It's like we can't stop

Começar do início
                                    

-Isso é estranho - meu pai disse - Por que um advogado abandonaria uma causa que já estava praticamente ganha? - minha mãe balançou a cabeça concordando - Não faz sentido!

-Concordo - Draco passou o braço por trás dos meus ombros - Mas o que importa é que no final eles conseguiram adotar meu afilhado.

-Você é padrinho do filho dos seus padrinhos? - minha mãe questionou encantada.

-Sou - ele respondeu orgulhoso e pegando o celular - Essa aqui foi na festinha de aniversário dele - meu pai se juntou mais a nós para conseguir ver as fotos.

-Que lindo! - minha mãe exclamou.

-Ele parece ser um furacão - meu pai comentou.

-E ele é! - Draco e eu confirmamos ao mesmo tempo.

Contamos diversas histórias do menino para os meus pais que pareciam não acreditar. Realmente, se você não conhece Teddy ou os pais dele, fica difícil acreditar que um garotinho tão novo tenha tanta personalidade.

Algumas horas depois meu pai e Draco começaram a preparar a churrasqueira no quintal. Eu e minha mãe nos contentamos em ficar observando os dois enquanto nos servíamos de uma nova garrafa de vinho.

-Convenhamos - minha mãe começou a falar e indicou os dois tentando acender a churrasqueira - Somos pessoas de sorte, nossos homens são lindos!

Ri e voltei a prestar atenção, e lá estava Draco... Com o rosto um pouco sujo de carvão, totalmente concentrado, com as mangas da camisa enroladas para ter mais mobilidade.

Era uma imagem pecaminosa.

-Acho que nunca fui tão feliz como agora - confessei a minha mãe.

-Isso é bem óbvio querido - ela riu - Vocês dois não sabem disfarçar!

-Pronto! - meu pai gritou - Conseguimos acender esse negócio.

Draco entrou em casa e voltou com a bacia de carne temperada e começou a distribuí-la na grelha.

-Daqui alguns minutos fica pronto - Draco disse - James você pode ficar de olho até eu tomar um banho?

-Vai lá chuchu - meu pai respondeu enquanto abria uma cerveja.

-Hã... - me levantei - Acho que vou mostrar o banheiro para ele - avisei minha mãe - Sabe, entregar toalha, sabonete...

-Aham claro - ela respondeu cinicamente - Só tranquem a porta.

Acompanhei Draco até o banheiro, ele estava tão gostoso com a camisa marcada de suor, o rosto sujo... Eu não conseguia tirar os olhos dele, e queria que ele não conseguisse tirar outra coisa de mim.

Ainda bem que meu quarto era uma suíte!

-Você está tão sujo - disse a ele enquanto começava a tirar sua camiseta - E todo suado - passei a mão em seu peitoral.

-Harry... - ele tombou a cabeça para trás mas não impediu meus movimentos - Seus pais estão logo ali...

-Eu sei... - desci minha mão e desabotoei sua calça e comecei a massagear seu membro - Você acha que não consegue ficar quietinho? - provoquei.

E deu certo, pelo menos por alguns segundos. Até meu pai começar a bater na porta do quarto.

-Harry! Para de perturbar o Draco se não ele vai demorar para voltar.

Mas que droga.

-Eu não imaginei que você se dar bem com meu pai ia me prejudicar - resmunguei frustrado.

UmbrellaOnde histórias criam vida. Descubra agora