Eduardo- Estranho isso aí em- Cruzei os braços- O que tinha dentro?

Diego- Cocaína eu acho, sei lá véi. Agora tenho que achar essa porra- Passou a mão no rosto nervoso.

Eduardo- Te ajudo cara, bora lá-Dei um toque em seu braço

Diego- Relaxa, deixa que eu faço essa parada- Se levantou- Fé aí.

Gabriel- Se cuida em palmito- Fizeram um toque e ele saiu.

Eduardo- Bora lá em casa jogar?- Me levantei e ele também.

Gabriel- Não dá, tenho que ir pra casa ajudar minhas mães.

Eduardo- Tranquilo então, to vazando- Fizemos um toque e zapei dali

...........

Cheguei na casa da Tia Helena e entrei acompanhado dos meu país. Coloquei o fardo de cerveja na mesa e fui até o quintal.

Helena- Meus Deus como você cresceu- Me abraçou- Você está tão lindo.

Eduardo- Oi Tia- Dei uma risadinha

Murilo- Fiquem a vontade, não reparem a bagunça que ainda estamos organizando as coisas- Sorriu nos abraçando

Fernanda- Onde está a Liz? Quero conhecê-la.

Helena- Está lá no quarto, vamos la- Foi puxando ela

Meu pai saiu com o Murilo e eu fiquei ali boiando, o pessoal ainda não tinha chegado. Então tirei do bolso um cigarro e acendi

Me sentei no banquinho ali e abri uma cerveja esperando os bonito, detesto atrasos. Se marcou uma hora, é para chegar na porra do hora marcada. Mas não, eles gostam de se atrasar

Eduardo- Já estava na hora né?- Joguei a bituca no cinzeiro

Danilo- Não tá na hora não, a gente se atrasou- Sentou do outro lado

Diego- Eu não tive culpa, minha mãe e minha irmã que ficaram enrolando- Estendeu a mão e lhe dei um cigarro

Eduardo- Sei- Me levantei e fui até a cozinha pegar outra cerveja.

Quando entrei esbarrei em Maia, como sempre linda e com uma cara de nervosinha.

Maia- Ah, é você- Se afastou arrumando os cabelos

Eduardo- Já faz um tempinho não é?- Cruzei os braços dando um sorrisinho

Maia- Nem notei, ficar longe de você é tão bom que nem da para ver o tempo passar- Deu um sorrisinho provocativo.

Eduardo- Eu senti a sua falta-Sorri me aproximando

Maia- Que bom pra você né- Se distanciou e tentou passar por mim

Eu a puxei pelo braço e prendi ela contra a parede, segurei seu rosto com um pouco de força fazendo seus lábios formarem um biquinho.

Eduardo- Você gosta de se fazer de difícil não é? Mas sei que está doidinha para ir parar na minha cama de novo- Digo entre os dentes

Ela bateu em meu pulso fazendo eu a soltar e me puxou com força pela camisa.

Maia-Você acha que pode fazer essa joguinho comigo?- Me encarou e deu risada- Eu não vou cair na sua de novo.

Eduardo- Não tem joguinho- Apoiei minhas mãos na parede atrás dela- Eu gosto de você? Você não vê? Você não percebe?

Segurei seus pulsos e aproximei meu corpo do seu deixando ela encurralada na parede.

Eduardo- Pode negar o quanto quiser, eu não vou desistir até você ser minha- Sussurro contra seus lábios

Soltei seus pulsos e me afastei com ela ainda me encarando, ouvi passos atrás de mim e minha mãe pareceu.

Maia saiu dali e eu peguei a cerveja fingindo que estava tudo bem. Voltei para o quintal e me sentei

_Mensagem On_

Número Privado: O que você me deu não foi o suficiente, preciso de mais.

Eduardo: Eu te entreguei um maço inteiro de cocaína, como pode querer mais?

Número Privado: Não importa, preciso de mais.

Eduardo- Eu não posso te dar mais nada, eles vão desconfiar

Número Privado: Se vira caralho, faz a porra que eu to mandando.

_Mensagem Off_

Suspirei fundo guardando meu celular e peguei de cima da mesa um saquinho com pó e despejei ali, cheirei tudo de uma vez jogando minha cabeça para trás.

Gabriel- Vai com calma aí carai- Puxou o saquinho

Helena- Pessoal essa é minha filha Helena- Parou na porta e todos a olharam.

Liz- Oi gente- Sorriu acenando.

Rauan- Aí caramba- Se levantou com a roupa molhada após derrubar o refrigerante na mesa

Danilo- Tá perdido aí meu filho?- Começou a rir

Henrique- Nunca viu uma mulher não?- Riu

Rauan- Vão se fuder, bati a mão sem querer- Retrucou

Levantei sem dar atenção ao que eles estavam falando e entrei na casa, realmente cheirei demais. Agora meu nariz está sangrando

Entrei no banheiro e lavei o rosto, me olhei no espelho e fiquei pensando no quanto eu to ferrado.

Eduardo- Você é um burro- Digo pra mim mesmo.

A porta se abriu e eu tentei fechar mas era Maia impedindo. Olhei para ela confuso

Eduardo- O que esta fazendo?- Perguntei ainda sem entender.

Ela fechou a porta e trancou, veio ate mim e sua mão segurou em minha nuca. Se ergueu um pouco e me beijou

Senti o calor do seu corpo e a intensidade que ela me beijava, minhas mãos foram para sua coxa e a puxei sentando a mesma em cima da pia. Ela tirou minha camisa jogando a mesma no chão e voltou a me beijar

A fúria com seu sua boca dominava a minha era inexplicável, sua língua tocava a minha com necessidade.

Isso era a única coisa que fazia eu esquecer todo o resto e sentir como se mais nada existisse. Mesmo sabendo que ela não gosta tanto de mim como eu gosto dela

Mas isso é melhor assim, talvez ela não sofra tanto quando eu for pego.

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_Beijos da Isa_

Crias do AlemãoWhere stories live. Discover now