Capitulo 1

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Luana

Acordo rapidamente com o alarme que eu tinha colocado no celular...me desculpa se eu não consigo acordar sozinha, eu durmo que nem pedra mas ENFIM, hora de colocar o meu plano em ação...

Nesse momento vocês devem estar perdidos então vamos desde o começo.

Pula a parte do meu nascimento.

Pula também a parte que eu comia areia quando era criança pelo amor de Deus.

PARA PARA PARA, essa daí...

4 dias antes.

Eu estou cansada todos os dias, parece até que tem um elefante bem gordo em cima de mim, não aguento mais a escola e nem as pessoas de lá mas ainda bem que era meu último ano, e já tinha tirado umas notas boas nos bimestres passados, então se eu quisesse não ir mais, eu podia.

Chego em casa suada que nem uma porca, eu vou de bicicleta pra escola, às 7 da manhã engana todo mundo com aquele sol fraquinho, o meu maior inimigo é o sol entre 12:30 e 1:40 parece que você tem um sol particular.

Abro a porta de casa e não vejo ninguém até minha irmãzinha Sara de 4 anos passar correndo pela sala de bumbum de fora e a empregada Inês logo em seguida correndo atrás dela com uma roupa.

Era todo dia a Sara correndo pela casa pelada não querendo colocar a roupa e sempre chegando atrasada na escola.

— Bom dia Inês - me seguro pra não rir - quer ajuda ?

— N-não precisa s-senhora Martinz - diz gaguejando e quase caindo ainda tentando pegar a Sara.

— Já disse que não precisa me chamar de senhora, só de Luana por favor - digo quase gritando subindo as escadas.

Estou no corredor e vejo a porta do quarto dos meus pais, vou até lá ver se eles estão, abro e apenas vejo um quarto grande vazio, isso não é nenhuma surpresa, nunca estão em casa mesmo.

Mas porque eles nunca estão em casa Luana ??

Meu pai é Delegado Federal e sempre está ocupado, na maioria da vezes ele só chega de madrugada quando eu tô no meu vigésimo sono.

E minha mãe...ela é empresária então ver ela é tipo a Fada do Dente ou o Papai Noel, sabe ? Então a conclusão é que eu nunca vejo ela, só por FaceTime as vezes por uns 3 minutos no máximo, antes de chamarem ela pro trabalho.

Mas eu tô bem...JURO, pra dizer a verdade eu fico melhor sem eles do que quando eles estão aqui.

Depois de fechar o quarto, vejo o escritório que era do meu avô que eu mais amava e que depois que ele faleceu passou pro meu pai, vou em direção à porta e abro devagar e fico parada vendo se tinha alguém, desde quando me entendo por gente eu nunca nem coloquei um pé nesse escritório.

Antes do meu avô morrer ele sempre falava muitas coisas bonitas pra mim e eu adorava, uma delas foi " respeite os limites e sempre seja gentil, mas quando for preciso esqueça todas essas coisas ".

Saio da minha viagem no tempo quando escuto alguns barulhos vindo do quarto do meu irmão.

Simmm, eu tenho um irmão que é um mala mas um mala que me ajuda em certas ocasiões, ele tem 19 anos e vai fazer 20 AMANHÃ.

Paro em frente à porta e giro a maçaneta bem devagarinho e percebo que não está trancada.

— idiota... - digo sussurrando.

Entro no quarto dele e agradeço a Deus por não ter visto ele pelado e nem a garota que ele estava engolindo com a boca...eca.

Será que ele oferece dinheiro ou algo do tipo pra elas ficarem com ele ?

Saio dos meus pensamentos quando percebo que eles ainda continuam lá quase se comendo.

— Aí garota que eu não sei o nome.. - digo apontando pra ela.

— O que você tá fazendo AQUI ??? - diz se levantando da cama e com um olhar mortal pra cima de mim.

— Shiuuu - coloco um dedo na boca dele e logo após ele bate no meu dedo pra eu tirar - quietinho eu tô falando com ela ali - aponto pra garota.

Chego perto dela e falo.

— Eu beijo melhor do que ele.. - sinto um tapa nas minhas costas nem tão forte - ele te oferece o que hein ??...

Quando ia terminar de falar meu irmão pega ela e leva até a porta dando tchau.

Ele volta pro quarto e eu ainda estou lá, respira fundo e diz.

— O que você ainda tá fazendo aqui hein seu pedaço de merda ?? - diz com uma cara de tédio.

— Agora que eu já acabou o show, eu vou embora - saio do quarto e quando eu ia me virar pra falar sobre o aniversário dele, bate a porta na minha cara.

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O Inesperado Where stories live. Discover now