Capítulo Único

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Essa fic contém:
- Incesto, relação sexual com consentimento duvidoso, morte/assassinato, cárcere privado, angústia leve, menção à dupla penetração, lesão corporal, gore leve(não explícito) e traição(depende de como você enxerga).
Não é politicamente correta, então os personagens não terão "comportamentos bonitinhos/adequados socialmente" por que tudo é muito situacional, então, se alguém se sentir desconfortável com a forma como a história se desenrola, peço apenas que suspendam a leitura e respeitem seus próprios limites.

Aviso de Propriedade: Personagens de The/Dumb Husky and His White Cat Shizun. História e personagens são de autoria e pertencem a Meatbun.


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Por favor, receba minhas lágrimas
A dor tornou-se muito grande
A saudade enlouquece

Parece que estou sendo enterrado vivo...
Eu sufoco nessa solidão
(Frowning - Receive my tears)

O Palácio Taxue tinha sido o ponto onde suas lágrimas escorreram de prazer, mas Gu YueYe era o lugar onde seu rosto estava banhado em lágrimas de sangue.

Ele não queria macular e manchar a neve branca mais uma vez.

"Concubina Xue! O líder da seita está solicitando sua presença."

Xue Meng apenas cerrou os olhos raivosamente. Ele se recusava a responder a esse título...

Xue-Gu Niang ... tão diferente...

"Concubina Xue! Concubina Xue! O líder matará a todos nós se você se recusar a ir!"

Que morram todos então, pensou Xue Meng ainda sem respondê-los.

"Por favor, concubina Xue! Líder Xue!"

Xue Meng levantou seus olhos castanhos claros que lembravam um licor forte, finalmente atendendo ao pedido do discípulo vestido de verde que viera incomodá-lo em seus aposentos.

Um eunuco, Xue Meng sabia.

Todos aqueles que entravam em contato com ele tinham isso em comum, mais do que o status de discípulo sênior ou as roupas de brocado verde. E mulheres eram terminantemente proibidas.

E aqueles que poderiam entrar em seu quarto gozavam de uma razoável confiança por parte daquele bastardo. Lacaios de quinta categoria.

"Não quero ir. Não vou." disse Xue Meng sem se importar com o olhar de pânico do discípulo.

Havia muito ele não se importava com quem morria ou vivia naquela seita. Não desde que... ele não queria pensar.

No entanto... ele pensou ao ver o discípulo cair de joelhos, lágrimas nos olhos, se humilhando como poucos em Gu YueYe estariam dispostos a fazer.

Eles eram inocentes também, pensou. Deveria fazer diferença? Ele também não era? Mei Hanxue também não era?

Aquele rosto sem nome...ele também era...

Era sempre assim. Ele sempre acabava cedendo. Não era sobre quem eles eram. Mas sobre quem ele era. Não importa quem e de onde vieram, todos são vidas. E Xue Meng não era um covarde que usaria um escudo humano e muito menos os deixaria morrer como uma vingança pessoal. E eles precisavam estar seguros. E vivos.

A escuridão deixava tudo quase invisível e suas sombras se tornavam assustadoras.

O destino sempre o lembraria dos mortos limpos ao lado de seu rosto.

Rendidos à decadênciaWhere stories live. Discover now