Capítulo 06

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Os corredores já estava em seus lugares. Um alto barulho de motor tomou conta do lugar.

Peter saiu com vantagem.

"Três carros correndo. Está disputa está acirrada." - falou Raven animada e seu celular tocou momento depois. Ela murmurou algumas coisas no celular e depois desligou.

"Algo importante?" - perguntei.

"Sim, meu vizinho que é meu carona falou que temos que ir embora."

"Sério, por que?"

"A mãe ele está passando mal." - ela se levantou. "Quer vim com a gente? Você dorme lá em casa."

"Gostaria, mas Peter vai fica preocupado se não me vê aqui quando volta."

"Então tá. A gente marcar de sair qualquer dia desses." - ela me abraçou. " Tome cuidado."

"Pode deixar." - dei um sorriso e ela retribuiu saindo de pressa.

A atenção de todos estava na linha de chegada. Mas o cara do meu lado olhava para mim.

"Ficou sozinha?" - perguntou.

"Não." - respondi desviando o olhar.

"Não estou vendo ninguém com você, então está sozinha." - afirmou ele.

"Meu namorado está na corrida." - menti.

"Qual deles?"

"Isso não te importo. Se não percebeu, eu não estou afim de conversa."

Altos gritos de comemoração foram ouvidos.
As pessoas gritava e pulava em comemoração, para o ganhador da corrida. E não foi Peter, e sim Caleb.

" Eu também não estou afim de conversa, quero outras coisas."

"Foda-se você." - me levantei e ele segurou em meu pulso. "Me solta." - me exaltei.

Do nada todas as pessoas começou a correr. Virou um vai e vem de pessoas, e eu estava sem entende absolutamente nada, e fiquei parada. No mesmo lugar.
O homem que estava me perturbando não estava mais lá.

"Sujou, polícia caralho, polícia." - gritou um homem forte tatuado.

Nesse momento eu caí na real.
A polícia chegou na corrida ilegal, e agora, eu corre, ou fico parada e me ferro.

Então decidi correr na direção oposta de todo mundo, não queria se pega em grupo.
Em vez de correr em direção a cidade igual todo mundo, e decidi segui pela entrada de terra, vazia e sombria.

Em nenhum momento eu achei Peter. Ele tinha sumido em meio as pessoas. E agora eu estava sozinha, em meio as pessoas desconhecidas, em um lugar desconhecido e fugindo da polícia pela primeira vez na vida. Que maravilha!

Corri, o mais rápido de puder e o mais longe possível, mas ainda ouvia a barulho alto das sirene.

Parei um momento para respirar. Coloquei a mão sobre o joelho e tentei recupera o fôlego.

Lembrei do meu celular e peguei ele aliviada, iria pedir um Uber. Iria, se tivesse algum sinal dessa estrada de terra.

A primeira casa que eu vi, parecia um casseibro. Paredes rachadas e sem nenhum luz acessa. Pelo jeito ninguém mora ali.

A próxima casa ficava a metros daqui.
Era tudo muito estranho e grande.

Na estrada não havia postes de luz, e apenas a lua iluminava.
E eu me perguntei pela décima vez o porque escolhi aquela estrada digna de um filme de terror.
Eu realmente sou uma sem noção. Mil vezes sem noção.

PerdiçãoWhere stories live. Discover now