05 | flashback

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FLASHBACK

As horas passavam e passavam, e mesmo assim, Eliza e George continuavam ali, presos um no corpo do outro. Albert tinha mais uma dose de tequila em mãos, enquanto as duas mãos de Russell estavam posicionadas nos quadris dela, os apertando com força como se Eliza fosse simplesmente fugir dali.

Uma música de batida forte começou a tocar na boate. As luzes azuis e roxas estavam mais fortes do que em qualquer outro momento, e para o casal, o ápice do local foi ali. Os lábios macios de George desceram em contato com a pele sensível do pescoço de Eliza, que suspirou, levantando as mãos afim de conseguir tocar na cabeça do cara que estava dançando atrás dela.

O erro foi Eliza ter virado para frente. A garota com ascendência indiana deu de cara com um par de olhos safira famintos, flamejantes e cheios de desejo. Mesmo assim, Eliza Albert foi para a guerra. Agarrou o pescoço de George, o trazendo até a sua boca. Em seguida, as mãos dele viajou pela lateral do corpo dela.

Só que um pequeno detalhe perturbou Eliza: eles ainda estavam no meio da boate. E mesmo que o quase-sexo estivesse bom, eles precisavam sair dali urgentemente.

— Precisamos sair daqui. — Eliza diz, com a língua embolada na própria boca. A inglesa vira o último shot de tequila na boca, e em seguida, já é recebida aos beijos por George.

— Você sabe onde nós estamos? — Em um sussurro manhoso, George pergunta. Eliza praticamente ronrona, se escorando no corpo do mais velho. — Estamos na boate do Paris de Monte-Carlo.

Um sorriso travesso aparece nos lábios vermelhos e bem desenhados de Eliza Albert. Acompanhada de George Russell, ela atravessa o perímetro daquela parte do hotel, até começar a andar para o prédio principal.

A cena era engraçada: O vestido de Albert estava amassado, e a boca de George estava totalmente manchada de vermelho. No corredor, não foi diferente. Eliza foi prensada com tanta força na parede pelo corpo de George que soltou um grito agudo, muito mais parecido com um gemido.

Em resposta, Russell passou o dedão pelo lábio inferior da mais baixa, totalmente maluco para ter o corpo dela. Então o que ele fez foi exatamente isso: pegar a chave eletrônica do quarto e entrar o mais rápido possível ali.

—Deixa que eu faço isso. — Ela diz, sem desgrudar os lábios dos de George. Leva as mãos até os ombros do piloto e tira o blazer, levando os dedos ágeis até a gravata dele e começando a tira-la.

Enquanto isso, os dedos de George elevam o vestido de Eliza, o jogando longe dali. Em resposta aos toques que recebe, a morena arranha de leve o abdomem do mais alto, o levando a loucura. Agora, neste momento, a calça de George já estava apertada demais.

E Eliza notou isso, quando olhou para baixo e viu o grande volume na calça social. Ela levou suas mãos até o tecido, e seus lábios até  a boca de George, o beijando fogosamente logo depois. O ingles suspirou pesado, mas não deixou com que ela se abaixasse.

Em vez disso, jogou o corpo praticamente nu da garota nos lençóis brancos. Eliza gemeu quando sentiu o contato da calça de George com a sua pele debaixo da lingerie que ela usava. Russell ficou de joelho na frente de Eliza, começando a desabotoar o seu cinto, e em seguida, a calça. O olhar de Eliza se perdeu, e finalmente, ambos já estavam completamente nus.

O pacote laminado ainda apareceu quando George ainda estava ajoelhado. Depois de se proteger, deitou seu corpo em cima do de Albert, se posicionando na sua entrada. A inglesa segurou os lençóis ao seu lado, se forçando ao máximo para não gritar.

Equanto isso, ele começou a se movimentar lentamente. O quarto estava um breu, mas mesmo assim, ela ainda conseguia ver seus olhos, e focalizar tudo o que sentia bem ali.

A garota pesou a cabeça para trás quando sentiu ele indo cada vez mais fundo. Em resposta, as mãos de George subiram para o seu pescoço, o segurando com gentileza, enquanto o mesmo ainda se movimentava dentro dela.

— Voce gosta desse jeito? — Ele pergunta, em uma calmaria. Eliza se força para não revirar os olhos. Aquilo estava matando ela de ansiedade.

— Eu preciso que voce vá mais rápido, George. — A morena praticamente implorou, com uma voz manhosa. Em resposta, Russell segurou as pernas de Eliza e tentou dar suas melhores investidas.

Russell pendeu sua cabeça para baixo, afim de beijar os lábios ainda um pouco vermelhos de Eliza. O que seria um pequeno beijo se tornou em uma guerra de línguas, os dois travando sua própria batalha um com o outro.

A morena pegou as mãos de George e as levou até seu seio, as fazendo apertar em volta do mesmo. Um suspiro cansado saiu dos lábios do louro, que foi jogado na cama no mesmo instante.

Eliza escalou as pernas compridas de George Russell, se posicionando no devido lugar onde estaria. As mãos do inglês foram de encontro com o quadril dela, o apertando com força. A cabeça pendeu para trás e um filete de prazer sai da boca dele.

Vendo que depois de alguns minutos ali ela já se sente cansada, a deita na cama de lado. Na conchinha maior, George a penetra, fazendo a asiática de descendência soltar um pequeno grito.

Os braços fortes do mais alto envolvem o corpo de Eliza, cruzando as mãos com ela. George suspirava pensado ao mesmo momento que Albert gemia alto. Uma música perfeita aos ouvidos do Inglês.

— Preciso que você continue assim. — Ela diz, com uma voz arrastada. As mãos de Russell cravam no quadril dela e ele vai cada vez mais fundo. Em resposta, Eliza solta um gemido arrastado pela boca.

Os braços de George abraçaram o corpo da inglesa mais forte. Ela suspirou, e sentiu seu ápice de prazer vindo. Percebendo isso, George foi mais rápido, facilitando a chegada do orgasmo da moça.

Em resposta, ele suspira avidamente e tem o seu algumas estocadas depois. Os dois ainda permanecem na mesma posição que estavam, nenhum se atrevendo a sair dali.

— Não vamos lembrar de nada disso amanhã. — Com a língua embolada por causa do álcool e do sexo, Eliza responde.

— Então devemos deixar registrado.

George se levanta da cama animado. Acha seu celular jogado no chão e volta para o colchão, jogando a camisinha no colchão antes.

— Sorri. — Ele diz, puxando o corpo de Eliza para mais perto. Os dois sorriem e tiram uma selfie. — Pronto, agora está registrado.

GOOD IN BED | GEORGE RUSSELL.Where stories live. Discover now