𝗙𝗜𝗟𝗧𝗘𝗥,doramas

𝐡𝐚𝐭𝐭𝐞𝐫 | último adeus

Não é possível. Não. Você se recusa a acreditar que isso não é um pesadelo. Você vai acordar e ele vai dormir ao seu lado, são e salvo.

Ele não pode estar morto.

Mas o corpo sem vida sobre a mesa diz o contrário.

Você não sabe há quanto tempo está abraçando o corpo dele, gritando e chorando, chamando seu nome. Você pode sentir pena de você, mas ninguém se atreve a tocá-lo. Como isso aconteceu? Isso não faz sentido. Ele vence, todas as vezes. Ele deveria estar de volta à sua cama como faz todas as noites. Isso não faz sentido. Isso só faz você chorar mais. O que você vai fazer agora? Você está sozinho de novo.

"Ahh, você vai parar de chorar, porra ?!" alguém o agarra pelo ar, empurrando-o para o chão. Niragi está acima de você, rifle apontando para você, “Você é tão irritante. Ele está morto, supere isso. " você mantém seus olhos fixos nele. Ele poderia ter feito isso? Ele poderia tê-lo assassinado? Ninguém move um músculo para ajudá-lo de forma alguma. Você ignora Niragi enquanto rasteja de volta para o corpo de Chapeleiro. Ele pareceria vivo se não fosse por sua pele grisalha e o buraco de bala em seu peito.

"C-como?" você consegue perguntar enquanto chora. "Como isso aconteceu?" Ninguém responde. Você olha para Aguni, parado ali, braços cruzados e rosto impassível. Isso irrita você. Como ele pode agir assim quando seu melhor amigo está morto? Você sabe que ele tem que acompanhar as aparências, mas ele poderia pelo menos mostrar um pouco de emoção. “Aguni,” ele não mostra nenhum sinal de que ouviu você, “O que aconteceu? Por que você não estava com ele? "

“Não era minha responsabilidade cuidar dele”, diz ele, ainda sem olhar para você. Seu tom é tão frio que provoca arrepios na espinha. O silêncio reina na sala novamente, ocasionalmente interrompido pelo som de seus gritos.

“O que vai acontecer com a praia?” alguém diz. Mira começa a dizer algo sobre manter isso em segredo, enquanto Kuzuryu afirma que ele deveria ser o novo líder. Você os odeia. Como eles podem pensar assim tão logo após sua morte?

"Espere um minuto", Niragi novamente, "não deveria a pessoa mais forte ser o líder?" você sabe o que ele quer dizer. Você olha para Aguni; sua expressão não mudou. Kuzuryu lembra Niragi das regras; todo mundo sobe um número. O homem bufa; ele claramente não dá a mínima para as regras. “Quem concorda que Aguni deve ser o novo líder?” Ninguém responde. Claramente não era a reação que ele esperava, então ele decidiu ir à força. Todos levantam lentamente as mãos. Você dá uma risada sem humor de sua fachada de democracia.

"Você planejou isso?" você deixa escapar na direção de Aguni: "Você o matou?"

"Cuidado com o tom, vagabunda", diz Niragi, a arma apontada para você, "Seu mestre não está mais aqui para salvar sua bunda."

“O Chapeleiro não permitiria isso”, diz Mira antes que você tivesse a chance de falar, “Se ele estivesse vivo, não teria permitido”.

Niragi ri: “Mas ele está morto”.

"Pare!" você grita quando a arma dele atinge a cabeça de Chapeleiro. Ele ignora seus pedidos para parar, batendo em você também quando você se atreve a pegar sua arma. Você cai no chão, com sangue escorrendo pelo rosto de um corte na testa. Niragi continua batendo nele, uma, duas, três, quatro, cinco vezes. Você cobre os ouvidos com o som terrível de seu crânio quebrando. "Pare, seu bastardo de merda!"

“Chega,” Aguni diz. Niragi finalmente para, para seu alívio. “A partir de hoje”, prossegue Aguni, “serei o novo rei da Praia”. ele finalmente olha em sua direção, “Leve-a de volta para o quarto dela. Ileso."

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Takeru estava particularmente apaixonado na noite anterior. A maneira como ele te beijou, a maneira como ele fez amor com você, a maneira como ele disse o seu nome; ele tinha sido tão amoroso, tão gentil. Quando ele estava com você, ele era Danma Takeru, não o Chapeleiro. Quando ele estava com você, nada mais importava. Mas agora, deitado em sua cama, o cheiro dele ainda fresco em seus lençóis, você se pergunta. Era quase como ... ele sabia. Como se ele soubesse que não voltaria.

Como se ele estivesse se despedindo.

Mas você não quer pensar assim. Vocês eram felizes juntos; você sabe que ele não o deixaria. Não gosto disso.

O som da porta se abrindo chama sua atenção. Aguni está parado na porta, os olhos fixos em você. Você não deixa de notar a arma em sua mão. Você se senta na cama, esperando o próximo movimento dele. Ele está aqui para te machucar? Você pergunta a ele exatamente isso. Ele abaixa o olhar, balançando a cabeça.

"Você precisa ir." Você o encara com os olhos arregalados. Vai? Para onde? Você não conhece mais nada além da praia. Ele se aproxima de você, os olhos frios como pedra. Afinal, ele está aqui para te matar. Você fecha os olhos, esperando por um tiro que nunca vem. Ele agarra sua mão, puxa você para cima e lhe entrega a arma. "Arrume suas coisas, pegue isso e saia deste lugar."

"Mas-"

“Estou fazendo isso por ele”, ele tira um envelope do bolso de trás. "Isto é para você." Você reconhece imediatamente a caligrafia de Chapeleiro, arrebatando o envelope das mãos de Aguni. Você está prestes a abri-lo quando ele o impede. “Não há tempo para isso, basta ir!”

Faça o que ele diz, seguindo-o para fora do prédio. Ele o deixa na entrada da frente, observando enquanto você hesita.

"Por que não posso ficar?" você pergunta.

"Se você ficar, você morre." É tudo o que ele diz antes de virar as costas para você e ir embora. Você não vai descobrir se suas palavras são verdadeiras. Então você se afasta da praia.

Um som faz você congelar em suas trilhas. Um som que você só ouve em jogos.

O som de uma arena de jogo fechando.

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credits: nessinbordenland on tumblr