Híbrido || Kim Sunoo

capítulo III

Kim Sunwoo - Híbrido.
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🥨:: Sn pov

Nishimura Riki... ele não me convenceu com esse "tenho meus contatos". Como ele teria conseguido meu número?! Não faz sentido nenhum, não tenho nem amigos  cidade. Mas enfim, decidi parar de pensar nisso.

Sunoo- Por que não respondeu a minha pergunta..? – indagou o rapaz, se sentando também.

Sn- Eu disse que não sei. Vou estudar, tá?? Pode jogar no meu tablet, sei lá.

Entreguei o tablet para o menino, que pareceu confuso com o objeto tecnológico no início, mas conseguiu mexer. Eu me sentei na minha escrivaninha, pegando o computador e começando a escrever mais e mais palavras na minha redação sobre o porquê de eu querer ganhar essa bolsa para qualquer escola boa de New York e porquê eu mereço ganhar.

🥯:: Quebra de tempo (cinco horas depois).

Sunoo- Jagiya... o Sunoo tá com sede – escuto ele dizer manhoso, mas ignoro. Precisava terminar pelo menos esse parágrafo. Já estava estressada porque o computador não tinha salvado boa parte da redação, tive que fazer tudo de novo – Snie...

Sn- Aish, Sunoo! Você não pode ir lá embaixo e pegar um copo de água??? Parece que depende de mim para tudo! – digo alto. Apenas escuto o menino levantar da cama e sair do quarto rápido – que merda!

Me levantei para poder ir atrás do Sunoo. Quando estava descendo as escadas, escuto um barulho de algo de vidro se quebrando. Desci o mais rápido que pude e vi Sunoo no meio de vários cacos de vidro e com vários cortes no braço e no rosto. O armário estava aberto e tinha poucos copos, ele quebrou um monte.

Sn- Meu Deus, Sunoo! – corri até o menino, segurando delicadamente seu braço – o que você fez?!

Sunoo- V-você gritou com o Sunoo... eu ia pegar a água sozinho..

Sn- Me desculpa, pequeno – abracei o garoto, que acabou dando um gemido baixo – desculpe, desculpe. Vem, vamos limpar esses cortes.

Peguei uns chinelos para ele não pisar em nenhum caco de vidro, pois seria um sacrifício tirar do pé dele depois. O levei para o meu banheiro e peguei a caixa de primeiros socorros. O menino sentou no mesmo lugar que hoje mais cedo, em cima da tampa do vaso sanitário.

Molhei um algodão com água e sabão, passando no rosto dele.

Sunoo- Isso arde! – disse o garoto, empurrando minha mão.

Sn- Eu sei, mas preciso limpar! Ou você quer ir ao médico de novo???

Sunoo- Não, não! Pode limpar.

Depois de muitos gemidos de dor e muitas reclamações, consegui limpar todos os cortes espalhados pelo rosto e braço do Sunoo. Depois coloquei um curativo nos maiores pois não tinha curativo para todos. Levei o menino para o quarto, pedindo para ele ficar lá até eu limpar tudo na cozinha.