𝐅𝐄𝐀𝐑 𝐒𝐓𝐑𝐄𝐄𝐓, 1978 (sendo reescrita)

(004).

Estava em meu chalé junto de Ziggy, derramando a tinta que havíamos pegado em um balde.

- Ziggy, acho que só isso não basta... - Digo me levantando.

- Eu também acho. Será que o chalé de artes ainda tá aberto? - Ela pergunta sem tirar os olhos da tinta.

- Não sei, por que não vai olhar? - pergunto me sentando novamente. - Eu termino isso. - Falo pegando as latas de tinta.

- Você é tão folgada... - Ela fala revirando os olhos. - Tá eu vou...

Depois que Ziggy sai, começo a despejar a tinta novamente.

Passaram-se alguns minutos e ela ainda não tinha voltado.

- Caí fora Cindy! - grito ao ouvir batidas na porta.

- Sou eu, o Nick.

- Caí fora Nick?? - Digo franzindo as sobrancelhas.

O mesmo ignora, abrindo a porta e fechando atrás de si.

- Uau, olha, gostei da decoração... - ele diz olhando para as paredes pichadas.

- É? Eu também! - Digo sarcástica sem tirar os olhos das latas de tinta.

- Tô chocado. " S/n é uma Bruxa vadia" - ele começa a ler. - "S/n boquetera do inferno", nossa, a Sheila?

- Quem mais seria? - Pergunto olhando pro mesmo.

- Parece sangue. - ele diz olhando para o balde.

- Não tínhamos um porco, então...

- Carrie? Legal... - ele responde se encostando na parede.

- Você leu o livro? - pergunto não acreditando.

- Li, é o meu segundo favorito depois de "A hora do Vampiro" - O mesmo responde simples. - Ainda sim, acho que pintar é um pouco tedioso...

-Ah! desculpa. Você tem uma ideia melhor?! - Pergunto sarcástica.

- Talvez...

- Você não devia estar me dedurando ou alguma coisa assim? - pergunto.

- Bom, eu deveria estar supervisionado a guerra das cores. Mas notei que você estava meio sumida...

- E então decidiu me irritar? - pergunto com cara de tédio.

- Fiquei preocupado, e claramente você não precisa de ajuda. Tá! ótimo, vai fundo, continue... - ele diz debochando, e indo em direção a porta.

- Qual é sua ideia, gênio?! - pergunto sem manter o contato visual.

- Ciência & Natureza. - ele diz mostrando uma chave.

-Ziggy vai ficar puta se souber que eu fiz isso sem ela... - Falo baixo.

-É só fazerem depois que terminarmos, simples... - Ele diz me dando espaço para passar pela porta.

CINDY BERMAN POV'S

- Alice! -grito a garota que estava andando na frente.

- Já estamos chegar aguenta aí Berman! - A mesma grita de volta.

-Alice! Parou tá, é nojenta aqui! - Grito desviando de alguns arbustos.

-Essa foi a melhor ideia. -Alice fala para Arnie.

-É, mas ainda não bateu nada... - ele responde.

-Tá bom, então toma mais pra ver se bate... -A loira entrega o frasco pro garoto.

-Valeu...L484...

-Arnie!

-Espera.

-Alice! Eu juro por Deus -sou interrompida quando minha blusa se enrosca num galho, fazendo a mesma rasgar. -Ah, que merda, estragou de vez...

-Mais um palavrão... -Tommy fala aparecendo no meu lado.

-Você quer que eu mate você?! - pergunto indignada. - Você... Amor tudo bem? - pergunto ao ver o garoto com um olhar cansado.

-Tudo, eu tô bem...

- Alice? - pergunto correndo em direção a garota, já que a mesma tinha gritado.

-Cuidado onde pisa... - Alice responde saindo de um buraco, que julgo onde ela caiu.

-Alguém cavou um túmulo? - Tommy pergunta jogando a luz na lanterna no suposto buraco.

-Túmulos... - Alice o corrigi.

Olho em volta vendo vários buracos no chão, ou Túmulos...

-A Mary... - Tommy fala baixo. - Os "xis", olha! - ele aponta nos marcos do caderno. - Olha, ela tava marcando onde cavou...

-"Mas sem a mão, ela ainda controla todas essas terras, a maldição durará até que finalmente o corpo e a mão se unam" - Alice lê a página.

- A Mary tava atrás da mão, pra quebrar a maldição...

- A maldição que fez a filha dela enlouquecer...

-Gente qual é? Isso é ridículo! -Digo interrompendo.

- É...

-Eu vou mijar... - Arnie fala saindo.

Depois de um tempo esperando Arnie voltar...

-Eu achei! Achei a casa da Bruxa... - O mesmo volta com um sorriso idiota no rosto.

៹ B-BRATZ

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