Between fire and ice

In Fury!

A melhor sensação que Olivya sentiu quando venho para os Estados Unidos em meio a tanta guerra era sua irmã.
O conforto e a paz preenchia seu coração quando estava com Peggy. Apesar de pequenas diferenças de idade, as duas sempre fora muito unidas na juventude.
E agora ali no pequeno escritório que as duas dividiam seja para bolar planos de ataques, ou até mesmo treinamentos. Elas riam felizes com suas histórias de jornada solitária ou até mesmo vergonhosas. Fofocavam até o sol se por, e compartilhavam ideias para suas tarefas.
A música de jazz preenchia a pequena saleta,  as fazendo murmurarem pequenos trechos cantado junto ao som dos instrumentos.
O vento forte que entrava pela janela seguidas de gotículas de água fora rompido pela comandante que a fechou.
— Reynods?!
— Medroso... – Respondeu Olivya a sua irmã, voltando para a cadeira a sua frente.
Ambas estavam fofocando sobre o novo pelotão que Olivya treinava. E de como os novos soldados tinha tanto caracteres e defeitos, mas poucos tinham qualidades requisitada para lutarem.
— Denvers? — Perguntou Peggy enquanto tomava uma xícara de chá.
— Um completo babaca...! – difamou Olivya.
— Pensei que seu soco fosse o suficiente para ele parar de ser egocêntrico. – Brincou Peggy.
— Se fosse assim, seria um milagre as pessoas tomar vergonha na cara. Eu soco muitas pessoas, principalmente homens. – Debochou a Carter mais velha.
— Okay então... James Barnes? – Peggy viu o sorriso de Olivya se desmanchar.
— U-um... completo arrogante a... metido a besta! – Olivya despejou em pequenas pausas, engolindo o seco logo em seguida.
Peggy semicerrou seu olhos para sua irmã, desconfiando de suas meias palavras.  — Não é isso que as outras secretarias ou até mesmos soldados dizem...!
Quando Peggy disse isso ela pode ter visto o maxilar da mais velha se contrair de raiva.
— Bem, talvez todos estejam errados!
— Ou talvez alguém não se conforme estar sentindo algo... – Retrucou Peggy.
A Carter mais nova tinha  presenciado diversas vezes enquanto a acompanhava o treinamentos dos novos recrutas. — os olhares intensos que ambos trocavam, até mesmo não tendo algo era um pouco estranho de se ver.
Estranho por que conhecia bem a irmã que tinha, e de como todo seu passado tinha afetado seus sentimentos e a tornado fria. Afinal isso estava no DNA delas.
— Eu? Sentindo algo? – A comandante gargalhou como se aquela frase da sua irmã fosse a melhor piada. — Não mesmo!
Olivya nunca iria confessar que estava começando sentir algo pelo Barnes. Ela pensava que isso era passageiro e que só o que eles tinham era uma tensão sexual.
— Bem se é assim...tudo bem. – Peggy quis desconversar, mas ainda não acreditando em nenhuma palavra sua.
— Você quer eu diga o que? Que eu não o observo? Este é meu trabalho Peggy, observar, relatar e comandar. – Olivya a olhou sério. – James Barnes não é um dos meus preferidos, mas acontece que ele é meu melhor soldado.
E realmente, Barnes era um dos seus melhores soldados. Ele tinha provado isso em diversos treinamento.
Em cada treino passado para os soldados com desafios ou enrascadas a frente, ela avaliava com sua pranchetas em mãos e um alto falante, seus potenciais. E a cada desafio o que sairia melhor ganhava um ponto.
James já tinha uns oito acumulado, já os outros...
Uma nota que Olivya daria para seu pelotão era um zero. Eles perdiam pontos pela tamanha babaquice e ignorância, além de infantilidade.
Eles pareciam mais que estavam em uma creche do que em um campo militar. — Na qual ela era a “baba”.
— E como se sente em relação aos outros? – Perguntou Peggy.
— Você está parecendo uma psicóloga, cheia de perguntas! – Reclamou Olivya. – Eles são uns idiotas, literalmente! Sinceramente Peggy, levá-los para guerra vai ser mais difícil do que eu pensei.
— Porque eles são desastrados?
— E mais do que ser desastrados!
— E o que é então?
— E capaz deles morrem pela tamanha arrogância e falta de senso e grande! – Confessou Olivya. – O que estou querendo dizer é que é mais fácil eu atirar neles primeiro...
