Possessive || Tom Riddle

Chapter 25 - Desaparecida

- Se você encontrar ela em algum lugar, diga para ela ir falar com Ethan. Só isso. – Eu comecei a andar na direção das escadas, Tom me seguindo em silêncio.

Nós chegamos no Salão Principal rapidamente e nos sentamos para tomar café da manhã, ambos em um silêncio constrangedor. Vez ou outra eu olhava para Tom e via que ele estava pensativo, provavelmente decepcionado comigo por ter deduzido que ele sabia algo relacionado à Amber.

- Tom...? – Eu o chamei baixo. Tom olhou para mim e esperou que eu falasse algo. Quando fui abrir a boca para pedir desculpas por mais cedo, o diretor Dippet me interrompeu.

- Alunos, prestem atenção, por gentileza. – Todos os alunos presentes ali olharam para Dippet e Dumbledore ao seu lado, que parecia estar analisando todos os alunos e procurando por um em especial. Seus olhos pararam em Tom e o encararam com seriedade enquanto Dippet falava. – Se alguém aqui souber do paradeiro da senhorita Amber Bourgeois, por favor se dirija até mim ou ao professor Dumbledore. Isso é tudo, podem voltar a apreciar o café da manhã. – Dippet se virou e caminhou até seu lugar na mesa enquanto Dumbledore e Tom se encaravam com um olhar mortal. Era como se quem passasse na linha que conectava o olhar dos dois fosse congelar com tamanha frieza.

- Tommy..? – Tom me ignorou, ele se levantou e saiu dali sem nem tocar no café da manhã. Eu suspirei e massageei as têmporas, sentindo minha cabeça doer.

Eu apenas mordisquei uma maçã e deixei ela ali, me levantando e decidindo seguir Tom. Porém, eu já não sabia mais para onde ele havia ido. Imaginei que fosse para a comunal da sonserina.

Quando murmurei a senha e entrei após a pedra enorme permitir, procurei por Tom na comunal, no quarto dele e até no meu quarto, mas ele simplesmente havia sumido. Eu olhei para minha varinha, pensando na possibilidade de fazer o mesmo feitiço que da última vez, quando ele estava com Amber no banheiro feminino, talvez ela esteja lá novamente. Eu sorri, satisfeita com minha inteligência, e caminhei o mais rápido que as regras de Hogwarts permitiam pelos corredores até chegar no banheiro feminino. Não havia ninguém ali. Eu suspirei e procurei dentro das cabines, chamando baixinho por Amber. Ela realmente não estava ali. Eu me sentei em uma das privadas fechadas do banheiro e apoiei os cotovelos no joelho, me perguntando onde Amber poderia estar.

Um barulho vindo do lado de fora da cabine fez eu recolher minhas pernas e ficar completamente quieta, respirando o mais baixo possível. Pude ouvir o barulho de uma pedra pesada se arrastando e passos indo na direção da saída. Fiquei curiosa para saber o que eram esses barulhos, mas não me arrisquei a olhar. Talvez a pessoa que estivesse aqui soubesse do paradeiro de Amber. Eu tentei olhar por baixo das cabines, mas não consegui encontrar mais ninguém ali. Eu suspirei e levantei dali, saindo da cabine e olhando em volta. Tudo estava normal, mas eu poderia jurar que tinha ouvido algo se arrastar, como uma passagem se abrindo... como na porta da comunal da sonserina.

A única coisa que poderia ter feito esse barulho eram as pias que formavam um hexágono na frente da porta do banheiro. Era fisicamente possível que elas se movessem para o lado e abrisse uma passagem por ali, mas para onde diabos isso daria? E, se existisse isso, a escola deveria ter nos alertado. Talvez eu estivesse louca. Quando me virei para sair, meus olhos encontraram a figura de uma cobra com o olho verde desenhado na torneira de somente uma das pias. Eu me aproximei para observar melhor e pude ver que a cobra formava um "S" discreto. Prata e verde, pedra arrastando... poderia isso ter alguma ligação com... Salazar?

Pare com isso, Angel, não seja louca. – Eu esbravejei para mim mesma em pensamento.

Antes que eu pudesse criar mais teorias, saí dali rapidamente na direção das masmorras, na intenção de voltar para o quarto de Tom. Quando cheguei lá, Tom estava sentado na cama e balançando sua perna em forma de ansiedade. Ele se levantou quando me viu e veio até mim.