Capítulo 2

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-o saco!!
-quando a elegante carruagem apareceu sacolejando pela rua Rosé não deu atenção. Muitas carruagens refinadas vinham por esse mesmo caminho trazendo um visitante ou outro para a vila.
-diziam que uma temporada em Whitewood era tudo que qualquer moça bem nascida precisava para se recuperar de uma crise de auto-confiança!
-mas Rosé não era uma moça bem nascida, e seus problemas eram mais práticos! Como o fato de ter pisado em uma poça de barro salpicado lama na barra de seu vestido,e sua irmã está chorando pela segunda vez naquela manhã.

Jennie:a lista, não está aqui!
Rosé:droga!

-Rosé sabia que não teria tempo de voltar a fazenda.
-dentro de poucos minutos precisaria estar na Lisa. Era sábado! Dia da reunião semanal das mulheres de Whitewood, quando a casa da taverna Touro & Flor ficava mais cheia.
-o senhor Kim era um patrão justo, mas ele descontava atrasos dos salários e o pai dela percebia!
-frenética Jennie vasculhava o bolso, seus olhos marejados de lágrimas.

Jennie:não está aqui! Não está aqui!
Rosé:não importa, eu me lembro de tudo!

-sacudindo a saia para se livrar das gotas de lama, Rosé foi numerando os itens de cabeça...

Rosé:groselhas secas, novelo de lã, um pouco de esponja, ah e alúmen em pó... Minha mãe precisa para fazer conservas.

-quando elas entreram na loja encontraram o lugar lotado, as turistas se preparavam para a reunião semanal e as moradoras faziam suas compras. Moradoras como a senhora Eun, uma viúva idosa que só saia de sua decrepta casa de fazenda uma vez por semana para se abastecer de doces e vinho medicinal.
-enquanto Rosé e Jennie se espremiam entre clientes parar entrar na loja, a mulher lhes deu uma fungada desdenhosa.
-Rosé conseguiu distinguir duas cabeças ruivas... Lisa estava ocupada com as/os fregueses/as enquanto seu irmão mais novo Hoseok entrava e saia do estoque. Felizmente Rosé e Jennie eram amigos da família Jung desde sempre e assim não precisavam ser atendidas na loja.

Rosé:ponha os ovos de lado. -Rosé disse a irmã. -eu vou buscar a esponja e o novelo no estoque, você pega duas medidas de groselha e uma de alúmen.

-Jennie colocou a cesta de ovos vermelhos com cuidado sobre o balcão e foi até uma fileira de barrios. Seus lábios se moviam enquanto procuravam o rótulo "groselhas" em um deles.
-então ela franziu a testa concentrada ao despejar duas medidas em um cone de papel pardo.
-depois de ver que a irmã estava cumprindo as tarefas Rosé pegou os outro itens necessários no estoque. Ao voltar, Jennie esperava com os produtos nas mãos.

Rosé:a lúmen demais! Era para ser só uma medida. Ah não, está tudo bem! -ela disse com a voz calma. -é fácil de consertar. -punha o incidente de volta.

-Rosé torceu para que a irmã não reparasse na expressão de deboche da senhora Eun.

Eun:não sei se vou continuar a fazer minha compras nesta loja. -a velha disse. -onde permitem que garotas abobadadas fiquem atrás do balcão!

-Lisa deu um sorriso sarcástico para a mulher.

Lisa:só nos diga quando podemos parar de seu laudo em estoque senhora Eun.
Eun:é apenas um tónico para saúde.
Lisa:é claro que sim. -diz seca.

-Rosé foi até o livro-caixa para registrar suas compras, ela adorava essa parte! Quando virava as páginas lentamente demorando para examinar as anotações e cálculos de Lisa.
-algum dia ela teria sua própria loja e cuidaria dos seus livros-caixa. Isso era um sonho que ela não tinha contado para ninguém, nem para sua melhor amiga! Isso era uma promessa que ela recitava para si mesma, quando as horas de trabalho na fazenda e na taverna pesavam em seus ombros.
-Rosé encontrou a página correta, depois do crédito que receberam por trazer os ovos só deviam seis trabucos pelo resto da compra.

