26_ David me beijou.

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O meu sorriso naquele instante foi maior do que eu poderia contar. A minha manhã havia começado muito bem só de ver o meu melhor amigo sorrindo e me dando um bom café da manhã.

ㅡ Michael... ㅡ Sento na cama olhando para ele surpresa. Eu não entendia o porque dele trazer esse café da manhã maravilhoso para mim. ㅡ Por... por que isso?

ㅡ Porque você é a minha família. ㅡ Ele sorriu de ladinho me olhando com uns brilhos nos olhos de novo. ㅡ Minha melhor amiga. Minha irmã mais nova, minha... ㅡ Ele parou de falar e arregalou os olhos ao perceber.

ㅡ Sua o que? ㅡ Encaro ele com a sombracelha arqueiada para que ele continuasse. Pelo que eu conheço o Mic ele vai inventar uma desculpa qualquer para não falar.

ㅡ A única garota da minha vida. ㅡ Ele sorriu mais uma vez para mim. Acabo soltando um sorriso sincero pela primeira vez naquele dia.

ㅡ Você também. ㅡ Pego na sua mãe sorrindo largamente para ele. ㅡ Vem cá, para que isso tudo?

ㅡ Porque você merece, porque eu estou indo embora semana que vem. ㅡ Ele deu de ombros.

ㅡ Eu não quero me despedir de você. ㅡ Abraço o mesmo encostando minha cabeça em seu peito.

ㅡ Nem eu. ㅡ Michael suspirou. ㅡ Mas a gente pode se falar pelo telefone sempre que puder.

ㅡ Não é a mesma coisa que pessoalmente. Sabe que não gosto muito de usar telefone. ㅡ Reviro os
olhos. ㅡ Mas para ver meu melhor amigo bem eu faço esse sacrifício.

ㅡ Ainda bem. ㅡ Ele pegou em meus ombros e me afastou. ㅡ Agora come. Daqui a pouco você vai abrir a confeitaria.

ㅡ Ok. ㅡ Suspiro pegando a torrada e colocando em minha boca. Era um bom jeito de começar a manhã.

[...]

ㅡ Bom dia, Quinn. ㅡ David veiu até a mim com um sorriso grande de sempre. Porém eu senti ele mais animado.

ㅡ Bom dia, David! ㅡ Devolvo o sorriso entregando o troco para a cliente. ㅡ Impressão minha ou está mais animado?

ㅡ Estou sim. ㅡ David assentiu colocando as mãos sobre o balcão.

ㅡ Posso saber o por que? ㅡ Entrego o bolinho para a outra cliente junto com o dinheiro. Estava mais corrido do que tudo.

ㅡ Claro que pode. ㅡ Ele riu. ㅡ Mas só se você dizer sim.

ㅡ Sim pra que? ㅡ Limpo a minha mão para contar o dinheiro que tinha juntado.

ㅡ É surpresa, Quinn. Se eu contar deixa de ser surpresa. ㅡ Deu de ombros.

ㅡ Ok. ㅡ Suspiro sabendo que não poderia arrancar nada dele. ㅡ Ok, eu digo sim para essa surpresa.

ㅡ Eba! ㅡ David sorriu animado. ㅡ Te vejo mais tarde! ㅡ Beijou a minha bochecha e saiu correndo para fora da confeitaria. Balanço a cabeça rindo voltando ao trabalho.

[...]

ㅡ Denver é bem bonita a noite. ㅡ Falo juntando as minhas mãos e olhando para a lua que estava no céu. Agora era noite e estávamos no terraço da casa do David, a surpresa era um jantar pequeno olhando as estrelas.

ㅡ Não mais que você. ㅡ David virou sua cabeça para mim. Viro a minha cabeça olhando para ele sentindo minhas bochechas corando. Ele sabia como me deixar tímida.

ㅡ Você não cansa de me deixar tímida? ㅡ Encaro ele com a sombracelha arqueiada.

ㅡ Não, não canso. ㅡ David falou se aproximando mais de mim. Meu coração naquele momento acelerou de uma forma que eu nunca senti antes. ㅡ Quinn, eu... ㅡ Levou sua mão até a minha bochecha. Com o seu toque meu coração acelerou, se fosse possível mais do que já estava. ㅡ Eu quero fazer uma coisa des do dia que eu entrei naquela confeitaria.

ㅡ Que coisa?

ㅡ Isso. ㅡ Ele pegou meu rosto com as duas mãos juntando meus lábios e os dele nos unindo em um beijo. David me beijou.

•••

A garota da ConfeitariaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora