Meu corpo todo formigava. Era diferente,tudo estava diferente.As vezes minha mãe me ligava a noite. Ela ainda estava exausta e grossa.
Agora nós estávamos deitados na grama e era noite.
A barriga estava ficando pesada e me incomodava bastante.
-É bonito não é?
Jason morava perto da praia. Era domingo e ventava bastante. estávamos de mãos dadas.
-é. É sim.
Ele espirrou.
-logo,logo a teremos aqui.
-Claro que teremos.
-Qual o nome dela?
Ele se virou para mim e afundou o cotovelo na grama verde.
Foi ai que eu me dei conta de alguma coisa. Ela ainda não tinha nome.-Eu.. Ainda não escolhi.-Eu o olhei.
-O quê? Não acredito nisso. já estou vendo que você será uma mãe..-ele sacudiu a abraça e riu.
Ele puxou a minha blusa.
Eu estralei a língua.-Não diga isso.
Ele me interrompeu.
Jason mordeu o lábio.-Achei que você colocaria o nome dela de clara,nunca vi uma pessoa para gostar tantode falar claro. É irritante.-ele passou a língua nos lábios.
-Cala a boca.-eu ri.-Você sabe metade da minha vida. Eu não sei de nada sobre você.
Derrepente Jason ficou sério e abaixou o olhar.
-Minha mãe morreu quando eu tava encerrando o Fundamental. Não lembro quantos anos eu tinha.
-O que aconteceu?-eu Fechei os olhos com força.
-Câncer.
-Me desculpe..
-Não. Não. Não foi culpa sua . Os trotes foram uma forma de esquecer tudo. Não acha que Lia e o Mayson já haviam me chutato para fora do Clarinda a muito tempo? Meu pai sempre pediu para aliviar.-ele deu de ombros.
-Locke,o deus das travessuras.-suspirei.
-É uma forma de se ver a coisa.-ele sorriu.
- eu Não fazia idéia. algumas vezes você disse.. "Meus pais.".
-eu não queria que ninguém tivesse pena de mim. Era mais fácil ser o garoto mulherengo e otário com todo mundo do que.-ele fez sinal de aspas.-"o garoto revoltado e coitadinho porque perdeu a mãe."
-Claro. Também perdi meu pai cedo. Minha mãe..-Eu suspirei.- ás vezes parece que ela nem existe.
-mas existe. Sabe, ela se daria bem com o meu pai.-ele riu.-ele trabalha em SP agora. Nunca vejo ele. Nunca.
-as vezes ela me liga. A vejo de 10 em 10 meses. Maria que me criou ,praticamente.
-A empregada sempre. -ele sorriu.-Até ela te criar praticamente a vida toda e depois encontrar o "cara perfeito."-nos falamos ao mesmo tempo.-e ir embora também.
-Claro que sim.-ele sorriu,ironicamente.
-minha mãe também não era a melhor do mundo. Ela vivia em desfiles,salões de beleza,massagens,bronzeamentos e toda essa droga. Mas pelo menos eu tinha uma mãe.
-malditos desfiles.-suspirei.
Ele se aproximou ainda mais de mim, e aquela foi a segunda vez que nos nos beijamos.
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Esquecida e feliz-A Rainha. {SENDO REESCRITO E MELHORADO.}
Romanceterceiro e último livro da série "A Rainha.".