E com isso sua irmãzinha riu.
— Meu deus Olivya!
— É sério Peggy! – Rebateu bufando. – Eu não sei o que será deles se forem aprovados no exame final.
— Se for assim ter que ir para última fase...- Peggy falou agora mais sério.
— Eu sei...- Disse Olivya. – Espero que der certo. Porque estou cheia de planos.
E com isso a mais nova viu o semblante diabólico que sua irmã herdou tanto de seu pai. E temeu pelos seus soldados.

                    **Btfai**
  — Vamos seus molengas! – Gritou a Carter.
Ela berrava cada vez mais para seus soldados que se matavam para escalar a rede que levava ao topo até do outro lado. 
Desde a conversa do dia anterior com sua irmã, Olivya se via pensando na conversa que tiveram.
Entre ela e “ James Barnes”, o que era um assunto que ela não gostou nada. E que por mais que não suportasse isso, ela se via pensando nele cada vez mais.
O que Barnes tinha que a atraia tanto?
Claro que não só ela, mas outras mulheres que trabalhavam na base viviam babando em cima dele. — Não que Olivya faz isso, ao contrário.
Ela se odiava tanto pensar e olhar para James Barnes com outros olhos a não ser frieza. Não podia transparecer seu sentimentos para ninguém, então evitava conversas intimidadoras que outras mulheres tentavam arrancar de si.
E a outra era a “ultima fase”. Ela tinha planos mirabolantes e totalmente diabólicos mas, isso tinha mudado no seguinte em que um dos subordinados de seu coronel havia lhe chamado.
— Comandante Carter! – O tom de voz grosseiro do homem a chamou.
— Sim? – Olivya se virou vendo um homem com seu traje verde do exército com uma face nada agradável a olhar com cara de poucos amigos.
— Coronel Philip deseja vê-la imediatamente. – Falou. – Siga-me...
E com isso Olivya olhou para seu subordinado Keller e lhe entregou sua prancheta e alto falante. Dando a seguinte ordem antes de ir: — Continue!
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                       **Btfai**
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James que tentava recuperar o fôlego assim que pousou no chão após a escalada, viu quando um dos veteranos sargento chamar sua Comandante.
Era estranho a chamar assim... Fazia praticamente vinte e sete dias que estava naquele lugar, com a mulher que era sua superior e que não conseguia parar de sonhar.
Sonhar...
Era tão estranho sonhar com uma mulher na qual desejava intensamente, como nenhuma outra em que ele ficava.
Olivya Carter era esse o nome da bela dama que estava a enfeitiçando. Desde do dia em que botou seus olhos nela em seu “exame” de alistamento, percebeu que seria um desafio.
Só o que ele não sabia e que a Carter era o além de difícil. Aquela mulher que confrontava todos os seus companheiros de guerra e mandava neles, não transparecia nenhum sentimento a não ser raiva.
E como a raiva dela a transformava na temida comandante que todos sussurravam pelos corredores.
Ouvirá história sobre ela, e de sua reputação como a primeira mulher a tomar um cargo tão grande em meio a essa guerra.
Para uns ela era assustadora para outros a mesma não passava de uma fraude, ou até mesmo queira ganhar uma fama. — Era isso que seu pelotão pensava sobre ela inclusive.
Para James a mesma era como um anjo vingador, tão bela e ao mesmo tempo tão letal. Nunca a virá em ação para constatar essa afirmação.
— Parece que alguém está muito ferrada! – Comentou Denvers rindo da mulher que acabará de sair.
Barnes não suportava Michaell. O sujeito era metido e adorava atenção em cima de si, e falava o dia todo sobre mulheres.
Era patético... Todos eram patético.
Não gostavam de se dedicar aos treinos e nem mesmo dava bola para o que a Comandante falava.
Eles pareciam crianças...!
— Vai ver que agora pegam ela de jeito e façam a perceber que o lugar dela não é aqui. E sim em uma cozinha. – Outro de seus colegas que seguia Denvers como um cachorrinho falou.
Com isso todos deram risada, menos James e Keller. Os dois não achavam nenhuma graça com as piadinhas machistas e inapropriadas dos outros.
— Sabe. Também precisão ver que o lugar de um palhaço e no circo e não na guerra... – Soltou James.
— O que você disse Barnes?! – Afrontou Denvers, e todos ao redor ficaram quietos.
