está, na dor dele pelo acidente, em tudo o que passo enquanto estive fora. Remorso, dor, lágrimas. Eu solto o celular na cama e choro encarando minha própria incapacidade e frustração, não há nada que eu possa fazer agora... só quero está com ele.
Eu visto a primeira roupa que vejo pela frente, meus cabelos ainda estava molhados pelo banho, e meu rosto tomado por lágrimas silenciosas que rolava sem que tenha o controle, a dor no peito é de corta a alma eu só presciso vê-lo. Eu precisava ir para o hospital imediatamente , e lembro de avisa as meninas ligo, disco o número de Alexia e saio em disparada... E lembro dos bons momentos que vivi junto dele só me fez chorar o caminho todo ainda mais. Tudo o que nós temos pra viver ainda, tudo o que poderíamos fazer juntos, não pode ser o fim , de maneira nenhuma.
Eu fui a primeira a chegar e me informarão na recepção que ele passou por uma cirurgia e teria que esperar algum médico vim falar com os familiares. Eu andava de um lado para outro, chorando sem para, aflita. Eu estava louca por informações concretas. Prescisava vê-lo saber que ele está bem, Presciso de qualquer jeito. No meio do caos que Alexia chego com Luna, tenho certesa que a noite que elas tinham planejado era diferente dessa. Alexia me abraço apertado, afagando meus cabelos, e deixando que eu chorasse em seu ombro toda minha aflição. Luna olhava em completo espanto tudo... É tão surreal tudo o que está acontecendo como as coisas na vida é insensível . De manhã eu descubro que estou grávida a notícia mais feliz da minha vida e agora estou chorando sem saber se o amor da minha vida irá sobreviver. Não é justo , não mesmo.
Eu estava em silêncio tão concentrada no Rafael que mal ouvia meu redor. Uma dor diferente que qualquer outra dor. Eu sei que em algum lugar desse hospital enorme meu Rafa está. Eu não saberia dizer o que ele têm ,ou as chances dele sai vivo, como ele chego ao hospital ou o quanto ele está machucado e imaginar tudo isso sem saber é dolorido. Só de pensar em perde-ló doia cada pedaçinho do meu corpo e da alma, me faz mergulhar em um desespero sem fim. Ele não pode morrer de maneira nenhuma. Que ele ficasse com Júlia ou Renatinha, que nos nunca mais se visse , mas ele não pode morer. Eu não consigo imaginar o meu mundo em que ele não estivesse. Cada dia da minha vida valeu apena no momento em que nos reencontramos e agora eu não posso perde-lo não mesmo. Eu fecho os olhos apertando minhas mãos e rezo. Sinto Alexia me abraçando de lado e beijando minha cabeça.

- Ei, calma - ela afaga meus cabelos - Se está demorando é bom sinal , ele está vivo e estão fazendo o melhor pra ele fica bem - eu apenas confirmo - Rafa volta até dos morto pra fica com você - ela diz carinhosa.

As pessoas passam toda uma vida pensando tentando lógica em tudo que se sentem , querem e fazem, buscam todo o tempo explorações e se perdem do que tanto querem esperando segundas chances , outras e melhores oportunidades, momentos que podem não chegar e se esse momento fosse o último? O último respirar , a última palavra, um último sorriso. Você teria feito valer a pena?

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Espero que tenham curtido o capítulo
no "Prólogo" tem o trailer da fanfic ela mostra o acidente do Rafa. Não percam os próximos capítulos será emocionante, comente sim :)
me conte tudo e não me esconda nada!!!

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