Rosé:ótimo!

BLAM.

-ela rapidamente levantou a cabeça assustada.

Eun:minha nossa garota, o que pensa que está fazendo?

-a senhora Eun bateu no balcão de novo.

Jennie:e-eu, eu... Eu e-estou devolvendo o alúmen. -a garota gaguejou.
Eun:isso não é alúmen...-a mulher debochou do jeito de falar de Jennie. -é açucar!
Rosé:o saco.

-Rosé franziu a testa sabendo que ela mesma deveria ter feito aquilo, mas queria tanto que a irmã mostrasse para a bruxa velha que era capa, agora a bruxa velha ria triunfante, e confusa Jennie sorriu e rir junto.
-Rosé sentiu um aperto no coração pela irmã, elas só tinham um ano de idade de diferença. Mas eram tantos de entendimento, de todas as coisas que eram mais difíceis para Jennie do que para outras pessoas. Pronunciar palavras terminando em consoantes, subtrair de números maiores que dez, crueldade parecia ser o conceito mais complicado para ela!
-o que era uma misericórdia na família de Park, o pai delas...

Hoseok:não o açucar refinado. -o garoto lamentou e Lisa lhe deu um tapa na orelha. -eu acabei de abrir o barriu. -ele disse se desculpando e esfregando a orelha. -estava quase cheio...
Eun:bem, agora está todo estragado. -disse convencida.
Rosé:eu vou pagar pelo açucar. -a garota disse e no mesmo instante se sentiu náuseada como se estivesse engolido três quilos do produto, açucar branco refinado era muito caro!
Lisa:você não precisa fazer isso! -disse com a voz baixa.-nós somos praticamente irmãs, nós deveríamos ser irmãs de verdade! Se meu irmão Féliz tivesse algo na cabeça.

-Rosé maneou a cabeça, ela tinha parado se sonhar com Félix muitos anos atrás. Quando se separaram e não queria se sentir devedora dele.

Rosé:eu vou pagar! -insistiu. -o erro foi meu, eu mesma deveria ter feito isso. -mas estava com pressa, e agora se atrasaria para o trabalho na Touro & Flor... Aquele dia ficava cada vez pior!

-Lisa parecia angustiada, dividida entre a necessidade de faturar e o desejo de ajudar uma amiga.
-num canto, Jennie finalmente se deu conta das consequências se seu erro.

Jennie:eu ponho de volta! -ela disse retirando o material do barril de açucar e jogando no de alúmen molhando tudo com suas lágrimas.
Rosé:eu posso consertar, está tudo bem querida! -se aproximou da irmã e retirou com delicadeza a medida de lata da mão da irmã... -pode cobrar! -disse para Lisa com firmeza.-eu acho que tenho algum crédito no livro-caixa! -ela não apenas achava que tinha crédito, ela sabia que tinha.

-várias páginas depois da conta da família Park, havia uma entrada singela marcada apenas como Rosé que exibia o balanço exato de 3152,15 wons, 238,35 lenes (dinheiro japonês) e 8,83 remimbi (dinheiro chinês). Ao longo dos últimos anos ela guardou e economizou cada moeda que pôde! Confiando a guarda no livro-caixa de Lisa.
-aquela é a coisa mais próxima de uma conta bancária que uma atendente de taverna como ela podia ter. Rosé vinha economizando para o melhor para ela e para a irmã, economizando para algum dia.

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Amores só para falar que eu não estou entendendo nadaa sobre algumas coisas da fic kkkkkkkkkkkk. Eu peguei um livro e achei interessante esse livro ser transformado em fic, até por que o jeito da escrita do livro é beem diferente do meu haha. Mas eu espero muitoo que vocês estejam gostando e podem ficar tranquilos que o esposa de mentirinha vai continuar!! Eu estou escrevendo essa fic para depois que acabar esposa de mentirinha eu já esteja escrevendo mais alguma coisa haha.
Beijoos😘
Amo vocês❤

Uma duquesa qualquerWhere stories live. Discover now