Cidade

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Tudo igual, todos os dias
A comida, as pessoas, as fofocas
Seres humanos que parecem que esqueceram de viver
Apenas perpetuam existências vazias.

Tradições sem nexo ou sentido
A brisa é suave e triste,
As árvores só mudam nas estações
da rua principal elas sussurram
Caem folhas, nascem flores
Ano após ano, mesmas sensações.
Mesmo coração partido.

Até o mar parece igual
Se eu não soubesse que ele corre,
Seguindo na minha frente.
Escrevo sentada em um banco,
Onde outro poeta já escreveu,
Já reclamou também, e ficou pensando,
que tudo poderia ser diferente.
Poderia ser um dia cheio de cor
E não o cinza dessas mentes.

Insônia e Corações Partidos Onde as histórias ganham vida. Descobre agora