— Ficou surdo por acaso?! – Devolveu Bucky, ficando a frente do rapaz. — Eu disse que lugar de palhaço e no circo!
— Você acabou de me insultar seu merdinha! Quem você pensa que é?! – Gritou, e a roda de curiosos se formou. — A sim! Você é o galinha que quer se rolar para debaixo da saia da comandante.
— O que você disse!
— Vai virar macho agora Barnes?! – Michael queria o tirar do sério. — Por que não chama a bela comandante para dar uns pega? Você e ela precisam relaxar mais e assim param de encher o saco!
A fúria de apossava do corpo de James e quando ele menos esperou partiu para cima de Denvers.
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                 **Btfai**
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A cada passo que Olivya pelos corredores da base, sentia seu coração disparar.
Ela não sabia o que coronel Philip queria falar com ela, mas sabia que não era coisa boa. E constatou isso assim que adentrou seu escritório.
— Coronel Philip. – Ela fez contingência. – Me requisitou senhor?
— Sim, Carter. – Disse. — Sente-se.
Olivya se sentou a cadeira a sua frente e o encarou. Ela tinha percebido que ele estava tenso, e que olhava diversas vezes para sua mesa como se procurasse algo que pudesse a lhe ajudar começar falar.
— Alguma coisa aconteceu coronel? – Perguntou já se sentindo aflita.
— Na verdade está preste a acontecer...- Philip se prontificou engolindo o seco.
A pouco tempo que a Carter tinha chegando e ele já considerava como parte da equipe. Ela tinha ganhado seu respeito e sua confiança durante esse tempo, e por isso que as palavras seguintes não seriam nada agradáveis.
  — Não tem jeito mais fácil de contar isso mas... Você vai ser desconstituída do seu cargo em breve. – Esclareceu ele por fim.
Como assim desconstituída? A Carter queria gritar em quanto ouvia aquelas palavras.
O que eu fiz para merecer isso?!
Ela se perguntava diversas coisas para si própria, porque não sabia no que tinha errado.
— Carter?! – Coronel Philip a chamou de volta a realidade. Ele nunca vira aquela reação ou melhor – não reação.
— Senhor...- Um foi de voz escapou lentamente enquanto ela se recobrava aos sentidos. — Poderia me explicar melhor a situação? Por que estou sendo banida do meu cargo exatamente?!
— Como sabe um pouco antes de você vir aos Estados Unidos, a senhorita passou por um conselho que reunião desde o melhor general, comandante e coronel. – Continuou Philip. – A sua presença então foi sugerida e então requisitada para esse país para nós ajudar. Você tem ótimas recomendações Carter, realmente a melhor!
— Se eu sou realmente tão boa assim porque estão fazendo isso? Por quê eu sou mulher? – Cruzou as pernas e ergueu mais a postura o confrontando.
Olivya não iria permitir que ninguém a colocasse para baixo novamente.
— Não é questão de ser mulher...
— E claro que é...- Ela o cortou. – Homens são machistas senhor, você deve entender muito bem já que está rodeado deles. Eu fui a primeira mulher a conseguir algo, conquistar e sonhar alto. E agora estão querendo me diminuir por quê exatamente? Por ter uma vagina no lugar do um pênis?
— Senhorita Carter está passando dos limite...! – Philip já estava ficando vermelho. Mas por outro lado ele sabia que ela estava contestando o certo.  — A questão e que o conselho que a aprovou quer sua retirada...
— O que eu fiz de tão grave?
— Essa e a questão Olivya. E o que a senhorita não está fazendo!
— Não estou entendendo senhor...- E realmente ela não estava o compreendendo esse absurdo na qual estava sendo acusada. — Estou fazendo o que me requisitaram a fazer aqui, treinar e supervisionar os novos recrutas.
— Por isso mesmo...- Philip se levantou, indo em direção a um gaveteiro tirando bebidas e dois copos dentro dele. – Chegaram até nos que seu trabalho não está tendo resultado. Os soldados parecem estar em um parque de diversões e não atendendo ordens suas.
Então ela entendeu rapidamente. Estavam a vigiando e relatando seus passos com os recrutas.
Olivya sabia disso desde o primeiro dia de treinamento dos seus soldados. Mas, ela era inteligente de mais para não se sentir desconfortável por isso. Sabiam que iriam testa-la, só não sabia que tudo iria para o fundo do posso.
