Taking me down rolling on the ground

Start from the beginning
                                    

Eu conseguia ouvir as engrenagens do meu cérebro se forçando a pensar em uma alternativa para aquela situação.

Draco continuava impassível, me olhando, quase como se analisasse cada um dos meus movimentos.

–Nós podemos ir ao cartório... – Draco assentia e prestava atenção em mim atentamente – E então nós podemos assinar um contrato união com divisão total de bens.

Me virei para o meu notebook afim de abri-lo quando a mão de Draco me impediu.

–Amor... – ele me chamou – Você quer mesmo assinar um contrato de divisão total de bens? – assenti rapidamente e ele negou com a cabeça – Tem certeza?

–Sim meu anjo... – assegurei – Você e seu pai trabalharam a vida inteira para conseguir construir esse império – comecei a me explicar – Tudo isso – abri os braços gesticulando – É seu! Não é justo que eu simplesmente apareça e tome a metade.

–Eu entendo o seu ponto... – assenti aliviado – Mas eu não quero isso.

–Mas amor eu...

–Sim eu sei... – ele não me deixou continuar – Mas eu vou passar o resto da vida com você, vou compartilhar todos os momentos com você e... – ele continuava a enumerar aquelas coisa que faziam o meu coração bater descompassado – Nós temos planos de sermos pais, certo?

–Certo – concordei sem conseguir diminuir o sorriso em meu rosto.

–Então meu amor... — Draco se aproximou colocando a mão no meu rosto – Se nós queremos compartilhar tudo isso, compartilhar uma família! – ele exclamou animado – O que é o dinheiro quando seu compara a tudo isso?

–Você tem certeza? – perguntei com a voz embargada – Eu não quero que você pense que eu quero o seu dinheiro, ou que eu me casei com você por causa disso e também...

–Sim, eu tenho certeza – ele usou o polegar para limpar uma lágrima que caiu sem que eu botasse – E sim, eu sei que você não quer o meu dinheiro mas eu quero dividir tudo com você! Harry, você é a minha família, dividir essas coisas é o mínimo que eu posso fazer.

Como se fosse ensaiado nós dos nos aproximamos ao mesmo tempo para acabar com a mínima distância entre nós.

Capturei seu lábio inferior com a minha boca, um costume que eu havia adotado e amava fazer.

–Eu tenho uma moto no meu nome – disse em meio aos beijos e ele sorriu negando.

–Não amor, nós temos uma moto – ri e o puxei para aprofundar aquele beijo.

Senti sua mão arranhando minha nuca enquanto eu passava a mão pelas suas pernas torneadas.

Aos poucos fomos diminuindo o ritmo desse beijo tão profundo. No final eram apenas selinhos rápidos um no outro.

Segurei seu rosto e o beijei todo, beijei sua testa, suas bochechas, seu nariz...

–Acho que agora podemos ir para casa – ele indicou o relógio na parede – 17:08.

–Então vamos! – peguei meu celular e me levantei o puxando comigo.

Assim que chegamos na garagem demos de cara com um carro preto com o logotipo das indústrias Riddle's.

Nos entreolhamos, com as feições de questionamento puro e entramos no carro de Draco.

–Amor... – chamei e como ele já sabia o que eu queria falar, até mesmo o que eu estava pensando, me cortou rapidamente.

–Sim, isso é estranho – Draco se inclinou um pouco no volante para tentar enxergar alguma coisa – Merda de vidro escuro!

–Você teve alguma reunião com ele hoje? – questionei ainda com os olhos no carro a nossa frente.

UmbrellaWhere stories live. Discover now