Umbrella

Took an oath

Joguei um travesseiro nele chocado com a sua ousadia.

-Já entendi - levantei da cama e passei por ele - Você não aguenta.

Draco me agarrou por trás e começou a distribuir vários beijos no meu pescoço.

-Você é muito abusado sabia? Mas tudo bem... - ele
começou a caminhar comigo para o banheiro - Eu vou adorar te disciplinar.

Entramos na banheira em meio a beijos e carinhos repletos de particularidades.

-O que você quer comer? - ele perguntou enquanto passava shampoo no meu cabelo. Pela risada que eu soltei ele entendeu para onde minha mente estava indo - E depois eu que sou o cretino louco por sexo.

-Eu não sei do que você está falando - dei de ombros mantendo uma pose de inocência. - Acho que eu tô afim de massa.

-Conheço um restaurante italiano ótimo há algumas quadras daqui de casa, quer pedir ou quer ir lá?

Estava um clima nublado, ameaçando chover. O vento assobiava nos avisando que a temperatura ia cair mais ainda. E, minha bunda estava dolorida e minhas pernas davam pequenos espasmos.

-Ahh, podemos pedir e comer aqui? Quero ficar na cama o dia todo! - pedi dengoso me virando e sentando no seu colo.

-Claro que podemos - passou a mão molhada jogando meus cabelos para trás, me olhando como se estivesse analisando um quadro valioso em um museu qualquer - Você tem os olhos mais bonitos que eu já vi!

-Obrigada - fiquei envergonhado com as suas palavras - Acho que ninguém nunca me disse isso...

-Como não?

-Não sei, eu iria lembrar de um elogio desses. - deitei minha cabeça em seu ombro sentindo ele abraçar minha cintura - Você é... - me encolhi mais em seu corpo - Maravilhoso...

Senti um beijo ser depositado no topo da minha cabeça.

-Tão lindo - Draco murmurou baixinho.

Almoçamos na sala sentados em frente a lareira, eu me fartava de macarrão ao molho branco com algum cogumelo que eu não fazia ideia de como pronunciar. Draco optou por uma simples carbonara, tudo acompanhado de um delicioso vinho tinto.

Antes de virmos para cá, ontem depois que saímos do bar Draco passou na minha casa para que eu pudesse pegar algumas roupas e minha escova de dentes.

Talvez eu tenha levado roupas para passar uma semana inteira lá, não somente um dia.

-Eu posso te fazer algumas perguntas? - eu perguntei um tanto receoso, não queria passar dos limites ao ponto dele me levar embora.

-Claro - ele colocou o prato e a taça na mesa de centro e ficou de frente para mim - O que você quer saber?

Ele me encarando daquele jeito me fazia sentir como se estivesse em uma entrevista de emprego. Virei a taça de vinho para me dar coragem e depois também a coloquei na mesa.

-Você já se envolveu com outra pessoa da empresa?

-Hã... - ele fez uma feição como se estivesse buscando alguma lembrança - Sim, com uma, mas não deu certo.