— Eu entendo senhor, eu compreendo perfeitamente! – disse a Carter, ela tentava ao máximo se controlar para não explodir. – Acha que eu não percebo que estou mais para um brinquedo ou uma mãe que tem filhos rebeldes que não obedecem nem sequer a mais fácil ordem?!
— Por que então não faz nada?!
— Acha mesmo que eu não faço! – Exclamou surpresa. – Eu estou fazendo tudo que eu posso, mas ninguém compreende isso. Eles não me vêm com atenção ou mesmo respeito senhor. Não me enxergam, não vem o que está acontecendo no mundo. Estão ocupados com suas mentes libidinosas e estúpidas para ouvir qualquer coisa sobre guerra.
— Então faça a entenderem!
— Não posso... O senhor me desconstituiu da minha função.
— Na verdade está empatado.
A Carter ficou confusa. Então ele retomou.
— Foram três votos contra.- Respondeu a entregando o copo cheio de whisky. – E com isso todos chegamos em um consenso.
— Qual??
Olivya ficou apreensiva, não sabia o que o futuro daquela conversa fora designado a ela.
— Vamos lhe dar uma segunda oportunidade senhorita. – Se prontificou o Coronel. – Se essa oportunidade não for vista de um ângulo bom, então a senhora será mandada de volta a seu país e não irá voltar a comandar.
A Carter expirou todo ar que até então estava preso. Um suspiro de alívio.
— Vou fazer o meu melhor senhor...
— Assim espero. – Declarou ele. – Você terá três semanas Carter. E se a senhorita conseguir será mandada a se juntar a guerra com seu pelotão.
— Senhor? – Ela ficou perplexa.
Ela seria mandada a guerra junto a eles caso fosse êxito?!
— A senhorita ira os comandar nessa guerra. Será a bússola e guia deles. Não queria ser comandante? E assim que funciona em uma guerra. Seja bem vinda comandante.
Olivya ergueu seu copo e os dois brindaram antes dela virar todo o líquido em sua boca.
O jogo tinha virado...
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                     **Btfai**
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A calma nunca fora o ponto forte da Carter. Era sempre a fúria que a dominava em situações controvérsias. Mas a raiva que ela sentia naquele momento foi o ápice para sua loucura.
Quando saiu do escritório do coronel Philip, seu sangue fervia e suas mãos tremiam. A onda incontrolável de ódio se apossava em seu corpo — E fazia um bom tempo que não acontecia isso.
Ela não era uma menina indefesa que precisaria dos outros para se defender, aprendeu desde cedo a controlar suas emoções e liberta-las quando fosse preciso.
E por isso ela decidiu liberta-las naquele momento. Descontaria nas pessoas que a deixaram assim. 
Os novos recrutas...
Os deixariam ver quem era a verdadeira Comandante. Tinha sido bolsinha por tempo de mais, mas suas palavras duras e treinos extremos não seriam em vão. Iria provar do que ela era capaz antes mesmo de ser julgada novamente.
Não deixaria ninguém a expulsar de sua patente na qual foi tão duro para conquistar.
Assim que entrou no seu quarto foi direto para sua mesinha onde derrubou tudo que tinha em cima. Apoiou suas mãos nelas e respirou três vezes antes de tomar uma decisão.
Seguiu a mão para uma de suas gavetas que tinha fundo falso e tirou de lá um envelope lacrado.
Um líder era preciso tomar a rédeas da situação, controlar ou quebrar as pernas do que não funcionava. Olivya não tinha tempo para isso...
Então fez a única coisa que poderia fazer naquele momento. Entrar e atirar. E foi isso que ela fez quando saiu de seu quarto.
Ela atravessou todo o campo e seguiu para onde os soldados estavam. Quando chegou ficou horrorizada com o que estava vendo.
— Que merda está acontecendo?! – Gritou Olivya.

Oiê meus cremosos!
voltei com mais um capítulo fresquinho cheio de perturbações - Se assim se eu posso dizer🤣
O que acharam do capítulo?
Me digam por favor...estou muito curiosa com a opinião de voces.
Essa fúria de Olivya será que vai dar resultado? Os babacas...ops quer dizer soldados iram entrar na linha com a temida comandante?
James Barnes brigando com seus "colegas" por ela e tipo uau!
Espero que tenha gostado.
Até a próxima 😘
-Xoxo,C.