personagens e prólogo

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Toni POV

- Cherry! Cherry! Amor...perai, CHERYL NÃO! CHERRYY NÃO VAAAAI! - Você deve estar pensando ser vergonhoso uma mulher adulta e casada, com filhos, estar agarrada a perna da esposa enquanto ela se direciona para porta tentando sair.

- Tee...eu...preciso ir, da pra você soltar a minha perna?! Nem os nossos filhos estão choramingando! - Cheryl tentava a todo custo soltar sua perna do meu aperto, ela estava me arrastando pelo chão andando enquanto eu não queria de jeito nenhum soltar.

- Amor vamos conversar, por favor! Não vai Cherry! Por favooooorrr! - Choraminguei igual uma criança, Cheryl se abaixou e me ajudou a levantar ajeitando meu cabelo e minha blusa amarrotada, logo em seguida ela ajeito seu blazer e sua calsa social que eu estava agarrada a poucos minutos atrás.

Bom o que acontece é que minha esposa vai viajar a trabalho por 3 semanas, 3 SEMANAS! E eu vou ter que cuidar dos nossos 4 filhos sozinha!

- Crianças! Venham aqui.- Nossos filhos imediatamente vieram mais a frente ficando do meu lado, eu cruzei os braços fazendo um bico enorme enquanto Cheryl se direcionavan a nossa filha mais velha.

- Kathe, por favor não deixa sua mãe queimar a casa okay? - Abri a boca indignada olhando Cheryl e Kathe sorrirem divertidas uma pra outra. Tá, a Kathe poderia até mesmo ser um pouco mais responsável que eu, mesmo com somente 15 anos, mais eu não seria capaz de colocar fogo na casa, só por que uma vez eu tentei fazer biscoitos e eles queimaram, isso não significava que eu poderia queimar tudo não é?

- Pode deixar mama! - Estreitei meus olhos para a pestinha adolescente que sorriu com a língua entre os dentes, realmente ela era a cara de Cheryl, as duas deram um abraço apertado, enquanto eu observava minha filha com uma carinha malandra .

Mais quem disse que Kathe não podia ser uma verdadeira peste quando queria? Me lembro bem desse dia...

- KATHERINE MARJORIE BLOSSOM-TOPAZ! EU NÃO VOU REPETIR DE NOVO! ABAIXA ESSE SOM AGORA! - observava Cheryl bater na porta do quarto de nossa filha repetidas vezes de forma bruta. Eu me esforçava o máximo para não rir, já que Minha esposa estava com o cabelo bagunçado e a cara de sono.

- Amor desse jeito ela não vai abrir! - segurei em seus - ombros recebendo um olhar fuzilante de Cheryl.

- Eu só quero tirar a droga de um cochilo mais essa garota não deixa! KATHERINE ABRE A PORTA! - suspirei e entrei na frente de Cheryl vendo ela ficar confusa, destranquei a porta que se encontrava aberta e Cheryl tombou a cabeça para o lado com a expressão confusa.

- MÃE?! MAMA?!- Kathe arregalou os olhos segurando sua guitarra sentada na cama.- Por que não bateram?

- Eu já estava a uma hora batendo! Mais você com esse som dessa guitarra nas alturas não ouviu, não é mesmo?! - Cheryl cruzou os braços impaciente e batendo o pé.

- Ah mama não exagera! Você que deve tá ficando surda por que está ficando velha.

- O QUE?! - Segurei Cheryl por trás a impedindo de voar no pescoço de nossa filha enquanto Kathe sorria e piscava
pra mim, essa garota não tem jeito mesmo.

- E você meu mini homem! Comporte-se! Nada de colocar laxante na comida da mamãe! - Agora Cheryl falava com Jack de 7 anos, esse era o supremo das pestinha, acho que nem o Dennis o pimentinha chegava perto desse garoto.

- Okay mama! Eu vou colocar no suco então! - Ele saiu correndo não deixando que Cheryl o reeprendesse, enquanto eu começava rir mesmo que ele fosse aprontar essa comigo...de novo.

Uma mãe em apuros Where stories live. Discover now