"Essas são as coisas, as coisas que perdemos. As coisas que perdemos no fogo."
- Things We Lost in The Fire
- Todos diziam que eu parecia feliz - ela me encarou com aqueles olhos que pareciam queimar - Pedi a todos os espíritos para que isso não de...
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As pétalas ainda estavam espalhadas pelo chão quando eu acordei de tarde no outro dia. Vesti o top vermelho e uma saia também vermelha de tecido leve que flutuava com o vento quando ele entrava pelas janelas. Quando eu saí e fui em direção a praia que era bem próxima da casa onde passariamos o périodo foi que eu vi ele treinando.
A dobra de água parecia fluir enquanto ele dançava como quando éramos crianças.
Me aproximei e puxei um pouco da água do mar me juntando a ele que sorriu ao me ver. Uma linha de fogo apareceu na ponta dos meus dedos e ele me puxou para perto e me levantou segurando minha cintura.
Ele me girou e depois me colocou no chão, ríamos enquanto dançavamos na praia e chegavamos cada vez mais perto do mar a cara giro e pulo.
Ele segurou em minha cintura novamente me puxando para ele e colado nossos corpo e com um passo em falso caímos na água.
– Eu amo você. – ele disse sorrindo enquanto tirava meus cabelos castanhos que estavam molhados com a água salgada.
Aproximei nossos rostos fazendo com que os nossos narizes tocassem.
– Eu também me amo.
Ele jogou água em mim
– Era brincadeira!
– Não falo mais.
– Eu te amo, idiota.
A luz que saia da janela foi direto em meu rosto, não era um dos melhores formas de acordar mas lá estava eu. Joguei meu braço para o outro lado da cama procurando por algo que aparentemente não estava mais ali.
Peguei o lençol me enrolando nele para cobrir meu corpo e andei até a varanda sentindo o vento bater em meu rosto e o cheiro da água salgada invadir minhas narinas. Olhei para baixo e vi um pouco mais longe ele brincando com Bumi e a pequena Yuna que tentava pegar as folhas que Aang jogava para um lado e para o outro com a dobra de ar.
Fiz com que uma linha de fogo fosse em direção do mais velho entre os três fazendo com que sua atenção viesse para mim. Ele deixou as duas crianças brincando e veio em minha direção usando a dobra de ar para se impulsionar se segurando no parapeito da varanda.
– Pensei que fosse demorar mais para acordar.
– Bem que você poderia ter me acordado... – suspirei me encostando no parapeito ficando bem perto de seu rosto.
– E deixar você atrapalhar a brincadeira com as crianças?
– Eu poderia mandar você ir se fod-
Fui interrompida com um beijo rápido.
– Olha a boca, as crianças vão ouvir. – ele pulou o parapeito ficando do meu lado e se abaixando até a minha barriga. – Ela não vai gostar nada do seu linguajar. – disse falando com a minha barriga.
