—Obrigada por me defender, você não precisava mas obrigada mesmo assim, eu não conseguiria falar assim com ela.

—Eu só disse a verdade não precisa me agradecer, deixar sua mãe brava foi um prazer.

—Fiquei esperando você me dar sinal verde pra poder bater no Matteo também mas você não deu.

—Não queria causar uma má impressão com meu sogrão mandando a filha dele socar a cara do seu colega.

—Se esse era o problema então acho que ter respondido minha mãe também não causou uma boa impressão.

—Isso eu resolvo depois, ele gosta de mim, vai me perdoar - dou de ombros convencido.

—E desde quando você e meu pai ficaram tão amiguinhos assim?

—Foi em um jantar casual na minha casa, James começou a zoar sobre o time de Matteo ter perdido o jogo na noite passada, descobrimos que torcemos pro mesmo time os Lakers e aquele foi nosso primeiro assunto, depois de uns dias ele falou que tinha 1 ingresso sobrando pro jogo e eu fui com ele, depois que ganhamos fomos comemorar num bar e seu pai pagou tudo, ele me adora.

—Eu nem sabia que você gostava de basquete.

—E você acha que te massacrei aquele dia na Conway como?

—Eu nem me lembrei disso e agora que falou também me fez lembrar que você só ganhou porque eu estava bêbada!

—Aham, e também só quase me obrigou a masturbar você porque estava bêbada.

—Eu não te obriguei a nada.

—Monroe você sentou no meu colo e disse que eu tinha te deixado molhada, se eu não te masturbasse você iria me odiar.

—Então tá dizendo que fez isso por mim?

—Claro, gosto de realizar seus desejos gatinha! - digo e lhe dou uma piscada de um olho.

—Você é um babaca mesmo - diz mais pra si mesma do que pra mim.

Rio da fala repentina e dou um beijo em seu rosto, me levanto e antes de ir pro mar eu digo:

—E é por isso que você gosta de mim marrentinha!

—Onde você vai? - levanta me vendo se afastar.

Estamos em Miami Monroe, não podemos vir pra cá e simplesmente não entrar na água! - grito por conta da distância.

Corro em direção ao meu destino e mergulho na primeira onda que me atinge. Vou nadando até onde consigo prender a respiração e então volto a superfície vendo minha garota vir até mim. Quando está chegando perto para, ainda me olhando nos olhos.

—Ficou presa é? Vem até aqui.

—Não tô presa idiota só não dá pé pra mim aí e não vou ficar me esforçando nadando só pra ficar aí, venha você pra cá.

—Eu não.

—Então fique sozinho - Emma vira de costas com os braços cruzados fazendo a mesma birra de sempre. Eu até poderia fingir que me irrita mas na verdade acho fofo.

Vou até ela e pegando em sua cintura a faço virar de volta, sem tirar as mãos do lugar a puxo pra cima assim trazendo Emma para meu colo. Ela não reluta, me cerca com suas pernas e abraça meu pescoço enquanto vou mais para o fundo a segurando por suas coxas grossas.

—Fala que eu sou marrenta mas é você quem não aceita mudar de opinião nunca.

—Eu não tenho que mudar de opinião quando sei que estou certo. Mas já que pensa assim então somos um casal de marrentinhos - lhe roubo um selinho.

𝘼𝙋𝙊𝙎𝙏𝘼 | 𝐽𝑎𝑑𝑒𝑛 𝐻𝑜𝑠𝑠𝑙𝑒𝑟Kde žijí příběhy. Začni objevovat