Capítulo 3 - Luigi

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Outra batida na porta. De novo eu não respondo. Minha mão vai cada vez mais rápido, subindo e descendo no meu membro. Suspiro em satisfação.

A porta do meu quarto é aberta. Quem entra sem abrir? Se for um dos sentinelas ele vai morrer.

Olho para ver quem é. Marcus, o novo médico. Esse menino não tem educação não?

Ele me olha chocado, seu rosto ruboriza. Eu não faço nada já que eu estou no MEU quarto. Despois de alguns segundo dele me olhar chocado, ele sai do quarto.

Continuo os movimentos no meu membro até chegar no meu ápice de prazer e meu liquido se derrama sobre a minha barriga. Meu corpo está levemente suado. Tento me levantar e me limpar.

Depois de ter me higienizado rapidamente, volto ao meu trabalho. Pego o meu computador — que está na cômoda ao meu lado —, ligo ele e começo a olhar alguns carregamentos de armas novas que estão chegando. Tento ao máximo me concentrar, mas por algum motivo minha cabeça dispersa para outros lugares.

                                                                                   ***

Horas já se passaram desde que Marcus me viu em momentos não muito apropriados. Minha cabeça não consegue pensar em outra coisa, não sei por que, já se passaram tanto tempo.

Resolvo que vou chamar Marcus para conversar, não quero fofocas — provavelmente pelo que eu vi de Marcus ele me parece ser fechado e não ter nenhum amigo nesta casa, mas é melhor prevenir.

— George. — Grito de dentro do meu quarto. Imediatamente a porta do meu quarto é aberta.

— Pois não, senhor? — Ele fala.

— Eu quero falar com o médico, traga-o aqui. — Digo rude.

— É para já senhor.

Depois de poucos minutos ouço uma batida na porta.

— Pode entrar. — Autorizo. Tento me posicionar melhor na cama, fecho meus olhos por cota da dor que se instala em meu corpo.

A porta é aberta e George e Marcus entram, em poucos segundos meu sentinela já sai do quarto novamente.

Olho fixamente para o médico em minha frente, ele está como sempre — uma calça não muito apertada em suas coxas em tamanho razoável, nem muito grande e nem muito pequena. Ele veste uma blusa grossa branca que tem uma manga longa. O médico também usa o seu jaleco de sempre e está com sua maleta que leva os medicamentos que ele utiliza em mim.

— Me desculpe não ter tratados dos ferimentos antes, não queria te interromper. — Marcus comenta, claramente envergonhado com a situação, tem total certeza pois suas maçãs dos rostos, gordinhas, estão vermelhas e ele evita olhar para mim. Não fala nada apenas o observo, ele chega perto de mim e tira alguns matérias.

Como estou com uma calça moletom — o que normalmente acontece —, ele vai ter que tirar minha calça para poder tratar da minha perna. Marcus me olha por alguns segundos.

— Pode tirar. — Eu confirmo para ele. O médico segura na barra da minha calça e com muita dificuldade pois estou sentado.

Ele começa a tirar — com minha ajuda — a calça, suas pequenas mãos tremem. Enfim ele consegue tirar a calça. Tira o curativo e começa a mexer, não presto atenção já que estou focado na janela do meu quarto, que mostra o quão bonita está a noite.

— Pode doer um pouco. — Marcus sussurra para mim. Sinto algo molhado em minha perna e logo a ardência surgi. Jogo minha cabeça para trás, fecho meus olhos e solto um gemido forte.

— Cazzo, isso arde muito. — Xingo e ele me olha assustado.

— Desculpa, mas é necessário. — O médico olha rapidamente para minha expressão de dor. — Já poderei tirar os pontos da perna, está cicatrizando bem. — Confirmo com a cabeça.

A dor vai cada vez melhorando.

— Eu vou precisar que voc... o senhor tire a camisa. — Fala se corrigindo. Não gosto que as pessoas me chamem de "você", não meus funcionários, mas dessa vez não liguei. Tiro minha camisa e ele chega próximo de mim. Ele faz o mesmo processo no meu braço e novamente a dor.

Marcus termina de fazer o seu trabalho, e vai se retirando do local.

— Eu quero conversar com você. — Afirmo rude. Ele me olha assustado novamente. Cazzo, ele fica assustado com tudo. — Sobre o que aconteceu hoje, se alguém souber que você viu, você vai estar morto, e eu não estou brincado. E outra coisa, aprenda a ser educado e bater na porta.

— Mas senhor eu entrei por que eu ache... — Ele não consegue terminar de falar pois eu o interrompo.

— Já pode sair.  

Um mafioso para chamar de meu - Trilogia dos Gerevinni (Livro 2)Where stories live. Discover now